11.01.2008

Para Além...Da Cinematografia...

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Para Além...Da Cinematografia...


...David Lynch, escritor confessional...



O cineasta faz revelações pessoais no livro "Em busca do grande peixe"
O realizador norte-americano David Lynch faz revelações pessoais sobre a vida e os seus filmes no livro "Em busca do grande peixe", uma obra que enaltece os benefícios da meditação transcendental para melhorar a criatividade.

No livro agora lançado no mercado português, o cineasta admite que nem sempre é bom com as palavras, e essa foi uma das razões por que se dedicou ao cinema, arte com uma linguagem própria, a das imagens. "O cinema é uma linguagem. Consegue dizer coisas - coisas grandes, abstractas. E adoro isso em relação a ele", escreve no capítulo dedicado à sétima arte. No ano passado, David Lynch veio a Portugal participar no European Film Festival - cuja segunda edição decorre em Novembro - e proferiu uma conferência sobre Meditação e Cinema que encheu o auditório do Centro de Congressos do Estoril, sobretudo de jovens admiradores do seu trabalho. David Lynch é conhecido do grande público sobretudo pela série de televisão "Twin Peaks" e os filmes "Um Coração Selvagem", "Veludo Azul" e "O Homem Elefante".
Com 61 anos, David Lynch continua a ser muito activo na área do cinema, das artes plásticas - estudou pintura quando era jovem - e como produtor de música, mas o entusiasmo pela meditação transcendental tem estado em destaque.
No livro "Em busca do grande peixe" - o grande peixe é uma metáfora para uma grande ideia - explica que, para apanhar os pequenos, podemos ficar pelas águas pouco profundas, mas, para conseguir capturar os grandes, "temos de ir mais fundo". Para o realizador, vários elementos tornaram-se fundamentais na vida para conseguir alcançar as grandes ideias: algumas mais práticas, como dormir o suficiente, outras a um nível mais abstracto, como seguir a intuição. David Lynch enaltece sobretudo os benefícios da meditação para alcançar as grandes ideias, sublinhando que através desta prática se consegue alargar a consciência e ter acesso a níveis mais elevados de entendimento. No livro, dedica um capítulo às drogas e admite que fumou marijuana nos anos 60, quando era estudante de artes: "Todos nós queremos expansão da consciência e da felicidade. E muitas pessoas procuram-no nas drogas. Mas o problema é que o corpo, a fisiologia, se ressentem imenso com as drogas. As drogas danificam o sistema nervoso, tornando assim mais difícil conseguir essas experiências sozinho".
O livro "David Lynch - Em busca do grande peixe", com 188 páginas, tem chancela da Estrela Polar. (Lusasiconline)


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Para Além...De Ancestral Tradição Celta...

( CENTÉSIMA PUBLICAÇÃO! )


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Para Além...De Ancestral

Tradição Celta...


Tradição anglo-saxónica... em Portugal


Um pouco por todo o pais festeja-se esta sexta-feira o Dia das Bruxas, uma importação da tradição anglo-saxónica do Halloween que em muitos casos é adaptada à realidade portuguesa. Nos Estados Unidos, os festejos deste ano têm contornos pouco habituais devido à aproximação das eleições presidenciais. Disfarces de candidatos intercalam com as habituais vestimentas de bruxas, vampiros e feiticeiros. (SIConline)
Candidatos presidenciais entre bruxas, vampiros e outros disfarces

Por cá:

A aldeia de Vilar de Perdizes, em Montalegre, é considerada a capital da bruxaria em Portugal e, nesta noite, o evento é assinalado com um jantar "embruxado", seguido de teatro de rua orquestrado pela companhia Filandorra. A Associação de Defesa do Património e a Junta de Freguesia de Vilar de Perdizes prepararam uma queimada no centro da aldeia, ao final da noite.Também no norte do país, a aldeia de Cidões, concelho de Vinhais, assinala o Dia das Bruxas como manda a tradição: uma fogueira seguida de um banquete com produtos da terra oferecidos pelos locais. Mas o sul do país quer também disputar o pódio de capital da bruxaria. Em Loulé, a autarquia organiza uma "Parada do Horror", apostando na dinamização do comércio tradicional, com uma parada de cinco carros alegóricos, que incluem alunos de escolas do concelho.
Na Cerca do Convento, a animação cabe à "Halloween Party" a partir das 23h00 com a actuação do grupo La Plante Mutante. Nessa noite, as crianças vão deitar-se mais tarde já que terão um espaço na Alcaidaria do Castelo denominado "Parque Fantasma", com músicas infantis, insufláveis, concursos de máscaras e pinturas faciais.
Mas nem só de tradição se faz a festa e o tema do Halloween é uma escolha de algumas discotecas que aproveitam a véspera do Dia de Finados, como é o caso da Sardinha Biba, em Braga.
No Porto, o Café das Artes abre as portas a uma noite assombrada pelas 23h00 com oferta de três abóboras consumíveis para quem comprar o bilhete antecipadamente. As iniciativas alusivas ao Dia das Bruxas multiplicam-se por vário bares e discotecas da Invicta.
Em Lisboa, as propostas misturam sustos, diversão e uma caminhada de mortos-vivos pelas ruas da cidade.
O Jardim Botânico da Ajuda convida pais e filhos a festejar a Noite das Bruxas com o espectáculo de teatro infantil "Tom e Huck", a cargo do Grupo Animarte, e um concurso que vai premiar a melhor abóbora.





Origem do Halloween
A noite de Halloween festeja-se de 31 de Outubro para 1 de Novembro. Halloween é um termo inglês, abreviado, que deriva de Hallow eve(ning), "noite sagrada", sendo esta a designação da festa nos países anglo-saxónicos. Foi desde sempre combatida pela Igreja Católica, por estar na véspera do Dia de Todos os Santos (1 de Novembro), em particular pela Inquisição, perseguidora de todos os que mantivessem rituais antigos pagãos (rituais célticos, por exemplo) ou práticas de curandeiro. O Halloween remonta a uma tradição pagã céltica, muito antiga, que colocava o ano novo no dia 1 de Novembro, durante as festas do Samhain, de 30 de Outubro a 2 de Novembro, a comemorar o fim do Verão celta. Este festejo continuou a ser comemorado paralelamente às práticas cristãs, em particular na Irlanda católica, mas também na Escócia, Gales, Cornualha e noutras regiões de cultura céltica das Ilhas Britânicas. Foi "exportado" para os EUA e Canadá com a emigração irlandesa, principalmente depois da Grande Fome da Batata na Irlanda, entre 1845 e 1849. Naqueles países "novos" a tolerância religiosa era maior e a continuidade dos festejos pagãos, como o Halloween, não tinha barreiras culturais ou constrangimentos de outra espécie. (Fonte: Infopedia)






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