10.16.2008

Para Além Do... Dia Da Alimentação...

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Para Além Do... Dia Da
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Alimentação...


...Os Problemas De Nutrição...


Dia Mundial da Alimentação
Direcção-Geral do Consumidor alerta para problemas de nutrição
A Direcção-Geral do Consumidor assinala hoje o Dia Mundial da Alimentação com a distribuição do desdobrável "A Nova Roda dos Alimentos - Um Guia para a Escolha Alimentar Diária", destinado a consciencializar a opinião pública para as questões da nutrição.
A divulgação deste guia de carácter didáctico, que procura auxiliar na procura de uma alimentação equilibrada e saudável, será feita através das edições dos jornais Correio da Manhã e Jornal de Notícias. "A nova Roda dos Alimentos" tem, também, em consideração, os cuidados a ter com a ingestão de açúcar e produtos açucarados, bem como de sal e produtos salgados e de algumas bebidas contendo álcool ou cafeína. Esta campanha de sensibilização da Direcção-Geral do Consumidor teve igualmente em conta "a crescente e alarmante prevalência de doenças como a obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de cancro às quais estão muitas vezes associados hábitos alimentares pouco saudáveis e falta de actividade física". O Dia Mundial da Alimentação será também assinalado com várias iniciativas pedagógicas em diversos pontos do país, promovidas, nomeadamente, por autarquias e entidades particulares. O Hospital de Gaia teve a sala de espera transformada em cozinha e alunos de Dietética distribuiram conselhos e fruta na rua.


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10.12.2008

Para Além... Das Fronteiras Terrestres...

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Para Além... Das Fronteiras
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Terrestres...

...OBSERVATÓRIO DO MEIO MARINHO...


Norte de Portugal e Galiza
Observatório do Meio Marinho deve abrir dentro de 6 meses

O Observatório do Meio Marinho do Sudoeste Europeu deverá estar a funcionar nos próximos seis meses, com base num projecto orçado em quatro milhões de euros, no quadro da cooperação transfronteiriça entre o Norte de Portugal e a Galiza. (Lusasiconline)

"É a primeira vez, em mais de 15 anos de cooperação com a Galiza, que estamos envolvidos num projecto de cooperação no domínio do mar", afirmou Paulo Gomes, vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), em declarações à Lusa. "Existe actualmente um capital de conhecimento que permite a criação de um hiper-cluster ao nível da euroregião", acrescentou, salientando que, apenas no norte português, existem cerca de 300 centenas de especialistas em ciências do mar. O projecto do observatório, que começou a ser preparado há cerca de dois anos e meio, envolve cerca de duas dezenas de parceiros das duas regiões, coordenados no lado português pelo Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMAR) e, na Galiza, pelo CETMAR e pela MeteoGalicia. O objectivo é responder à constatação de que o meio marinho está a sofrer mutações "muito mais rápidas do que é natural, devido às alterações climáticas". Para responder a este desafio, foi decidido desenvolver um programa sustentado de observação do meio marinho e das actividades marítimas na região do sudoeste europeu, envolvendo meios existentes na Galiza e no Norte de Portugal e ligando-se em rede a programas e estruturas semelhantes existentes a nível europeu. "O observatório vai criar uma plataforma de observação de fenómenos conotados com as alterações climáticas que devem ser monitorizados ao longo do tempo, de especial importância para a segurança marítima e para a elaboração de planos de emergência e de contingência face a desastres ecológicos", salientou Paulo Gomes. Nessa perspectiva, o observatório poderá ser um suporte importante para as políticas públicas e para a actividade empresarial nesta área, promovendo ainda o desenvolvimento tecnológico e a cooperação entre universidades e centros de investigação das duas regiões. A estrutura prevista inclui um sistema de bóias com sensores diversos e meios de acesso a dados de satélite, devendo envolver numa segunda fase o recurso a instrumentos de robótica submarina. O observatório permitirá obter em contínuo dados meteorológicos e oceanográficos, complementando os dados actuais com dados históricos, de forma a compreender a evolução da situação. A informação recolhida irá beneficiar as entidades responsáveis pelas previsões meteorológicas e pela monitorização das costas oceânica, mas também actividades como as pescas, o controlo da poluição, o transporte marítimo, a náutica de recreio e a saúde pública. O Observatório do Meio Marinho do Sudoeste Europeu será complementado com quatro projectos, a financiar pelo QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional. A sua sustentabilidade a longo prazo deverá ser garantida através da constituição de um consórcio, que poderá ter como sócios entidades governamentais, universidades, centros de investigação e empresas ligadas ao mar. Por outro lado, no que se refere ao Norte de Portugal, o observatório estará directamente relacionado com o futuro pólo dedicado ao mar do Parque de Ciência e Tecnologia do Porto, que deverá ficar instalado em Matosinhos. "Inevitavelmente, estamos de novo a voltar a olhar para o mar. Numa altura em que o mar adquire um novo peso, nós tornamo-nos menos periféricos, ganhamos uma certa centralidade", defendeu Paulo Gomes, considerando ser "absolutamente estratégico estar neste processo".


