9.02.2008

Para Além...De Outros Prémios... Nobel, Apenas...

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Para Além... De Outros Prémios:
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Nobel _ Apenas...





Livros reeditados: obras de 16 autores galardoados com Nobel editadas até ao fim do ano
Livros de pelo menos 16 escritores galardoados com o Prémio Nobel de Literatura, entre os quais
José Saramago, serão lançados até ao final do ano em Portugal, o que constitui, se não uma raridade, uma marca de diferença desta "rentrée" editorial. (Lusa/siconline)

Alguns dos títulos, de autores vivos ou já falecidos, são editados pela primeira vez em Portugal. Quanto às reedições, aparecem na sua maioria com novas traduções. Das editoras contactadas pela Lusa, a Dom Quixote é a que maior número de “nobelizados” dá à estampa: seis, no total, sendo dois em reedição com nova tradução e quatro novidades. As duas reedições são "Os ratoneiros", de William Faulkner, Nobel em 1949, com tradução de Ana Maria Chaves (de Manuel Barbosa, na primeira edição), e "O deus das moscas", de William Golding, Nobel em 1983, traduzido por Manuel Marques (por Luís de Sousa Rebelo na primeira). Estes dois romances foram transpostos para o cinema - "O deus das moscas" em 1963, com realização de Peter Brook, e "Os ratoneiros" em 1969, pela mão de Mark Rydell. De Gunter Grass, Thomas Mann, J.M. Coetzee e V.S. Naipaul, vencedores do Nobel em 1999, 1929, 2003 e 2001, respectivamente, a Dom Quixote traz dois textos de ensaio - "Escrever depois de Auschwitz" (Grass) e "Viagem marítima com Dom Quixote" (Mann) - e duas ficções, "Diário de um ano mau" (Coetzee) e "Sementes mágicas" (Naipaul). À excepção dos livros de Coetzee e de Naipaul, com saída prevista em 23 de Outubro o primeiro e em 27 de Novembro o segundo, os restantes quatro estarão disponíveis a 25 de Setembro. Com quatro escritores Nobel na lista da “rentrée”, a Cavalo de Ferro continua a abrir o seu espaço editorial a literaturas com que o leitor português teve, até recentemente, pouco ou nenhum contacto. Um desses escritores é Ivo Andric, um jugoslavo (nascido na Bósnia), Nobel em 1961, de quem, há muitos anos, a Livros do Brasil publicou, numa já extinta colecção Miniatura, de bolso, "A velha menina", o primeiro livro da sua autoria traduzido em Portugal. Desde que, há poucos anos, entrou no mercado, a Cavalo de Ferro deu à estampa, deste mesmo autor, "O pátio maldito" e aquele que é talvez a sua obra magna, "A ponte sobre o Drina". Lança agora "Crónica de Travnik". Halldór Laxness, islandês, Nobel em 1955, terá com chancela desta editora um segundo livro, "Os peixes podem cantar" (título ainda provisório), depois de "Gente independente", publicado em 2007. Também com obra já publicada na Cavalo de Ferro, o italiano Luigi Pirandello, novelista e dramaturgo, Nobel em 1934, volta a ser traduzido na editora: "A excluída", um romance. O quarto Nobel da lista é o norueguês Knut Hamsun, premiado em 1920, de quem será lançado "Fome", um romance-marco da literatura de finais do século XIX. Na Caminho, a sua editora de sempre, o único Nobel de Literatura portuguesa (em 1999) publicará "A viagem do elefante", a história de um elefante asiático chamado Salomão. O lançamento, segundo a mais recente informação da editora, está previsto para "a segunda quinzena de Novembro". Vencedores do Nobel em 2006 e em 2007, respectivamente, Orhan Pamuk e Doris Lessing vão ter na Editorial Presença novos títulos: "A casa do silêncio", ambientada na terra natal do escritor, e "As avós - e outras histórias", contos. Os contos de Lessing estarão nas livrarias já nos primeiros dias de Setembro e o romance de Pamuk em Outubro. A Quasi edições anuncia para Dezembro "Teatro", de um dos mais dramaturgos do século XX, Samuel Beckett, em traduções de Francisco Frazão, Jorge Silva Melo, José Maria Vieira Mendes, Luís Miguel Cintra, Margarida Vale de Gato, Miguel Castro Caldas, Miguel Esteves Cardoso, Rui Lage e Vasco Gato. Se Beckett é um autor com ampla difusão em Portugal, no livro e no palco, o mesmo não acontece com Elias Canetti, Nobel em 1981, nascido na Bulgária e naturalizado britânico em 1952. Editados em Portugal deste autor há apenas dois títulos - o romance "Auto de fé", publicado pela Livros do Brasil, e o livro de viagens "As vozes de Marraquexe", com selo da Dom Quixote - a que a Campo das Letras junta agora um terceiro, "A língua recatada" (autobiografia). Pela primeira vez traduzido em Portugal há mais de 40 anos, por Augusto Abelaira, para a Bertrand, "Doutor Jivago", o romance mais conhecido de Boris Pasternak, Nobel russo em 1958, volta às bancas das livrarias com uma nova tradução - desta vez directamente do russo - e com chancela da Sextante.



