7.03.2008

Para Além...Da 4ª Idade...

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Para Além...Da 4ª Idade...



...LONGEVIDADE E POESIA...


Idosa do concelho de Mangualde:
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Com 104 anos ainda escreve para o jornal local
Uma mulher de Mangualde escreve poemas para o jornal da terra.
É notícia porque Maria do Céu Oliveira tem 104 anos. (SIC)

Longevidade
Maria do Céu Oliv
eira nasceu a 2 de Julho de 1904 no concelho de Penalva do Castelo. Foi depois de casada que mudou para a aldeia de Oliveira, no concelho de Mangualde, onde mora sozinha. Foi testemunha de factos que mudaram Portugal e o Mundo, como a 2ª Guerra Mundial e até os episódios que tiveram por protagonistas a Família Real. Considera-se privilegiada por ter tido uma vida "mimosa", sendo filha de uma professora, numa família que não era rica mas "remediada". O gene da longevidade parece ser comum na família. A sua última irmã morreu há pouco mais de um ano com 106 anos. Tem 10 netos e 12 bisnetos, o mais novo tem menos 100 anos que a bisavó. Aos 104 anos, monotonia é algo que não faz parte da vida de Maria do Céu Oliveira. A idade é muita, mas esta resistente mulher, que trata da sua casa e se ocupa do seu jardim e das flores, ainda escreve poemas para um jornal local.




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Para Além...Dos Países Lusófonos...

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Para Além...Dos Países Lusófonos...


...POESIA LUSÓFONA EM DESTAQUE...

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Festival de Poesia de Berlim

Manuel Alegre entre os representantes de Portugal.
A lírica lusófona estará em foco no Festival de Poesia de Berlim, que reunirá mais de 150 poetas de 25 países, sobretudo de Portugal, Brasil e África Lusófona, de 05 a 13 de Julho. (lusa)
Manuel Alegre e o brasileiro Arnaldo Antunes lerão poemas no original na sessão inaugural, intulada "Weltklang" (Sons do Mundo), no sábado, na Akademie der Kuesntt (Academia das Artes), novo palco do festival. O poeta português declamará alguns dos seus poemas, entre os quais "Vésperas de Batalha", "Babilónia" (fragmentos) "Sonetos do Português Errante", "Fernando Pessoa", "Senhora das Tempestades", "A Curva", "Com que Pena", "Obscuro Quê" e "Debaixo das Oliveiras", informou a direcção do festival. Na Noite de Poesia participam Inger Christensen (Dinamarca), Lavinia Greenlaw (Reino Unido), Hiromi Ito (Japão), Israel Bar Kohav (Israel), Úrsula Rucker (EUA), Tomaz salamun (Eslovénia), Ulf Stolterfoht (Alemanha) e Sehiy Zhadan (Ucrânia), autores com nome firmado na lírica internacional. O público poderá acompanhar as 10 récitas em português, dinamarquês, inglês, japonês, hebreu e ucraniano através da tradução alemã, que será distribuída previamente. "Vai ser um verdadeiro concerto de vozes e de línguas", explicou aos jornalistas Thomas Wohlfahrt, director da LiteraturWerkstatt (Oficina da Literatura), que organiza pela nona vez o maior festival da Europa no seu género. Wohlfahrt explicou à Lusa que a escolha do português como foco do 9º Festival de Poesia de Berlim, sob o lema "Welt auf Portugiesich" (“Mundo em Português”), se deve ao facto de se tratar da quinta língua mais falada do mundo. O mesmo responsável lembrou que este evento costuma destacar alternadamente, nas suas edições anuais, as grandes e as pequenas culturas linguísticas, e que este ano será palco da maior reunião de poetas lusófonos em solo alemão. Apesar de ele próprio não falar Português, nem conhecer profundamente a poesia lusófona, o director da LiteraturWerkstatt disse ainda esperar que o público partilhe do seu "entusiasmo pela alto grau de musicalidade da poesia nos países de expressão portuguesa". Os países africanos estarão em destaque no domingo, numa viagem poético-musical intitulada "O Mar de África", em que participam Armando Artur (Moçambique), Olinda Beja, Grada Kilomba, Filipe Santo (S. Tomé e Príncipe), Kalaf, Ndu, João Maimona (ambos Angola), Tony Cheka (Guiné-Bissau) e Mário Lúcio (Cabo Verde). O retrato poético de Lisboa, berço e agora receptáculo das culturas lusófonas, estará a cargo dos poetas Teresa Balté, Ana Paula Tavares e Paulo Teixeira, do "raper" Pacman, de Miguel Gonçalves (Guitarra Clássica), Paulo Parreira (Guitarra Portuguesa) e Aldina Duarte (Fadista). Esta apresentação da cena poética da capital portuguesa, na segunda-feira, também na Academia das Artes, será acompanhada por filmes de Jorge Colombo, e moderada pela tradutora Niki Graça. No dia seguinte, o concerto dos brasileiros Chico César e Arnaldo Antunes será outro ponto alto do festival, a que deverão assistir mais de 10 mil espectadores, ao longo de 10 dias. A música, desta vez na sua expressão electrónica, em simbiose com a poesia, estará de novo em destaque na quarta-feira, num espectáculo intitulado e.poesie, em que participa o português Miguel Azguime, com uma performance intitulada "Em Fuga", em torno de poemas do alemão Christian Uetz. A Situação da Poesia no Mundo de Língua Portuguesa - Um Diagnóstico Pós-Colonial, é depois pretexto, na quinta-feira, para um debate entre a escritora portuguesa Ana Luísa Amaral, Armando Artur, escritor e presidente do Fundo Bibliográfico de Língua Portuguesa em Moçambique, Maria Carlos Loureiro, da Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, e o escritor brasileiro Henriques Britto. Ana Luísa Amaral participará também numa oficina de tradução com poetas lusófonos e germânicos, intitulada VERSschmuggel 1(Contrabandeada 1), com outro poeta português, Pedro Sena-Lino, os brasileiros Henriques Britto e Ricardo Domeneck, o moçambicano Luís Carlos Patraquim e os alemães Monika Rinck, Daniel Falb, Richard Petrass, Sabine Scho, Kurt Scharf e Berthold Zilly, moderada pelo austríaco Hans Raimund. Na sexta-feira, será a vez da VERSschmuggel 2, formada por Paulo Teixeira (Portugal), Angélica Freitas, Marco Lucchesi (Brasil), Tony Cheka (Guiné-Bissau) e Ana Paula Tavares (Angola), Norbert Hummelt, Arne rautenberg, Ulrike Draesner, Barbara Koehler, Kurt Scharf e Berthold Zilly (Alemanha), com moderação de Nicolai Kubus, apresentar o resultado do seu trabalho. As traduções de poemas em Português e Alemão resultantes desta inédita cooperação no VERschmuggel 1 e VERSschmuggel 2 serão depois publicadas em livros em Portugal, no Brasil e na Alemanha. Ao todo, haverá 40 actividades durante o festival, incluindo uma exposição sobre a literatura brasileira de cordel, no átrio da Academia das Artes, a par da exibição de documentários sobre poetas portugueses e brasileiros. Esta última mostra inclui "Sobre o Lado Esquerdo", de Margarida Gil, sobre o universo literário de Carlos de Oliveira, e "Autografia", de Miguel Gonçalves, dedicado ao poeta e pintor surrealista Mário Cesariny.



