12.30.2008

Para Além... Da Costa Norte...


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Para Além... Da Costa Norte...



...Novo Projecto De Energia
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Das Ondas...



Parceria luso-espanhola investe 12 milhões em São Pedro de Moel
O grupo FDO anunciou, hoje, que vai avançar, em parceria com a Hidroflot, com um projecto de energia de ondas de 4 megawatts (MW) em São Pedro de Moel num investimento de cerca de 12 milhões de euros. Um comunicado do grupo, com sede em Braga, dá conta da assinatura, através da participada Urbancraft, de uma parceria com a espanhola Hidroflot para desenvolver parques de energia das ondas em Portugal. (Lusa/siconline)


"O primeiro projecto resultante desta parceria - um módulo inicial de 4 MW, num investimento que ronda os 12 milhões de euros - deverá ser instalado na zona piloto agora criada pelo Governo, situada ao largo de São Pedro de Moel, entre os portos de Peniche e Figueira da Foz", refere a empresa. O módulo será englobado numa área de 320 quilómetros quadrados, a partir dos 30 metros de profundidade e até aos 90 metros, acrescenta. A zona piloto de São Pedro de Moel vai ter uma potência instalada total de 80 MW, prevendo-se que posteriormente chegue aos 250 MW. No comunicado, a Urbancraft afirma que pretende acrescentar valor à empresa e participar activamente no desenvolvimento de um "cluster" nesta área através da parceria com a Hidroflot, empresa de engenharia ligada às energias renováveis, com sede em Barcelona. A empresa considera que a energia das ondas é uma das energias do futuro e que Portugal apresenta condições muito favoráveis para se tornar uma referência nesta energia. O Grupo FDO, fundado em 1980, tem como principais áreas de negócio os sectores da Construção Civil e Obras Públicas, Promoção Imobiliária, Centros Comerciais, Hotelaria, Serviços e Parques de Estacionamento, Ambiente e Energia.



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12.28.2008

Para Além... Das Intolerâncias...



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Para Além... Das Intolerâncias...

... País Exemplar Na Integração
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Religiosa...


Religiões:

Portugal é um país exemplar no que diz respeito à integração da comunidade islâmica, defenderam hoje vários especialistas numa conferência sobre o "Islão e a Cidadania", organizada pelo Centro Português de Estudos Árabes-Pulaar e Cultura Islâmica.

Comunidade muçulmana sente-se integrada no país
"Portugal é uma arca de Noé, as pessoas estão integradas, as comunidades estão integradas e acho que a política de integração é uma política correcta. Não vejo que haja problemas de integração do muçulmano e do estrangeiro em Portugal", defendeu Raúl Braga Pires, investigador do Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto, em declarações à Lusa, à margem da conferência, que decorre durante o dia de hoje no auditório da Câmara Municipal de Almada. O presidente do Centro Português de Estudos Árabes-Pulaar e Cultura Islâmica, por seu lado, lembrou que "noutros países europeus se ouve falar de conflitos e de grandes problemas entre etnias ou entre religiões, nomeadamente entre a religião islâmica e outras religiões". Situação que, no entender de Bubacar Baldé, não acontece em Portugal. "Aqui em Portugal, da experiência que eu tenho, não há nenhuma pessoa que tenha sido agredida ou pressionada ou a quem tenham dito uma palavra má por ser muçulmano", afirmou. Aliás, para Bubacar Baldé, em Portugal passa-se exactamente o oposto. "O Governo português e as instituições portuguesas estão a apoiar os muçulmanos para poderem gozar os seus direitos cívicos e religiosos aqui em Portugal". O que o presidente do Centro Português de Estudos Árabes-Pulaar e Cultura Islâmica explica com a relação histórica e geográfica que Portugal tem com o mundo islâmico. "Desde o século VII que o Islão entrou aqui em Portugal e Portugal foi porta de entrada do Islão na Europa através de Gibraltar para a Espanha e toda esta zona chamava-se Andaluz", lembrou. "Desde essa altura há uma grande mistura e a cultura portuguesa, mesmo a fisionomia portuguesa, tem sangue árabe e muçulmano", acrescentou, sublinhando ainda que "na língua portuguesa há muitas palavras que são islâmicas".
Também presente na conferência, o professor da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, António Mendes, convidado para discursar sobre o "Cristianismo e a Cidadania", defendeu que Islão e Cristianismo, em Portugal, podem não ter ainda a relação "que deviam ter", mas "têm uma boa relação". "As grandes religiões têm todas o mesmo objectivo, são é caminhos diferentes para chegar ao mesmo sítio. O importante é ultrapassar divergências e chegarmos à conclusão que queremos todos a mesma coisa, que é criar um mundo mais harmonioso, mais fraterno e equilibrado e criarmos uma cultura de paz", rematou António Mendes. (Com Lusa/siconline)