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Para Além De..."Alternativas" Nos Transportes Terrestres...



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Para Além De..."Alternativas"

Nos Transportes Terrestres...


...Embarcação ecológica...


Primeiro barco solar português passa nos testes
Os primeiros testes de navegabilidade da primeira embarcação do país movida a energia solar foram realizadas esta semana na Ria Formosa e as garantias de segurança estão garantidas, disse hoje fonte oficial. (Lusa/siconline)

O barco ecológico que não precisa de combustível foi, ontem, alvo de testes de navegabilidade durante duas horas na Ria Formosa, junto a Faro, e segundo informações pela Autoridade Marítima do Sul "oferece toda a segurança equivalente a uma outra qualquer embarcação". "A não emissão de gases poluentes torna o passeio da embarcação mais amigo do ambiente e menos ruidoso", revelou Reis Ágoas, comandante da Capitania de Faro, reconhecendo as vantagens daquela embarcação que navega silenciosamente e não polui o meio ambiente. O "Alvor Flor do Sol", foi assim baptizado, já foi levado para o estaleiro de Portimão para ser registado e seguirá depois para Alvor, onde servirá para fazer passeios marítimos na costa portuguesa. Os proprietários do barco, um casal luso-irlandês que detém a empresa "Alvor Boat Trips", pretendem com esta embarcação realizar passeios turísticos a oito nós de velocidade (cerca de 15 quilómetros/hora) entre Alvor, Portimão e Lagos, passando pelas praias algarvias do Vau, Três Irmãos, Rocha, Meia Praia e D. Ana. Com 11 metros de comprimento e com uma lotação de 14 pessoas, a embarcação amiga do ambiente foi construída desde o natal passado num estaleiro naval de Faro, com sede no lugar de Mar e Guerra, no meio de estufas e pomares de citrinos e o custo da obra ronda os 140 mil euros. "Estou muito optimista no sucesso da embarcação, porque vai defender o meio ambiente", declarou a irlandesa Róisín O'Hagan. O marido de Róisín, o português Luís Lourenço, também está convicto que o barco equipado com 15 painéis solares e 12 baterias vai ter êxito no mar português. A divulgação do barco ecológico vai ser feita nos hotéis algarvios do grupo Pestana e na Internet e há contactos com turistas irlandeses interessados em experimentar esta aventura, conta o futuro dono do protótipo, Luís Lourenço. O autor do projecto, Jorge Severino, "pai" das cerca de 300 embarcações da marca "Tridente" que flutuam na doca de Faro e na Escola Naval da Praia de Faro, acredita que o único futuro para as embarcações marítimo-turísticas são o motor eléctrico-solar. "É impensável continuar a queimar milhares de toneladas de combustível e deitar gases ao mar", observa o mentor do barco, garantindo que em Portugal não há ainda nenhuma unidade semelhante e que na Europa "são poucos os exemplares" a navegar.



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Para Além...Do "Ensino De Massas"...





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Para Além...Do Ensino "De Massas"...

...Crianças sobredotadas...



