7.08.2008

Para Aquém...De Tempo Útil...

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Para Aquém...De Tempo Útil...


Alterações climáticas,
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o grande problema ambiental

do séc. XXI



G8 no Japão: petróleo e alterações climáticas dominaram o encontro.
G8 "enterrou a cabeça na areia", acusa Quercus
A associação ambientalista Quercus acusou hoje os países do G8 de enterrarem a cabeça na areia aos assumirem metas de redução de emissões poluentes apenas para 2050, quando o deviam ter feito já para 2020.
Os dirigentes dos países mais industrializados do mundo (G8) chegaram hoje a acordo em Toyako, norte do Japão, sobre a necessidade de uma redução até 2050 de "pelo menos 50 por cento" das emissões mundiais de gases com efeito de estufa. Numa declaração sobre as alterações climáticas, o G8 acordou também numa definição ulterior, país por país, de objectivos a médio prazo. Para o dirigente da Quercus, Francisco Ferreira, o importante teria sido estabelecer uma meta para a redução das emissões dentro de 12 anos, uma data que a Convenção da ONU para as Alterações Climáticas considera prioritária para inverter o problema do aquecimento do Planeta, causado pela emissão de gases com efeito de estufa, sobretudo pelo dióxido de carbono. "Além de não assumirem uma meta de curto prazo, a meta de reduzir as emissões em metade em 2005 não é suficientemente ambiciosa", declarou à agência Lusa o responsável da Quercus e especialista em poluição e qualidade do ar. Segundo os ambientalistas, "a meta para 2050 deveria estar entre os 60 e os 80 por cento de redução de emissões de gases com efeito de estufa relativamente aos valores de 1990". A cimeira do G8, que decorre no Japão, focou ainda as questões energéticas e a crise alimentar. Sobre o problema energético, a Quercus considera que "nada de novo há no horizonte", sublinhando a necessidade de concretizar as energias renováveis e a questão da eficiência energética. "Estes são os investimentos a seguir e não o nuclear, que alguns países do G8 estão a ressuscitar", frisou Francisco Ferreira. O especialista português destaca ainda que o mundo aguarda "com expectativa" a nova mudança na administração norte-americana, que deverá ter "uma postura diferente" em relação à questão climática. O G8 é constituído pelo Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Canadá, Rússia e Estados Unidos, país que recusou ratificar o Protocolo de Quioto, o acordo global de luta contra as alterações climáticas


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AINDA: ...ALÉM...DO ACORDO
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...e do "papel motor"...

Acordo na Cimeira do G8: Redução de 50% das emissões de gases com efeito de estufa
Os dirigentes dos países mais industrializados do mundo chegaram hoje a acordo sobre a necessidade de uma redução até 2050 de "pelo menos 50%" das emissões mundiais de gases com efeito de estufa.

Numa declaração sobre as alterações climáticas, o G8 acordou também numa definição ulterior, país por país, de objectivos a médio prazo. O G8, incluindo os Estados Unidos, deseja "encarar e adoptar, em negociações sob a égide da ONU, o objectivo da reduzir pelo menos 50% das emissões mundiais de gases com efeito de estufa daqui até 2050, reconhecendo que este desafio mundial só pode ser vencido com uma resposta global", lê-se no texto. Chegar a isso "exigirá objectivos a médio prazo e planos nacionais" de redução das emissões, acrescenta. Estes planos, a adoptar por cada país, "poderão reflectir diversas abordagens". No ano passado, em Heiligendamm (Alemanha), o G8 limitou-se a chegar a acordo para "encarar seriamente" uma redução para metade das emissões poluentes até meados do século. Os Oito sublinharam também a importância de fixar "objectivos a médio prazo e planos nacionais" de redução das emissões, definidos país por país, sem no entanto especificar datas para esse "médio prazo" ou o valor numérico das reduções a atingir. A União Europeia visa uma diminuição das suas emissões de 20% ou menos até 2020, data que a UNFCCC (Convenção Quadro das Nações Unidas Sobre Alterações Climáticas) desejava ter visto também figurar na declaração de Toyako. O texto insiste na necessária "contribuição de todas as principais economias", nomeadamente dos países emergentes, como a China e a Índia, o que sempre constituiu uma reivindicação da administração norte-americana. Ao mesmo tempo, o G8 reconheceu que cabe às economias desenvolvidas desempenhar um "papel motor" na luta contra o aquecimento global. Numa primeira reacção, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, considerou que este acordo "mantém o mundo nos carris para um acordo mundial em 2009", na conferência da ONU sobre clima em Copenhaga. "Os critérios de êxito da UE para essa cimeira foram cumpridos", congratulou-se Durão Barroso.


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