7.07.2008

Para Além... Do Quotidiano...

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"AUTO-RETRATO" _ MARC CHAGALL_1887-1985


Para Além... Do Quotidiano...
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...UM ANIVERSÁRIO FAMOSO...


No âmbito da arte contemporânea, marcada pelo formalismo e a abstração, a pintura de Chagall destaca-se pela importância que tem o elemento temático, de fundo onírico, que mostra por sua vez as fundas raízes afectivas e culturais do artista.

Pintor, gravador e vitralista bielorusso, Marc Chagall nasceu em Vitebsk em 7 de julho de 1887.

Iniciou-se em pintura no atelier de um retratista local. Em 1908 estudou na Academia de Arte de São Petersburgo e, de volta à cidade natal, conheceu Bella, de quem pintou um retrato em 1909 (Kunstmuseum, Basiléia).Regressou a São Petersburgo e de lá seguiu para Paris em 1910, ligando-se a Blaise Cendrars, Max Jacob e Apollinaire e aos pintores Delaunay, Modigliani e La Fresnay.Marc Chagall trabalhou intensamente para integrar o seu mundo de fantasias na linguagem moderna, derivada do fauvismo e do cubismo.Obras importantes desse período são "Moi et le village" (1911; "Eu e a aldeia"), "L'Autoportrait aux sept doigts" (1911; "Auto-retrato com sete dedos"), "La Femme enceinte" (1912-1913; "Mulher grávida"), "Le Soldat boit" (1912; "O soldado bebe"). Quase todos esses títulos foram dados por Cendrars. Coube a Apollinaire escolher as telas que Chagall expôs em 1914 em Berlim, com grande influência sobre o expressionismo do pós-guerra.Quando explodiu a guerra, Chagall, de volta à Rússia, foi mobilizado, mas ficou em São Petersburgo. Em 1915 casou-se com Bella.Irrompendo a revolução socialista de 1917, foi nomeado comissário de belas-artes do governo de Vitebsk. Fundou uma escola aberta a todas as tendências, entrou em conflito com Malevitch e acabou demitindo-se.Na mesma época, pintou murais para a sala e o foyer do teatro judeu de Moscovo.Regressou a Paris em 1922. Por encomenda do editor Ambroise Vollard, ilustrou a Bíblia e executou 96 gravuras para uma edição de "Almas Mortas" de Gogol, só publicada em 1949.Em 1927 ilustrou também as Fábulas de La Fontaine (cem gravuras publicadas em 1952). São dessa fase as suas primeiras paisagens, bem como quadros que renovaram o tema lírico das flores.Em 1931 Chagall visitou a Palestina e a Síria e publicou "Ma vie "( A Minha Vida), autobiografia ilustrada por gravuras que já haviam aparecido em Berlim em 1923. Em 1933 realizou uma grande retrospectiva no Kunstmuseum de Basiléia.A partir de 1935 o clima de guerra e de perseguição aos judeus repercutiu-se na sua pintura, na qual os elementos dramáticos, sociais e religiosos passaram a tomar vulto.Em 1941 foi para os Estados Unidos, onde em 1944 morreu Bella Chagall, causando-lhe grande depressão. Mergulhou de novo no mundo das evocações e concluiu o quadro "Autour d'elle" ("Em torno dela", Musée National d'Art Moderne, Paris), iniciado em 1937 e que se tornou uma síntese de sua temática. Em 1945 pintou grandes telas de fundo, cenários para o balé "O pássaro de fogo", de Stravinski.Regressou definitivamente a França em 1947. Em 1950 criou vitrais para a sinagoga da universidade hebraica de Jerusalém. Os vitrais para a catedral de Metz, dos muitos que concebeu a seguir, datam de 1958. Chagall esteve várias vezes em Israel nessa época, em resultado de várias encomendas.Em França e nos Estados Unidos, além de vitrais, realizou mosaicos, cerâmicas, murais e projetos de tapeçaria. Em 1973 foi inaugurado em Nice o Museu da Mensagem Bíblica de Marc Chagall. Em 1977 o governo francês agraciou-o com a grã-cruz da Legião de Honra.Reconhecido como um dos maiores pintores do Século 20, Marc Chagall morreu em Saint-Paul de Vence, no sul da França, em 28 de março de 1985.(©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.,adapt.)
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"A Visão"


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Para Além ... Do Espírito De Quaisquer Jogos...