Escola-piloto em Portimão abre em Setembro
A primeira escola-piloto para sobredotados do país, em Portimão, vai abrir este ano lectivo com uma turma de cerca de dezoito alunos, depois da Direcção Regional de Educação (DRE) do Algarve ter dado "luz verde" ao projecto. (Lusa
/siconline)

Desenvolvido por técnicos portugueses da Universidade da Criança em conjunto com o Instituto da Inteligência, o projecto foi entregue à DRE/Algarve em Fevereiro, mas a resposta só chegou em meados de Agosto. "Perdemos algumas matrículas devido ao facto da decisão ter chegado tão tardiamente, mas estamos a trabalhar a todo o vapor para que a escola abra a 15 de Setembro", disse o mentor do projecto. Segundo Ricardo Monteiro, não vai ser possível arrancar com duas turmas, como estava inicialmente previsto, pois muitos pais optaram por matricular os filhos noutras escolas devido à situação de "instabilidade". O presidente do Conselho Pedagógico da Universidade da Criança chegou a ponderar transferir o projecto para Espanha, mas a tão aguardada "luz verde" da tutela chegou ainda a tempo do ano lectivo 2008/2009. A escola-piloto, que ficará instalada no complexo da Universidade da Criança, em Portimão, rege-se por um sistema educativo diferente do convencional, em que o tradicional professor é substituído por uma equipa de onze profissionais. As matérias a leccionar vão desde as habituais, como Matemática ou Português, a disciplinas como "Filosofia para Crianças" ou o ensino de duas línguas estrangeiras, neste caso Inglês e Alemão. Isto porque, segundo o modelo educativo que inspira a Universidade da Criança, a existência de um só professor pode tornar-se "redutora", especialmente para crianças com uma inteligência acima da média. De acordo com Ricardo Monteiro, estima-se que existam em Portugal entre 35 mil a 50 mil crianças e jovens sobredotados, embora poucos sejam detectados, por não haver no sistema escolar meios de os identificar. É exactamente essa uma das missões da Universidade da Criança, criada em Portimão em 2004 e que em parceria com o Instituto da Inteligência faz uma avaliação rigorosa do potencial das crianças, aconselhando igualmente os pais. "Acreditamos que o ensino superior começa na infância", afirma Ricardo Monteiro, lamentando que cada vez se produzam "menos génios" e defendendo ser necessário que os pais estejam "atentos aos sinais". Uma criança com um Quociente de Inteligência (QI) de 140 - sendo que são considerados sobredotados aqueles com QI superior a 130 - aproveita apenas 50 por cento de uma aula comum, enquanto uma com QI de 170 não aproveita praticamente nada, segundo os especialistas.



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9.01.2008

Para Além...De Estimulante...


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Para Além...De Estimulante...


Café reduz riscos de cancro

do colo do útero




Segundo um estudo do Ministério japonês da Saúde revelado hoje, as mulheres que bebem mais de três cafés por dia correm menos riscos de contrair cancro do colo do útero.

Encomendado pelo Ministério japonês da Saúde, o estudo acompanhou 54 mil mulheres, com idades entre os 40 e os 69 anos, durante 15 anos. Os investigadores do Centro Japonês do Cancro concluíram que as mulheres que ingeriam, diariamente, mais de três chávenas de café reduziam em 60% os riscos de contrair a doença, face às mulheres que apenas bebiam dois cafés por semana. De acordo com o estudo “o café pode desencadear uma baixa taxa de insulina que, por sua vez, pode reduzir os riscos de desenvolver a doença”. Os especialistas efectuaram igualmente ensaios com a ingestão de chá verde, mas não encontraram ligação entre o consumo da bebida e os riscos do cancro do colo do útero. (Lusa/siconline)


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8.31.2008

Para Além...Da Ilha Da Madeira...


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Para Além...Da Ilha Da Madeira...