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12.23.2008

Para Além... Do "Prémio Camões"...




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Para Além... Do "Prémio Camões"...


...Prémio Clube Literário do Porto...


O escritor António Lobo Antunes foi distinguido com o Prémio Clube Literário do Porto, com um valor pecuniário de 25.000 euros. (Lusa/siconline)

Esta é a quarta edição do prémio, que nas anteriores distinguiu os escritores Mário Cláudio, Armando Baptista Bastos e Miguel Sousa Tavares. O prémio será entregue ao escritor no sábado, pelas 22h00, na sede do Clube, á Rua Nova da Alfândega. "O prémio anual do Clube Literário do Porto é atribuído nos termos do respectivo regulamento, por concurso de ideias e sugestões, visando galardoar o autor que mais criatividade teve na narrativa e ficção", segundo nota da instituição portuense. Lobo Antunes recebeu no mês passado, na cidade mexicana de Guadalajara, o Prémio Literatura em Línguas Romances 2008, no âmbito da XXII Feira Internacional do Livro. Distinguido com o Prémio Camões em 2008, Lobo Antunes, afirmou recentemente, numa tertúlia literária, que escrever é a sua "razão de viver", "alegria", "sina", "escolha" e afirmou-se "assombrado" com pessoas que escrevem livros em dois meses. "Escrever é a minha razão de viver, a minha alegria, a minha sina, o que eu escolhi quando tinha 5 anos", disse o autor de "Memória de Elefante" (1979) e "Fado Alexandrino", entre outros títulos.
"O arquipélago da insónia" é o seu mais recente romance.



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12.21.2008

Para Além...Do Já Conhecido....



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Para Além...
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Do Já Conhecido....

...Acontecimentos Científicos Do Ano...



Science elege células estaminais e exoplanetas
A possibilidade da produção de células estaminais por reprogramação de células humanas adultas, no dese
nvolvimento de um processo descoberto em 2006, foi considerada o acontecimento científico do ano pela redacção da revista norte-americana Science. O segundo maior acontecimento científico foi a descoberta de planetas fora do Sistema Solar. (Lusa/siconline)

Entre os mais de 300 "exoplanetas" descobertos, o telescópio espacial Hubble detectou dióxido de carbono num deles, o HD 189733b, de tamanho semelhante ao de Júpiter. A descoberta foi considerada pela NASA com um grande avanço na busca de elementos de vida noutros mundos fora do Sistema Solar.


