7.29.2008

Para Além De...Férias "Lá Fora"...


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Para Além De...Férias "Lá Fora"...

...TURISMO ESPACIAL...



Virgin Galactic apresenta a White Knight Two
A Virgin Galactic quer ser a primeira empresa na história a colocar no espaço a primeira nave de transporte civil. Richard Branson apresentou ao mundo, esta segunda-feira, a nave de transporte do vaivém espacial, a White Knight Two. O multimilionário britânico acredita que nasceu uma nova era na industria espacial.
(siconline)

Foi apresentada ao mundo a primeira nave de transporte civil. Apresentada no deserto do Mojave, na Califórnia, a White Knight Two é o avião que vai transportar o vaivém SpaceShip Two e então lançá-lo rumo ao espaço, a uma altitude de 50 mil pés.
Mais do que uma odisseia no espaço, Richard Branson acena ao nascimento de algo único.
A n
ave agora apresentada é a primeira prova visível do maior projecto industrial de aeronáutica associado a um negócio pioneiro de produtos de luxo. Há muito tempo que o milionário britânico esperava por este dia.

É como dar à luz uma criança”, compara o britânico. ”Este projecto é um desafio. Nada é fácil quando estamos a fazer algo de pioneiro. Mas nasceu um lindo bebé e acho que terá um bom desempenho

Burt Rutan, um dos mais prestigiados engenheiros na arte de rasgar os céus, conseguiu trazer do computador para a pista a nave que ele acredita vai mudar a relação do Homem
com o espaço.
“Nos primeiros 12 anos de operações, poderemos vir a ter 100 mil novos astronautas”, acredita o desenhador. Mas para já, o acesso é reservado a que quem poder pagar 150 mil euros, como o português Mário Ferreira, que comprou uma viagem da Virgin Galactic.
Ainda há quem acredite que tudo isto não passa de uma loucura de um milionário excêntrico. “De certa forma, talvez tenham razão”, responde Branson. Mas logo acrescenta: ”há um ditado que diz que ‘os homens corajosos não vivem para sempre, mas os cautelosos nem sequer vivem’. Acho que temos que de um pouco doidos na vida ou então não há progressos e não há novos desafios a serem ultrapassados
Fabricada em materiais compostos de carbono, a White Knight Two tem duas fuselagens – é no espaço entre ambas que o vaivém é montado –, ligadas por uma única asa com mais de 46 metros. Está previsto que liberte a SpaceShip Two a uma altitude de 50 mil pés (cerca de 16,5 Km). A nave liga então os seus foguetões para acabar a subida ao espaço.
Vão ser produzidas 12 aparelhos para funcionar em todo o Mundo e a Virgin vai construir aeroportos espaciais na Suécia, Espanha e Escócia.
Os testes em terra começam em Agosto e no Outono arrancam testes de voo. Entretanto, terá que ser terminada também a construção da SpaceShip Two, que actualmente está 70% completa e se mantém escondida atrás do pano.

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7.28.2008

Para Além...Do México...



Para Além...Do México...

FESTIVAL OLLIN KAN ESTREIA-SE

AGORA EM PORTUGAL


O Festival Internacional das Culturas em Resistência Ollin Kan abre agora uma nova sede, localizada em Portugal. Numa parceria da Câmara Municipal de Vila do Conde e da Bartilotti Produções, este festival sai pela primeira vez da Cidade do México e abre a sua primeira sede alternativa em território europeu. É o início de um festival que se torna itinerante, levando consigo a mensagem do mundo alternativo a diversas cidades do Planeta. O Festival Ollin Kan Portugal vai ser levado a cabo de 31 de Julho a 02 de Agosto de 2008, durante 3 dias, e dará início a uma importante programação de artistas mexicanos, indianos, africanos, venezuelanos, franceses, espanhóis e portugueses. A cidade de Vila do Conde será a sede deste primeiro Festival. Os concertos irão realizar-se durante os 3 dias do Festival junto ao Cais da Alfândega (em frente à Nau) com 2 palcos que funcionarão alternadamente das 18h00 à 01h00.
Os concertos são gratuitos.
Zé Pedro, dos "Xutos e Pontapés" será o anfitrião da abertura da versão portuguesa deste evento.