Porto Santo quer ser um

dos geoparques da UNESCO

A ilha do Porto Santo está a preparar a candidatura a geoparque no âmbito da Unesco, que deverá estar concluída no início do próximo ano. Mário Cachão, da Universidade de Lisboa, orientador científico do projecto, afirmou que o interesse geológico do Porto Santo está a ser trabalhado há mais de uma década, mas que só no último ano este projecto tomou forma com o apoio da câmara municipal da ilha. (Lusa/siconline)

"Neste momento, do ponto de vista académico, a situação está desenvolvida e estamos numa fase de contactos com os privados, visto que é necessário encontrar parceiros que permitam concretizar o objectivo do desenvolvimento sustentado da ilha", diz Mário Cachão, garantindo que existe uma "reacção positiva, uma aceitação tácita". O especialista considera que, à semelhança do que acontece com a ilha da Madeira que tem a floresta laurissilva considerada património mundial, a figura do geoparque "é uma forma de o Porto Santo ser reconhecido pela Unesco". Um geoparque é definido como "um território de limites bem definidos com uma área suficientemente grande para servir de apoio ao desenvolvimento sócio-económico local" e "deve abranger um determinado número de sítios geológicos de relevo ou um mosaico de entidades geológicas de especial importância científica, raridade e beleza que seja representativa de uma região ou da sua história geológica, eventos e processos".

Valorização do eco-turismo

Para poder integrar esta rede, a candidatura deve demonstrar, entre outros aspectos, que tem um património geológico de nível internacional, que já está a ser utilizado para promover o desenvolvimento sustentável da comunidade, através do turismo. Mário Cachão sustenta que a valorização da formação de base geológica "está ainda atrasada", destacando que o Porto Santo tem 14 locais inventariados, que são conhecidos, "mas as pessoas costumam estar de costas voltadas para as rochas". "Não há grandes novidades em termos de locais, esses 'geomonumentos' são conhecidos, falta agora é entendê-los e o desafio principal é descodificar a mensagem das rochas. Queremos divulgar essa informação e transformar esse aspecto numa mais-valia para o desenvolvimento sustentado da ilha", explicou. "A perspectiva não é só proteger esses locais mas torná-los num motor de desenvolvimento, através do geoturismo e do turismo de natureza, através de uma oferta diversificada, contribuindo para diminuir a grande pressão da sazonalidade turística do Porto Santo", defendeu. Mário Cachão acrescentou que gostaria de ver divulgada a decisão da candidatura do Porto Santo no VIII Encontro Europeu de Geoparques que decorrerá em Setembro, em Portugal, admitindo ser "impossível garantir que tal aconteça porque há vários candidatos, de muitos países, porque os geoparques estão a crescer, evidenciando uma dinâmica notável". Sobre o interesse desta candidatura, o presidente da Câmara Municipal da Ilha Dourada, Roberto Silva, em declarações à Lusa salientou que "o Porto Santo, a nível geológico, tem património único a nível mundial". O autarca destaca que existem 53 geoparques a nível mundial, que trabalham todos em rede, pelo que "quem visita um tem conhecimento dos outros que existem no mundo". "Isso é importante, vem não só valorizar o que temos de bom, mas fazer com que pessoas venham ao Porto Santo conhecer a riqueza geológica que a ilha tem", argumenta.

Os geomonumentos da ilha

De acordo com os especialistas, o Porto Santo tem características que o tornam um lugar único devido a três "heranças": vulcânica (que lhe deu uma riqueza de tipos rochosos); marinha tropical no decurso da transição de montanha submarina para ilha, e éolica glacial que resulta de extensas acumulações de areias biogénicas, com massas de fósseis terrestres e de aves. Os seus "geomonumentos", casos da disjunção prismática do Pico de Ana Ferreira (uma antiga pedreira), o conjunto de filões dos Morenos e do porto das Salemas, as brechas submarinas do Pico da Cabrita, os recifes fósseis, as galerias e ranchos do ilhéu da Cal, os túneis de lava da Pedra do Sol, os terraços marinhos do último interglaciar no Calhau da Serra de Fora e Fontinha) são alguns exemplos de entidades geológias perenes e fiáveis que podem ser visitadas em qualquer altura do ano. A candidatura a geoparque da Unesco está integrada na estratégia de desenvolvimento sustentado da ilha através do turismo de natureza, permitindo garantir a prossecução de práticas ambientais e valorização do património natural existente, estimulando a actividade económica. Com esta candidatura, o Porto Santo pretende reforçar o seu projecto de reconhecimento a nível internacional como "nova centralidade turística" de qualidade.


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