Mas o primeiro lugar foi para A possibilidade da produção de células estaminais por reprogramação de células humanas adultas. Para justificar a escolha, a Science explica que ela "augura novos avanços da Medicina que poderão salvar vidas". Domingos Henrique, chefe da Unidade de Biologia do Desenvolvimento do Instituto de Medicina Molecular (IMM) da Faculdade de medicina da Universidade de Lisboa, considerou a descoberta do mecanismo de produção das IPS tão importante "que não faltará muito tempo para que o seu autor, o japonês Shinya Yamanaka, ganhe um Prémio Nobel". "A descoberta das IPS representa uma revolução, porque significa a possibilidade de reprogramar as células somáticas diferenciadas, que já não se dividem, de modo a voltar a obter células estaminais embrionárias", explicou Domingos Henrique. No desenvolvimento desta investigação, cientistas do Instituto Whitehead, nos Estados Unidos, anunciaram já este mês ter conseguido simplificar a criação destas células pluripotentes ao reduzirem de quatro para um o número de vírus usados no processo de reprogramação. Anteriormente eram precisos quatro vírus separados para transferir genes para o ADN das células, sendo que, uma vez activados, são esses genes que fazem passar as células do seu estado adulto, diferenciado, para o de células do tipo embrionário. Por terem a mesma capacidade de diferenciação das embrionárias, estas células poderão no futuro ser usadas para tratar doenças como a de Parkinson e a diabetes de tipo 1. O estudo das células IPS teve início em 2006 quando cientistas da Universidade de Quioto, no Japão, liderados por Shinya Yamanaka, anunciaram a reprogramação de células da pele do ratinho em células muito semelhantes a células estaminiais embrionárias. Posteriormente, em 2007, cientistas norte-americanos e japoneses obtiveram o mesmo resultado com células da pele humana e já este ano foi conhecido outro avanço, quando cientistas norte-americanos transformaram em IPC células da pele de doentes com esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença neurodegenerativa sem cura, tendo depois induzido a sua diferenciação em neurónios motores como os destruídos pela doença.


Outros grandes acontecimentos:


Outros importantes acontecimentos científicos do ano foram, segundo a Science, os seguintes: Ampliação dos genes do cancro: ao conseguirem sequenciar diversos tipos de células cancerígenas, incluindo do cancro do pâncreas e o glioblastoma (os mais mortais), os cientistas descobriram dezenas de mutações que geram a divisão celular e dão origem à doença.

Avanços na tecnologia do genoma: foi conhecida este ano uma série de sequenciações, desde as do genoma do mamute até ao de doentes de cancro, através de tecnologias mais rápidas e baratas do que as foram usadas no passado para determinar a sequência do genoma humano.
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O embrião em vídeo: em 2008 foi possível observar com pormenores sem precedentes a actividade das células num embrião em pleno desenvolvimento. Além disso, os investigadores registaram em vídeo e analisaram os movimentos das cerca de 16.000 células integrantes do embrião do peixe zebra a partir do primeiro dia após a concepção.

Novos materiais: os cientistas anunciaram este ano a descoberta de toda uma família de supercondutores a altas temperaturas consistentes em compostos de ferro, em vez de cobre e oxigénio.

Energia renovável a pedido do cliente: os investigadores anunciaram um novo instrumento para armazenar à escala industrial a electricidade gerada em excesso por fontes renováveis como a eólica e a solar. Trata-se de um catalizador de cobalto e fósforo que pode usar electricidade para separar o hidrogénio da água, que pode ser novamente usado para produzir energia.

O trabalho das proteínas: os bioquímicos observaram a forma como as proteínas aderem às células, alteram o seu estado metabólico e contribuem para dar forma às propriedades do tecido.



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12.19.2008

Para Além... De Território Protegido...

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Para Além... De Território
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Protegido...



...Mais Medidas Para A Preservação...


Lince Ibérico:
Cientistas propõem salvar lince ibérico recuperando diversidade genética do coelho na Península ibérica.
Cientistas portu
gueses e espanhóis propõem uma nova estratégia para salvar da extinção o lince ibérico assente na recuperação da diversidade genética do coelho, a sua principal presa, e do seu habitat natural.