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Quaisquer Jogos...


Conflito China/Tibete

Diálogo depende do apoio aos Jogos Olímpicos, diz Pequim

A China insistiu que o Dalai Lama não deverá tomar qualquer atitude que prejudique os Jogos Olímpicos (JO) como condição essencial para a continuação do diálogo entre as duas partes, noticiou hoje a agência estatal chinesa.
Governo tibetano "ilegal" no exílio não tem um papel neste diálogo, afirmou a agência oficial Nova China, citando um alto funcionário do Partido Comunista envolvido nas conversações com os enviados do Dalai Lama.
"Nós não reconhecemos este governo tibetano no exílio", admitiu numa entrevista exclusiva à Nova China o porta-voz não identificado do Departamento da Frente de Trabalhadores Unidos, que está a conduzir as negociações através de grupos que não pertencem ao Partido Comunista chinês. "O governo central nunca vai consultar uma organização ilegal como esta", acrescentou referindo-se ao governo tibetano exilado chefiado pelo Dalai Lama a partir de Dharamshala, na Índia. A primeira condição para manter o diálogo, referida na notícia da Nova China, volta a mencionar os JO, reiterando que, depois das manifestações violentas em Lassa em Março, o Dalai Lama tem que reafirmar o seu apoio aos JO. Pequim continua a acusar o líder espiritual tibetano de incentivar a revolta em Lassa para envergonhar o governo chinês nas vésperas dos JO. "O Dalai Lama deve prometer aberta e explicitamente e provar pelas suas atitudes que não apoia actividades que interfiram com os JO de Pequim", afirmou o representante do governo chinês. O Dalai Lama negou repetidamente qualquer ligação com os tumultos violentos de Lassa e afirmou várias vezes que apoia a China como anfitriã dos JO. O oficial chinês insistiu que o diálogo apenas diz respeito ao "futuro pessoal" do Dalai Lama, referindo-se às conversações acerca da possibilidade do líder espiritual tibetano poder um dia regressar à China e eventualmente ao Tibete. Esta é a posição da China desde que o diálogo começou em 2002, mas o lado tibetano tem pressionado Pequim no sentido de discutir um conjunto mais lato de assuntos, como o de uma autonomia significativa para a região dos Himalaias. O principal representante do Dalai Lama afirmou no sábado que estava "desapontado" com a última ronda de conversações, que foi realizada em Pequim na semana passada. O diálogo com os enviados tibetanos foi interrompido no ano passado mas a China concordou com retomar as reuniões no início do mês de Maio, perante as críticas internacionais à repressão chinesa para deter a onda dos protestos anti-China na capital do Tibete em Março. A China governa o Tibete desde 1951, um ano depois de ter enviado forças militares para "libertarem" a região. O Dalai Lama fugiu para o exílio em 1959 depois de uma revolta falhada contra a administração chinesa no Tibete e desde então que se encontra em Dharamshala, na Índia, base do governo tibetano.

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PERANTE TAL PERSPECTIVA_E PARA QUE NÃO HAJA ENGANOS NA INTERPRETAÇÃO DA NOTÍCIA SELECCIONADA_ AQUI FICA OUTRA, QUE VEIO A PUBLICO NA DATA INDICADA, APÓS AS MANIFESTAÇÕES OCORRIDAS, E OS DISTÚRBIOS QUE FORAM TAMBÉM NOTÍCIA:

27/03/2008 - Parlamento tibetano no exílio pede investigação

sobre situação no Tibete

Genebra, 27 mar (EFE) - O presidente do Parlamento tibetano no exílio, Karma Chophel, pediu hoje na sede das Nações Unidas em Genebra que seja realizada uma investigação internacional sobre a situação no Tibete.O representante tibetano falou perante jornalistas e membros de ONGs em uma sala do Palácio das Nações, após esperar durante duas horas que a segurança permitisse sua entrada no edifício, e não foi autorizado a falar na dependência do Conselho de Direitos Humanos (CDH), reunido até sexta-feira em sessão."Um Estado pediu que o estatuto de Karma Chophel seja verificado", disse aos jornalistas a ONG que patrocina a visita do tibetano, o Partido Radical Transnacional.O CDH, que encerra amanhã sua sessão, não deve realizar uma reunião especial sobre o Tibete, por não ter sido obtido o número necessário de apoio entre os 47 Estados-membros a um pedido nesse sentido feito por 65 ONGs."Há anos que tentamos atrair a atenção do Conselho de Direitos Humanos, e, antes, da Comissão anterior, mas devido à forte presença diplomática da China é muito difícil conseguir que esta questão seja colocada na ordem do dia", lamentou o representante no exílio."Até o nome do Tibete é proibido na ONU", insistiu, enquanto um porta-voz do Partido Radical Transnacional ressaltou que a alta comissária para os Direitos Humanos, Louise Arbour, tinha rejeitado reunir-se com Chophel alegando problemas de agenda.Chophel insistiu na necessidade de que observadores independentes vão ao Tibete, onde, disse, "muitas pessoas, 400, foram feridas e têm medo de ir aos hospitais".

O representante tibetano reiterou a posição do Dalai Lama, líder político e espiritual dos tibetanos, ao boicote aos Jogos Olímpicos de Pequim, mas disse que, em troca, a comunidade internacional deve aproveitar a ocasião para pedir à China o respeito dos direitos humanos.



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Para Além...De Promessas...

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...A Caminho De Um Acordo (?) ...






Cimeira de líderes do G8 no Japão

Ban Ki-moon desafia países mais ricos a cumprirem promessas para África
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, voltou hoje a desafiar os países industrializados do G8, reunidos em cimeira até quarta-feira, a cumprirem as suas promessas de ajuda ao desenvolvimento do continente africano.

"Os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio em África continuam viáveis", disse o responsável, em conferência de imprensa em Tóquio, no início da cimeira de líderes do G8 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Japão, Rússia).
"No entanto, para serem realizados, os países devem chegar a acordo para cumprirem as promessas existentes. Não são necessárias novas promessas para África", frisou o secretário-geral das Nações Unidas.
Os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio foram aprovados pela ONU em 2000 e integram oito metas, nomeadamente, a redução da pobreza extrema e da fome nos países em desenvolvimento, o combate ao HIV/SIDA, malária e outras doenças e a instituição de uma educação primária universal em países pobres até 2015.
"Os países doadores devem acelerar a ajuda", reforçou Ban Ki-moon.
Em 2005, os países mais industrializados do mundo comprometeram-se a dar ao continente africano, até 2010, uma verba de 50 mil milhões dólares (perto de 32 mil milhões de euros) para a ajuda ao desenvolvimento.
No ano passado, os mesmos países assumiram o compromisso de atribuir 60 mil milhões de dólares para a luta contra a SIDA e a malária.
De acordo com a Caritas Internacional, o montante global de ajuda ao desenvolvimento diminuiu 8,4 por cento no ano passado, agravando a quebra de 5,1 por cento sentida entre 2006 e 2007.
As declarações do responsável máximo da ONU surgiram após a participação dos líderes de sete países africanos nos trabalhos da cimeira.
Os dirigentes da Argélia, Etiópia, Gana, Nigéria, Senegal e Tanzânia foram convidados a participarem, a par do presidente da União Africana, Jean Ping, numa reunião com os seus homólogos dos países do G8, na qual advertiram que as promessas de ajuda, nomeadamente ao nível da crise alimentar, ainda estão longe de ser respeitadas.
Na mesma reunião, os países africanos incitaram as grandes potências a renovar os seus compromissos e pediram ao grupo dos oito para "exercer a sua liderança para fazer face à subida dos preços do petróleo e apoiar todos os países africanos, que são gravemente afectados com esta situação", referiu um alto funcionário japonês.
Ainda no decorrer da reunião, Jean Ping foi transportado para o hospital devido a um mal-estar.

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