7.19.2008

Para Além...Da Ameaça De Extinção...



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Para Além...Da Ameaça
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De Extinção...




...MIGRAÇÃO ASSISTIDA...



Para impedir a extinção de plantas e animais

cientistas propõem "migração assistida" de espécies . Um grupo internacional de cientistas propõe uma "migração assistida" para impedir a extinção de muitas espécies de plantas e animais ameaçadas pelas alterações climáticas. (Lusa)
Num estudo hoje publicado pela revista Science, cientistas dos Estados Unidos, Austrália e Reino Unido afirmam que as alterações climáticas e a existência de barreiras criadas pelo homem impedem a migração de muitas espécies que procuram novos locais para viver. Como exemplo, referem algumas aves de zonas montanhosas do sul da Europa que não conseguem emigrar para Norte, em busca de temperaturas mais frias, sem ajuda humana. Segundo os cientistas, a "migração assistida" poderá ser necessária para colonizar novas regiões geográficas à medida que se tornem insustentáveis os habitats de certas espécies. "Quando expus pela primeira vez esta ideia, há cerca de dez anos, muitos ficaram horrorizados", diz Camille Parmesan, professora de Biologia na Universidade do Texas. "Agora, perante a realidade do aquecimento global e o aumento das espécies em perigo ou em extinção devido às alterações climáticas, vejo que existe uma nova disponibilidade da comunidade conservacionista para discutir a possibilidade de ajudar as espécies, mudando-as de sítio". Todavia, antes de se proceder a uma "migração assistida", estes cientistas consideram necessário estudar em profundidade todas as variáveis biológicas. E isso porque a deslocalização de espécies envolve muitos riscos: podem não sobreviver ou tornar-se invasivos ao crescerem desmedidamente sem predadores, em detrimento de espécies nativas dos novos locais. Segundo Chris Thomas, do Departamento de Biologia da Universidade de York, no Reino Unido, a migração assistida de uma espécie poderá ser perigosa para outras, sendo preciso "analisar cuidadosamente as vantagens e desvantagens de cada caso". E Parmesan dá um exemplo: "Podemos assistir passivamente à migração dos recifes de coral, mas seria inaceitável transplantar ursos polares para a Antártida, onde provavelmente causariam a extinção dos pinguins". Chris Thomas recorda que já se realizaram transferências de espécies dentro de uma mesma região geral, entre a França e o Reino Unido, por exemplo, sem que isso tenha causado graves problemas biológicos. "Está cada vez mais perto o momento em que teremos de identificar espécies a precisar de protecção... e começar a tomar medidas", adverte o cientista.






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...Incidente nuclear Em França...




Governo francês exige transparência sobre incidente nuclear
Uma semana depois da fuga de urânio na central nuclear de Tricastin, na região de Drome, no sudeste da França, são ainda inúmeras as questões por esclarecer. O governo exigiu de imediato análises na rede hidrogáfica da região em nome de “uma total transparência”. A filial da Areva, responsável pela gestão da central é acusada de disfuncionamento o que valeu já o afastamento do dir
ector geral.
As investigações internas mostram ter havido uma falta de coordenação visível entre as equipas de trabalho e os responsáveis hierárquicos. A França possui a segunda maior rede do mundo de reactores nucleares – 58, depois dos Estados Unidos, e a produção de electricidade pela energia nuclear representa cerca de 80 por cento do consumo de energia eléctrica no país.
Os deputados Verdes reclamaram uma comissão de inquérito parlamentar sobre as poluições radioactivas constatadas após este incidente. (euronews)

Após acidente em central nuclear, autoridades interditam água e rega
Líquido contendo vestígios de urânio enriquecido vazou hoje de uma central nuclear, no Sul de França, e uma parte escorreu para dois rios, anunciou a agência de segurança nuclear francesa
As autoridades proibiram o consumo de água dos poços em três localidades vizinhas e a rega de cereais a partir dos dois rios. A proibição estendeu-se aos banhos, desportos aquáticos e à pesca.
Uma porta-voz da Agência de Segurança Nuclear, Evangelia Petit, disse que trinta mil litros de uma solução que continha urânio vazaram de uma fábrica na central nuclear de Tricastin, a cerca de 40 quilómetros da histórica cidade de Avignon.
Outro funcionário da agência, Charles-Antoine Louet, disse que o líquido continha 360 quilogramas de urânio natural enriquecido que é apenas ligeiramente radioactivo embora tóxico.
«O risco é pequeno» , assinalou.
Uma parte da solução foi recuperada pela sociedade Socatri, onde ocorreu a fuga, outra diluiu-se nos rios e a terceira não atingiu o lençol freático, explicou o director de segurança das fábricas no Instituto de Radioprotecção e de Segurança Nuclear (IRSN), Thierry Charles.
A fábrica trata materiais e líquidos contaminados com urânio.
O derrame ocorreu às 6h30 (5h30 em Lisboa), durante uma operação de lavagem de um tanque. O líquido escorreu de um reservatório que transbordou. Perdeu-se para a terra e para dois rios, o Gaffiere e o Lauzon, disse a agência.
Desconhece-se, por ora, a causa do vazamento.
A agência de segurança nuclear disse que as concentrações de urânio no Rio Gaffiere eram cerca de mil vezes superiores aos níveis normais, assegurando, contudo, que estavam a diminuir rapidamente.
«É a primeira vez que ocorre um incidente do género» , assegurou Gilles Salgas, responsável da comunicação de Socatri (grupo Areva). A fábrica funciona desde 1975. (Lusa / SOL )




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