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10.09.2008

Para Além...Dos Outros "NOBEL"...



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Para Além... Dos Outros "NOBEL"...

Nobel da Literatura 2008


Escritor francês Jean-Marie Gustave Le Clézio distinguido
O Nobel da Literatura 2008 foi atribuído ao escritor francês Jean-Marie Gustave Le Clézio pela sua obra "de ruptura", anunciou hoje o Comité do Nobel. (SIConline)

Nobel da Literatura, o escritor francês J.M.G. Le Clézio tem 68 anos e escreveu mais de 50 livros
A academia sueca atribuiu o galardão a um "escritor da ruptura, da aventura poética e do êxtase sensual, o explorador de uma humanidade mais além da civilização reinante".J.M.G. Le Clézio, de 68 anos, receberá 10 milhões de coroas suecas (o equivalente a 1,02 milhões de euros) numa cerimónia a 10 de Dezembro em Estocolmo.Breve biografiaJean-Marie Gustave Le Clézio escreveu o seu primeiro livro aos sete anos durante uma travessia marítima rumo à Nigéria. A sua literatura confunde-se com as viagens, que não cessou de empreender. Ganhou a admiração de filósofos como Michel Foucault e Gilles Deleuze, que apreciaram a sua escrita inovadora e revoltada. Filho de um cirurgião britânico e de uma francesa da Bretanha, nasceu em Nice, sul da França, em 13 de Abril de 1940. Formado em Letras, trabalhou na Universidade de Bristol e de Londres, em Inglaterra, dedicando uma tese ao poeta Henri Michaux, também ele um viajante. Com 23 anos ganha o Prémio Renaudot, um importante galardão francês, por um ensaio que ainda hoje é considerado magistral, "Le procés-verbal". Depois de ensinar nos Estados Unidos, em 1967 cumpre o serviço militar na Tailândia, como cooperante, donde é expulso por denunciar a prostituição infantil. Termina o seu serviço militar no México. Durante quatro anos, de 1970 a 1974, partilha a vida com índios do Panamá, uma experiência que terá grande influência na sua escrita. Depois, ensina em Albuquerque, nos Estados Unidos.Casado e pai de duas filhas, Le Clézio vive em Albuquerque, mas desloca-se frequentemente entre Nice e uma casa que possui na Bretanha. Principais obrasA sua obra, que compreende contos, romances, ensaios, novelas, traduções de mitologia ameríndia, numerosos prefácios e artigos, é considerada como crítica do Ocidente materialista e uma atenção constante aos mais fracos e aos excluídos. Numa sondagem, realizada em 1994 pela revista francesa Lire, foi considerado como o "maior escritor vivo da língua francesa". "O Processo de Adão Pollo", "O caçador de tesouros", "Deserto" (considerado a sua obra-prima), "Estrela errante", "Diego e Frida", "Índio branco", são os livros de Le Clézio traduzidos em Portugal, cuja obra ultrapassa os 50 títulos.


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10.04.2008

Para Além...De Mascotes...

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Para Além...De Mascotes...
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...Incontestáveis Terapeutas....


Dia Internacional do Animal
Cães e gatos, esses grandes terapeutas A estimulação sensorial e motora que os animais proporcionam aos seniores é um dos benefícios salientados pelos médicos especialistas em terceira idade. Celebra-se este sábado o Dia Internacional do Animal.

Os cães e os gatos salvaram-na. Quando "Silvesta" entrou lá em casa, acabaram as tromboses e depressões que consumiam Fernanda Dias, uma viúva na terceira idade que actualmente passa a maioria do tempo fora de portas. "Sinto-me melhor de saúde desde que me dedico aos animais. Nos primeiros dez anos que fiquei viúva estive muito mal", lembra nos seus 69 anos, enumerando as tromboses, dores musculares e depressões que a solidão lhe causou. Fernanda diz que acorda todos os dias motivada pela sua "missão" para com os animais. Cuida dos seus, dos de amigos que trabalham todo o dia, dos abandonados nas ruas e ainda de um que o dono foi forçado a deixar em casa quando teve de ir para um lar de idosos. "Quase não paro em casa. A minha vida é um corrupio. Acordo às sete, caminho várias horas por dia para passear os bichos, volto a sair depois do almoço e só volto a casa lá para as oito da noite", conta. "Os animais representam uma fonte inesgotável de afecto, mobilidade e saúde. Movimentam-se mas não falam, logo obrigam-nos a entendê-los, estimulando a nossa audição ou o tacto e também a memória dos sentidos", afirma a geriontologista Maria João Quintela. Procurar o gato que está atrás do sofá, baixar-se para dar o alimento, passear o cão na rua ou levá-lo ao veterinário são pequenos gestos que podem ser estimulantes para quem sente o corpo cansado e pouca motivação para a vida. Maria João Quintela explica que a memória, que se vai perdendo com o passar dos anos, pode ser reavivada pela simples obrigação da lembrança das horas de dar comida ao cão, do recordar com um amigo das façanhas do gato. "Os animais são um agente estimulante da atenção", defende a médica, criticando o facto de a maioria dos lares de idosos portugueses não estar preparados para receber os animais de estimação ou permitir a sua visita esporádica aos donos. "Ir para uma instituição implica separar-se de tudo: dos vizinhos e tarecos até à roupa, e ainda em alguns casos dos animais de estimação. A entrada num lar é como um deserto que os idosos atravessam, numa altura em que estão frágeis", conta a geriontologista. Depois da mudança que os animais trouxeram à sua vida, Fernanda Dias não hesita em dizer que todos os lares deviam ter um animal para ajudar os idosos a viver e lembra a dor de um amigo que deixou ao seu cuidado o animal de estimação que teve de abandonar quando foi para o lar. "Vou lá todos os dias a casa e dou-lhe de comer. O cão ficou lá sozinho. É certo que tem um quintal onde está todo o dia, mas precisa de passear e de alguma companhia", conta.
O lar da Quinta da Paiva, em Miranda do Corvo, é um dos que promove o contacto dos idosos com animais: cavalos, pássaros e cabras são visitados diariamente pelos idosos que ali vivem e pelos de outras instituições das povoações mais próximas. "Os benefícios são imensos. Não vemos aquele olhar, típico dos lares, de quem espera pela morte. Há uma interacção das pessoas com os animais, comentam o que observam, dão palha aos burros e procuram animais que viram no dia anterior e acharam graça", conta um dos responsáveis pela quinta, Pedro Faria. Além de fomentar a parte motora, este responsável considera que o contacto com os animais é como regressar às origens: "Muitos dos utentes viveram toda a vida no campo e agora podem estar outra vez em contacto com a natureza, com as galinhas, os cavalos ou as cabras". Os animais podem ainda ser uma arma contra o isolamento social. As clínicas veterinárias são muitas vezes um local de encontro e de partilha de experiências, especialmente para os que têm mais tempo disponível. "Aqui à clínica vêm dezenas de idosos, especialmente mulheres. Muitos desabafam e procuram também alguma atenção. Para a maioria dos donos que vivem sózinhos, os animais são como se fosse um filho", afirma a veterinária Ana Marques. Tal como as crianças, os animais são também um pretexto para meter conversa: "Tenho conhecido muita gente por causa dos meus cães. Cruzamo-nos diariamente com outros donos e os seus animais, e gosto daquele bocadinho de conversa", confessa Fernanda Dias. (Com Lusaonline)
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Para Aquém...Do Razoável...

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Para Aquém...Do Razoável...


...Perturbações No Sono A Evitar...



Computador, televisão e telemóveis deviam ser proibidos à noite
A neurologista Teresa Paiva defende que computador, televisão e telemóveis deviam ser totalmente proibidos no quarto das crianças e adolescentes. De acordo com a especialista, estes objectos prejudicam o sono.

Para a especialista em doenças do sono, muitos dos problemas com crianças e adolescentes devem-se a comportamentos errados dos pais, que permitem, por exemplo, que os filhos vejam televisão no quarto e troquem mensagens de telemóvel durante a noite. Passear com as crianças mais pequenas ao fim do dia em ambientes com muita luz artificial, como centros comerciais, é outro hábito censurável, porque a luz desperta o organismo e impede a segregação de uma substância, a melatonina, que favorece o sono. "Os pais chegam a casa muito tarde, muitas vezes às dez da noite e estão a brincar com os filhos até à meia-noite. Depois as crianças levantam-se às 07h00, porque os pais vão trabalhar cedo, e ficam desvairadas de sono", descreveu a médica. "Há um círculo de erros, de vícios terríveis para as crianças", resumiu. Para Teresa Paiva, uma criança com 10 anos deve dormir pelo menos 10 horas por dia e uma de cinco deve fazê-lo durante 12 ou 14 horas. "Hoje em dia as crianças andam a dormir apenas oito horas", calcula, sublinhando que vários estudos mundiais concluíram que a redução do tempo de sono é um "factor de risco independente para a obesidade e hipertensão" nas faixas etárias mais baixas.

“Bom Sono, Boa Vida”
A partir da adolescência surgem outros riscos: fins-de-semana com idas à discoteca até às 06h00, acompanhados de bebidas e drogas. Este ritmo de vida é uma "bomba-relógio", que afecta o ciclo vigília-sono e favorece os acidentes de viação, como descreve Teresa Paiva num livro que será lançado dia 14 de Outubro. Na obra "Bom Sono, Boa Vida", dá a conhecer 77 histórias, contadas na primeira pessoa ou em diálogo, onde estão figurados todos os problemas essenciais do sono, "tanto do normal como do patológico". No fim de cada história (que é um relato ficcional de um caso verdadeiro), a médica dá uma pequena explicação científica da perturbação em causa. Além de esperar que cada pessoa se identifique com alguma das histórias, pretende igualmente sensibilizar os profissionais de saúde. "Quando as pessoas se queixam de problemas no sono, a probabilidade de ninguém lhes ligar nenhuma é grande", lamenta. Teresa Paiva considera que, globalmente, não se atribui ao sono a devida importância enquanto "factor de equilíbrio biológico essencial", sublinhando que existem "88 doenças do sono". (Com Lusaonline)
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