A proposta é apresentada por Márcia Barbosa e colegas das universidades de Évora, Málaga e da Estação Biológica de Doana num estudo a publicar na revista científica internacional Diversity and Distribution, especializada em biogeografia da conservação. O felino mais ameaçado de extinção em todo o mundo alimentava-se até ao século passado de duas linhagens genéticas de coelho com habitat em duas zonas distintas da Península Ibérica, uma situada no nordeste e outra no sudoeste. Os dois animais surgiram aproximadamente ao mesmo tempo na península e evoluíram em conjunto ao longo do último milhão de anos, período durante o qual estabeleceram inter-relações complexas cuja preservação é agora defendida pelos cientistas. Devido a doenças, a população de coelhos do nordeste sofreu nos anos 1980 uma redução drástica que foi acompanhada por um declínio da população de linces, tendo estes passado a ficar confinados ao sudoeste, numa área que abrange Espanha e Portugal. As duas zonas geográficas são, grosso modo, separadas por uma diagonal situada entre Vigo e Múrcia, sendo que o lince foi ficando relegado à parte esquerda desta diagonal e, mais recentemente, ao sul desta área. Perante esta situação, a equipa de investigadores procurou saber se o declínio do lince seria apenas um problema de falta de coelhos ou também, como suspeitavam, de falta de diversidade desta presa. Para testar esta hipótese desenvolveram dois modelos matemáticos, um para cada espécie, em que relacionaram conjuntos de factores ambientais, como o clima e o estado dos solos, com a abundância da população. Os modelos foram depois usados para testar se a razão principal do declínio do lince eram variações ambientais ou variações nas populações de coelhos, tendo a conclusão apontado fortemente para a última hipótese. A equipa constatou também uma associação negativa entre a linhagem de coelhos do sudoeste, a única actualmente ao dispor do lince, e as condições óptimas de vida do coelho, sugerindo que esta subespécie não está a prosperar, contrariamente à do nordeste, o que compromete ainda mais a situação do lince. "Os planos de conservação actuais consistem em tentar manter ou reintroduzir o lince no sudoeste, com a ajuda de repovoamento de coelhos, mas os resultados não têm sido satisfatórios", disse à Lusa Márcia Barbosa, que durante o estudo estava a fazer o seu doutoramento na Universidade de Málaga (Espanha). "Propomos complementar isto com reintroduções de lince também em zonas mais a nordeste, de onde o lince se extinguiu há mais tempo, mas onde os coelhos hoje em dia parecem estar a dar-se melhor", afirmou. "Isso permitiria ao lince contar com toda a diversidade natural da sua presa", acrescentou. O objectivo é restabelecer as antigas inter-relações entre os dois animais, de modo a que o lince volte a contar, como no passado, com ambas as linhagens genéticas do coelho, reduzindo-se desse modo o risco de doenças ou mudanças ambientais que prejudiquem mais uma raça do que a outra. "Já é bastante arriscado para um predador limitar-se a uma só espécie de presa, mas quando o lince se viu restringido ao quadrante sudoeste da península ficou também restringido a uma das duas raças de coelho, aumentando ainda mais o risco", acrescentou a investigadora. "Vieram depois as doenças do coelho, que ainda por cima parecem ter afectado mais a raça do sudoeste, e ficou o caldo entornado", comentou. Para outro dos autores do estudo, Raimundo Real, do Departamento de Biologia Animal da Faculdade de Ciências da Universidade de Málaga, "há também que ter em conta que o coelho tem uma estratégia reprodutora muito diferente da do lince e pode recuperar depois de vários anos de declínio". "É que se durante vários anos seguidos as populações de coelho escassearem, o lince poderá extinguir-se localmente", referiu o investigador espanhol à Lusa. Associadas a este estudo estão a Estação Biológica de Doana, a Universidade de Málaga, o Imperial College de Londres e a Universidade de Évora. Márcia Barbosa participou no trabalho na Universidade de Málaga, quando estava a fazer o doutoramento, depois no Imperial College de Londres, onde faz actualmente um pós-doutoramento, e na Universidade de Évora, para onde se muda em Fevereiro. O estudo foi financiado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia espanhol, o FEDER e a Junta da Andaluzia, sendo Márcia Barbosa apoiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia. (Com Lusa/siconline)



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12.14.2008

Para Além...: Os Direitos Das Crianças...

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Para Além...: Os Direitos
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Das Crianças...



"Todas as crianças e cada uma delas têm os mesmos direitos"
UNICEF lança site para os mais pequenos, em língua portuguesa
O Fundo das Naç
ões Unidas para a Infância (UNICEF) no Brasil lançou quinta-feira um site infantil em língua portuguesa, o primeiro da organização integralmente voltado para crianças.

