12.07.2008

Para Além... Das Crenças Religiosas...




Para Além... Do Budismo.


...Caminho Para Uma Vida Digna...



Budismo: meditação, generosidade e cinco princípios básicos fazem o caminho para «uma vida digna»
O caminho para «uma vida digna» faz-se através da meditação, da generosidade para com todos os seres vivos e do cumprimento de cinco regras, para sentir que vida foi uma bênção, ensinou hoje um monge budista em Lisboa
Ajahn Vajiro, membro da comunidade monástica de Amaravati, na Tailândia, veio a Portugal tentar ensinar aquilo que para ele são os princípios básicos da doutrina budista numa conferência sobre «Uma vida digna», iniciativa organizada pela Fundação Maitreya e enquadrada na Festa da Tailândia que o Museu do Oriente leva a cabo durante o mês de Dezembro.
Para este monge budista nascido em Kuala Lumpur, na Malásia, ser generoso é essencial e praticar a generosidade deve ser o primeiro passo na busca por uma «vida digna».«Sejam generosos, pratiquem a generosidade porque uma das coisas mais maravilhosas é que qualquer acto de generosidade, mesmo para com um insecto, é um benefício para nós próprios», defendeu Ajahn Vajiro.

Por outro lado, recomenda «vivamente» a meditação, parte importante na educação budista e que Ajahn Vajiro entende ser um acto natural de todos os seres humanos.«É uma forma de encontrarmos uma maneira de nos protegermos a nós próprios para conseguirmos explorar o nosso universo particular sem termos medo», defendeu.
Perante uma plateia com algumas dezenas de pessoas, o monge budista enunciou depois cinco princípios básicos que devem conduzir todas as vidas: Não matar, não tirar nada que não nos tenha sido dado, não usar a sexualidade como uma forma de exploração, condenando o adultério ou a pedofilia, não mentir e não tomar substâncias «intoxicantes» como o álcool ou drogas.«Estou a falar de um treino, não se trata de pecados porque quando treinamos admitimos que cometemos erros. Só as pessoas estúpidas é que pensam que não cometem erros. Quando começamos a ser um bocadinho inteligentes admitimos que erramos e depois tentamos parar de fazer erros e aí tentamos aprender com os erros dos outros», defendeu.
No final, Ajahn Vajiro explicou que o objectivo final é sentir que a vida não foi um desperdício, mas antes uma bênção não só para quem segue os princípios, mas também para as pessoas que o rodeiam.


<<<><>>>


Sem comentários: