7.19.2008

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...Incidente nuclear Em França...




Governo francês exige transparência sobre incidente nuclear
Uma semana depois da fuga de urânio na central nuclear de Tricastin, na região de Drome, no sudeste da França, são ainda inúmeras as questões por esclarecer. O governo exigiu de imediato análises na rede hidrogáfica da região em nome de “uma total transparência”. A filial da Areva, responsável pela gestão da central é acusada de disfuncionamento o que valeu já o afastamento do dir
ector geral.
As investigações internas mostram ter havido uma falta de coordenação visível entre as equipas de trabalho e os responsáveis hierárquicos. A França possui a segunda maior rede do mundo de reactores nucleares – 58, depois dos Estados Unidos, e a produção de electricidade pela energia nuclear representa cerca de 80 por cento do consumo de energia eléctrica no país.
Os deputados Verdes reclamaram uma comissão de inquérito parlamentar sobre as poluições radioactivas constatadas após este incidente. (euronews)

Após acidente em central nuclear, autoridades interditam água e rega
Líquido contendo vestígios de urânio enriquecido vazou hoje de uma central nuclear, no Sul de França, e uma parte escorreu para dois rios, anunciou a agência de segurança nuclear francesa
As autoridades proibiram o consumo de água dos poços em três localidades vizinhas e a rega de cereais a partir dos dois rios. A proibição estendeu-se aos banhos, desportos aquáticos e à pesca.
Uma porta-voz da Agência de Segurança Nuclear, Evangelia Petit, disse que trinta mil litros de uma solução que continha urânio vazaram de uma fábrica na central nuclear de Tricastin, a cerca de 40 quilómetros da histórica cidade de Avignon.
Outro funcionário da agência, Charles-Antoine Louet, disse que o líquido continha 360 quilogramas de urânio natural enriquecido que é apenas ligeiramente radioactivo embora tóxico.
«O risco é pequeno» , assinalou.
Uma parte da solução foi recuperada pela sociedade Socatri, onde ocorreu a fuga, outra diluiu-se nos rios e a terceira não atingiu o lençol freático, explicou o director de segurança das fábricas no Instituto de Radioprotecção e de Segurança Nuclear (IRSN), Thierry Charles.
A fábrica trata materiais e líquidos contaminados com urânio.
O derrame ocorreu às 6h30 (5h30 em Lisboa), durante uma operação de lavagem de um tanque. O líquido escorreu de um reservatório que transbordou. Perdeu-se para a terra e para dois rios, o Gaffiere e o Lauzon, disse a agência.
Desconhece-se, por ora, a causa do vazamento.
A agência de segurança nuclear disse que as concentrações de urânio no Rio Gaffiere eram cerca de mil vezes superiores aos níveis normais, assegurando, contudo, que estavam a diminuir rapidamente.
«É a primeira vez que ocorre um incidente do género» , assegurou Gilles Salgas, responsável da comunicação de Socatri (grupo Areva). A fábrica funciona desde 1975. (Lusa / SOL )




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