"Por ser o primeiro sítio infantil do UNICEF em língua portuguesa, esperamos que meninas e meninos que falam português ao redor do mundo possam também visitar o www.unicefkids.org.br para aprender sobre os seus direitos. Afinal, todas as crianças e cada uma delas têm os mesmos direitos", disse à Lusa a representante da organização no Brasil. Segundo Marie-Pierre Poirier, o UNICEF Kids poderá ser ainda um espaço seguro para que as crianças dos países de língua portuguesa se encontrem e façam novas amizades intercontinentais. O UNICEF Kids traz, de forma lúdica, informações sobre os direitos da criança e do adolescente e sobre a necessidade destes serem prioridade absoluta nas políticas públicas. A página electrónica, alegre e colorida, ensina ainda como proteger-se do HIV/Sida, como é a formação do povo brasileiro, a importância de aprender e de crescer sem violência. O site é ilustrado com fotos de crianças e adolescentes que participam de projectos apoiados pela UNICEF no Brasil. São meninos e meninas em situações reais, estudando, brincando e junto de amigos e famílias. "Quisemos mostrar crianças reais, como aquelas que visitarão o nosso sítio - meninas e meninos das mais diferentes idades, das mais diferentes etnias e regiões do Brasil, com e sem deficiência. As nossas crianças de verdade", salientou Marie-Pierre. A página apresenta ainda o trabalho da UNICEF no Brasil e no mundo e oferece jogos, desenhos para colorir, testes, vídeos, inquéritos, fóruns, curiosidades e histórias. As crianças poderão também descarregar papéis de parede e enviar cartões para a sua família e amigos. De acordo com a UNICEF, as crianças, além de aprenderem sobre os seus direitos de forma fácil e divertida, poderão expressar a sua opinião sobre questões que afectam a sua vida. "A Convenção sobre os Direitos da Criança assegura a cada menina e cada menino o direito à informação e à liberdade de expressão", sublinha a organização.



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12.10.2008

Para Além... No Centro Da Galáxia...


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Para Além... No Centro

Da Galáxia...


...Buraco Negro Gigante...


Descoberto buraco negro gigante no centro da nossa galáxia ao fim de 16 anos de pesquisa.
Foi finalmente encontrado o que se suspeitava: no centro da Via Láctea existe um buraco negro gigante que gera uma força gravitacional suficiente para manter a unidade da nossa galáxia. (Catarina Solano de Almeida_Jornalista/siconline)
Sagitário A* é o nome do enorme buraco negro a 27 mil anos-luz da Terra descoberto por investigadores do Instituto alemão Max Planck com a ajuda dos telescópios de longo alcance da Organização Europeia para a Investigação Astronómica no Hemisfério Austral (ESO), localizados no Chile. Desde 1992 que a equipa do astrónomo Reinhard Genzel perseguia o rasto de 28 jovens estrelas que orbitavam com uma precisão surpreendente no centro da Via Láctea, a galáxia a que pertence o nosso Sistema Solar. Os buracos negros do Universo são regiões com uma força gravitacional tão forte que nada – incluindo a luz – lhes consegue escapar. Têm uma massa milhões ou milhares de milhões de vezes superior à do Sol. Neste caso, este buraco tem uma massa quatro milhões superior à do nosso Sol. “O centro da galáxia é um laboratório único onde podemos estudar a gravidade, as dinâmicas estelares e a formação das estrelas”, salienta Reinhard Genzel na investigação publicada no The Astrophysical Journal. Vão ser ainda necessários anos de estudo para que os astrónomos consigam provar aquilo que suspeitam: apesar da enorme força, os buracos negros serão os responsáveis pela formação das galáxias. Não apenas da nossa, mas de todas as galáxias do Universo.



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12.09.2008

Para Além... Da Celebração Dos 60 Anos...


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Para Além... Da Celebração Dos
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60 Anos...


...Amnistia Internacional Pede
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Mais Acções..


Declaração Universal dos Direitos Humanos:
AI pede acção e não apenas celebração no 60º aniversário
A Amnistia Internacional (AI) apelou, hoje, aos governos para que o 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos - que se celebra quarta-feira - seja uma "data de acção e não apenas de celebração". A organização sedeada na capital britânica insta os governos
a proteger os direitos económicos e sociais com o mesmo vigor com que são protegidos os direitos políticos e civis. (SIConline)

Segundo a secretária-geral da organização, Irene Khan, entre as situações a exigir acção firme estão "as mortes sem sentido" de dezenas de civis nos recentes atentados terroristas em Bombaim (oeste da Índia), os milhares de desalojados pela guerra na República Democrática do Congo (RDCongo), ou na província sudanesa de Darfur (oeste), onde as populações vivem em "condições extremas". São ainda citados os casos dos palestinianos na Faixa de Gaza, e do norte do Sri Lanka, onde habita a minoria Tamil (hindu) perseguida pelo governo budista de Colombo. A AI deplora, ainda, a recessão económica global que pode empurrar muitos mais milhões de pessoas para a pobreza. De acordo com Khan, "apesar do progresso verificados em várias áreas nas últimas décadas, a injustiça, desigualdade e impunidade persistem em muitas partes do mundo", residindo o problema no facto de "os governos fazerem promessas e aprovarem leis, mas falharem no seu cumprimento".
"O contributo da DUDH é a universalidade e a indivisibilidade. Os direitos humanos são universais – todos os indivíduos nascem livres e iguais em direitos e dignidade. Os direitos humanos são indivisíveis, todos os direitos, sejam eles económicos, sociais, civis, políticos ou culturais – são igualmente importantes não existe qualquer hierarquia de direitos", sustenta Irene Khan. "Já é altura de os governos corrigirem seis décadas de falhas ao nível dos direitos humanos e do incumprimento das suas promessas", salienta o texto.


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12.07.2008

Para Além... Das Crenças Religiosas...




Para Além... Do Budismo.


...Caminho Para Uma Vida Digna...



Budismo: meditação, generosidade e cinco princípios básicos fazem o caminho para «uma vida digna»
O caminho para «uma vida digna» faz-se através da meditação, da generosidade para com todos os seres vivos e do cumprimento de cinco regras, para sentir que vida foi uma bênção, ensinou hoje um monge budista em Lisboa
Ajahn Vajiro, membro da comunidade monástica de Amaravati, na Tailândia, veio a Portugal tentar ensinar aquilo que para ele são os princípios básicos da doutrina budista numa conferência sobre «Uma vida digna», iniciativa organizada pela Fundação Maitreya e enquadrada na Festa da Tailândia que o Museu do Oriente leva a cabo durante o mês de Dezembro.
Para este monge budista nascido em Kuala Lumpur, na Malásia, ser generoso é essencial e praticar a generosidade deve ser o primeiro passo na busca por uma «vida digna».«Sejam generosos, pratiquem a generosidade porque uma das coisas mais maravilhosas é que qualquer acto de generosidade, mesmo para com um insecto, é um benefício para nós próprios», defendeu Ajahn Vajiro.

Por outro lado, recomenda «vivamente» a meditação, parte importante na educação budista e que Ajahn Vajiro entende ser um acto natural de todos os seres humanos.«É uma forma de encontrarmos uma maneira de nos protegermos a nós próprios para conseguirmos explorar o nosso universo particular sem termos medo», defendeu.
Perante uma plateia com algumas dezenas de pessoas, o monge budista enunciou depois cinco princípios básicos que devem conduzir todas as vidas: Não matar, não tirar nada que não nos tenha sido dado, não usar a sexualidade como uma forma de exploração, condenando o adultério ou a pedofilia, não mentir e não tomar substâncias «intoxicantes» como o álcool ou drogas.«Estou a falar de um treino, não se trata de pecados porque quando treinamos admitimos que cometemos erros. Só as pessoas estúpidas é que pensam que não cometem erros. Quando começamos a ser um bocadinho inteligentes admitimos que erramos e depois tentamos parar de fazer erros e aí tentamos aprender com os erros dos outros», defendeu.
No final, Ajahn Vajiro explicou que o objectivo final é sentir que a vida não foi um desperdício, mas antes uma bênção não só para quem segue os princípios, mas também para as pessoas que o rodeiam.


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12.06.2008

Para Além... De Leis Marciais...


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Para Além... De Leis Marciais...

...Nova Esperança...




Dalai Lama, líder espiritual do Tibete, reúne-se com Sarkozy:
Os seguidores do Dalai Lama consideram que a reunião prevista para este sábado entre o líder espiritual do Tibete e o chefe do Estado francês, Nicolas Sarkozy, representa um sinal "muito forte" para todos os tibetanos. (Lusa/siconline)
É a primeira vez que um presidente da França recebe publicamente o Dalai Lama", afirmou um dos seus representantes, Wangpo Bashi, em declarações à cadeia de rádio France Info. A reunião, prevista para Varsóvia, capital da Polónia, "será um sinal muito forte para os tibetanos, para nossos compatriotas que lutam (...) desde há muito tempo", sublinhou Bashi. Sarkozy e o Dalai Lama assistem, em Varsóvia, ao 25º aniversário da premiação de Lech Walesa com o Nobel da Paz. O representante do Dalai Lama adiantou que seu líder insistirá, na reunião com Sarkozy, na questão dos Direitos Humanos e sobre tudo o que se refira ao Tibet, onde vigora uma "lei marcial" imposta pelas autoridades chinesas. A decisão de Sarkozy em reunir-se com o Dalai Lama provocou uma reacção imediata de Pequim, que suspendeu a uma reunião com a União Europeia - da qual a França tem actualmente a presidência - que deveria ter acontecido a 01 de Dezembro, em Lyon.
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12.05.2008

Para Além... De sermos Iguais...


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Para Além... De Sermos Iguais...

..."Ser Diferente É Bom"...


Literatura infantil “Ser diferente é bom” nas livrarias este sábado.
A escritora Sónia Pessoa é a autora do livro infantil "Ser diferente é bom", o primeiro de uma colecção que aborda a diferença como "uma mais valia num mundo, onde a diversidade nos rodeia", afirmou a autora à Lusa. (Lusa/siconline)

A diversidade cultural e até a homossexualidade são temas focados neste primeiro livro que será apresentado dia 6 de Dezembro, na FNAC-Alfragide e que, de acordo com Sónia Pessoa, "nasceu da vontade de realizar um sonho e do desejo de mudar o mundo através das crianças". "Por isso, para mim escrever sobre a Maria que tem dois papás, o Pedro que tem um papá e uma mamã, ou um menino que veio da Roménia para um país que não conhece à procura de um futuro melhor, faz todo o sentido", afirmou. "Ser diferente é bom" é a primeira de algumas histórias que Sónia Pessoa escreveu sobre ser diferente. "O objectivo destas histórias, para além de encantar (porque não deixam de ser histórias também de encantar) é ensinar às nossas crianças e aos pais que cada vez mais vivemos num mundo onde a diversidade nos enriquece como seres humanos e devemos, por isso, respeitá-la". Entende a autora que, "mais importante do que ensinar-lhes que somos todos iguais, é ensinar-lhes que somos todos diferentes e só temos a ganhar com isso. São as diferenças que nos distinguem uns dos outros, e que nos ensinam que o outro não é melhor ou pior que eu, só diferente, e isso é bom". "Ensinar estes valores do amor, da verdade, da segurança ou da diferença, deve ser feito quando eles são crianças, pois é nessa altura que para eles ser branco, preto, amarelo ou vermelho não faz, na verdade, diferença nenhuma, desde que sejam amados como têm o direito de o ser", acrescentou.
O livro tem o prefácio da psicóloga Gabriela Moita. Sónia Pessoa nasceu no Porto, em 1969. Em 1988 ingressou na Escola Superior de Jornalismo onde tirou o Curso Superior de Comunicação Social. Foi técnica-operadora de rádio na Rádio Placard no Porto, mas a paixão pelas letras levaram-na num rumo diferente e, em 1991, integrou a equipa da redacção do Jornal Público, da mesma cidade. A paixão pela escrita esteve sempre presente na sua vida, mas só em 2005 cumpriu o desejo de escrever um livro "Ser diferente é bom", editada pela Papiro Editora, será apresentada a 06 de Dezembro na FNAC Alfragide e a 13 de Dezembro no Gaiashopping.