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Para Além...Atlântico...

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Para Além...Atlântico...





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...LITERATURA E POLÍTICA DE LÍNGUA COMUM...

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VI Festa Literária Internacional de Paraty

Cinco autores portugueses entre os participantes

Cinco autores portugueses - José Eduardo Agualusa, Inês Pedrosa, Patrícia Reis, José Luís Peixoto e Francisco José Viegas - participam na VI Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), Brasil, que começa hoje com escritores de mais dez países.

Machado de Assis, um dos mais importantes escritores brasileiros, falecido há 100 anos, será o homenageado da edição deste ano, que decorre até domingo. O director de programação da FLIP, Flávio Moura, afirmou que a lusofonia é um tema que marcará os debates e considera importante inserir mais países lusófonos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa nas próximas edições. "O objectivo da feira é ampliar a literatura da língua portuguesa. A ideia não é criar uma mesa específica para discutir a lusofonia, o importante é que o debate esteja embutido na programação, e neste ano isso deve aparecer", disse. Segundo Inês Pedrosa, directora da Casa Fernando Pessoa, "a literatura de expressão da língua precisa se impor mais no mundo" e "ainda carece de difusão". "A língua portuguesa não tem sabido impor-se por falta de uma política de língua comum e internacional e de uma incapacidade de fazer grandes acções culturais entre Portugal, Brasil e África", disse a escritora.
Entre os escritores que participam na Festa figuram o angolano Pepetela, o dramaturgo Tom Stoppard, da República Checa, o holandês Caes Nootebom, a francesa Elisabeth Roudinesco e a nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. A lista de brasileiros inclui o antropólogo carioca Roberto DaMatta, o ensaísta e filósofo Sérgio Paulo Rouanet, membro da Academia Brasileira de Letras, e Ana Maria Machado, vencedora do Prémio Hans Christian Andersen, em 2001, considerado o Nobel da literatura infanto-juvenil. (ComLusa)
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