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12.04.2008

Para Além... "Desta" Poluição Sonora...

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Para Além... "Desta" Poluição
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Sonora...


...Ameaça Submarina...


Alerta das Nações Unidas:
Espécies submarinas ameaçadas pelo aumento da poluição sonora
O aumento da poluição sonora nos Oceanos, em parte causada por gases com efeito de estufa que aumentam a acidez da água, põe em risco a sobrevivência de espécies submarinas, alertou quarta-feira a Organização das Nações Unidas (ONU). Lusa/siconline)


O alerta foi deixado na abertura da Convenção Sobre as Espécies Migratórias, que decorre até sexta-feira, na sede da Organização da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO), em Roma, Itália. Segundo os especialistas, o aumento da 'cacofonia marinha' originada pelo homem representa um grave problema para as espécies submarinas, sobretudo para os mamíferos, como as baleias, que comunicam através de sons. "O barulho submarino causado pelo homem já provocou uma espécie de nevoeiro acústico e uma cacofonia de som em muitas partes dos mares e oceanos do Mundo", alertou o director cientifico da Sociedade para a Preservação dos Golfinhos e Baleias, Mark Simmonds, em comunicado da FAO. Nesse sentido, o Programa da ONU para Ambiente (PNUMA), exigiu aos Governos e às indústrias que adoptem medidas para reduzir estes efeitos, como a utilização de motores mais silenciosos ou medidas mais restritivas no uso de testes sísmicos para prospecção de petróleo e gás. Os especialistas da ONU também lembram que os gases com efeito de estufa aumentam os níveis de acidez dos oceanos, o que, por sua vez, aumenta a velocidade de propagação dos sons na água, perturbando a comunicação de vários mamíferos marinhos. A menos que se reduzam as emissões poluentes, estimam, os níveis de acidez marinha podem chegar, em 2050, a um ponto em que o barulho dos navios chegue a distâncias 70 por cento maiores. Os cientistas vão propor aos 110 países signatários da Convenção que adoptem uma resolução para reduzir o impacto do barulho nos oceanos sobre as espécies mais vulneráveis


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12.01.2008

Para Além... Do Tratado De Quioto...



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Para Além... Do Tratado
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De Quioto...


Cimeira das Nações Unidas
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sobre as alterações climáticas



O tratado, que deve substituir o Protocolo de Quioto, será negociado por cerca de 185 países.
Arranca
hoje na Polónia a cimeira das Nações Unidas sobre as alterações climáticas. Representantes de mais de 180 países vão continuar as negociações sobre o tratado que vai subsituir o Protocolo de Quioto, depois de 2012.

O novo tratado para combater as alterações climáticas é o principal tema em cima da mesa. Cerca de 9 mil delegados de 185 países vão reunir-se na Polónia para a cimeira das Nações Unidas, durante 12 dias. No encontro, vão prosseguir as negociações sobre o documento que deve subsituir o Protocolo de Quioto. Mas como a administração de Barack Obama ainda não assumiu funções, a Comissão Europeia duvida que da reunião saia já um tratado conclusivo. Numa altura em que o mundo atravessa uma crise financeira, os custos de defender o planeta podem parecer ainda mais elevados para os dirigentes. Já os especialistas em clima consideram a actual situação económica uma oportunidade. Durante 12 dias de trabalho as Nações Unidas vão procurar definir as metas ambientais obrigatórias para depois de 2012. Reduzir o uso de combutíveis fósseis como o carvão e o petróleo, reciclar mteriais e obrigar as industrias a métodos de produção mais eficientes são algumas das medidas que os especialistas apontam como essenciais para tentar travar o aquecimento do planeta. Esta encontro na Polónia é mais um passo antes da realização da cimeira de Copenhaga, na Dinamarca, no próximo ano,deve ser assinado um acordo internacional pós-Quioto.
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