O importante festival mexicano Ollin Kan tem agora uma extensão em Portugal, mais precisamente em Vila do Conde (e com ligações a Alcochete e Palmela), onde - entre 31 de Julho e 3 de Agosto - vai decorrer a primeira edição nacional deste evento que conta com concertos da Banda de Tlayacapan (México), Cheik Tidiane Seck (Mali), Paban das Baul (Índia; na foto), Cadência (Espanha), Dazkarieh e Mu (ambos de Portugal), entre muitos outros. O comunicado de apresentação prévia do festival, já a seguir:

«Pela primeira vez Portugal vai receber um dos mais importantes festivais do mundo. Entre 31 de Julho e 3 de Agosto, a cidade de Vila do Conde vai ser a anfitriã do Festival Ollin Kan.
O "Festival Internacional das Culturas em Resistência Ollin Kan" nasceu na cidade do México e tráz-nos a esperança e a fé em nós mesmos, no ser humano e no seu potencial criativo para materializar a beleza, a irmandade o respeito, a paz e a liberdade.
Este Festival move um mundo e nós movemo-nos através das suas latitudes e meridianos, com o impulso de vozes enigmáticas provenientes de terras longínquas e culturas milenares. Movemo-nos guiados por acordes musicais vindos de instrumentos, que com sábia paixão, foram criados pela consciência de povos que nunca antes estiveram tão próximos. Esta é uma das raras oportunidades para conhecer povos e culturas que sempre nos pareceram tão distantes.
O ritmo das percussões, os sons envolventes das cordas e as notas dos instrumentos de sopro, emanam de uma maravilhosa diversidade de instrumentos musicais lendários, cuja própria criação sintetiza a história da humanidade e a sua relação com a terra. Todos juntos viajamos desde as montanhas altas, às imponentes florestas das terras frias, passando pelas férteis planícies de pastores, até aos rios, lagos, mares, cruzando aldeias de pescadores, agricultores e caçadores, até às exuberantes selvas tropicais, passando pelos desertos… enfim por toda a TERRA! Por tudo isto, pensamos que a música e o intercâmbio cultural vão permitir a todos os que se deslocarem a Vila do Conde possam sorrir, dançar, sonhar e reflectir... algo sem preço, sem bolsa de valores e que se traduz simplesmente em LIBERDADE! "


Apresentação

(Breve história do Festival)

O Festival Internacional das Culturas em Resistência Ollin Kan é uma aproximação a um outro olhar, aquele que resistiu e defendeu as suas heranças e alternativas culturais, sendo um dos festivais mais importantes do mundo. O Festival Ollin Kan é assim um encontro vigoroso entre os povos que nos brindam com músicas e danças provenientes de todos os continentes. Sonoridades provenientes do mundo/espaço árabe, flamenco, do fado, da música celta, do reggae, da rumba, da salsa, dos sons jarochos, do Caribe, da música mandinga, do samba, da bossa nova, do tango, da música dos Balcãs e todas as expressões de raiz na sua forma mais pura e nas suas múltiplas fusões com o mundo moderno."
(raizeseantenas.blogspot.com)





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7.26.2008

Para Além...De Outros Dezanove...


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Para Além...De Outros Dezanove...


...E Sem Surpresa...







João Ubaldo Ribeiro


Escritor brasileiro venceu Prémio Camões 2008O escritor brasileiro João Ubaldo Ribeiro foi hoje distinguido com o Prémio Camões 2008, o mais importante galardão atribuído a autores de língua portuguesa.

É o oitavo escritor brasileiro a ser distinguido com este prémio, que na sua edição anterior foi para o português António Lobo Antunes. Instituído pelos governos português e brasileiro em 1988, o Prémio distingue, anualmente, um autor que, pelo conjunto da sua obra, tenha contribuído para o enriquecimento do património literário e cultural da língua portuguesa. Este ano, o vencedor foi escolhido por um júri de que fazem parte Maria de Fátima Marinho, professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Maria Lúcia Lepecki, professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Marco Lucchesi, escritor e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ruy Espinheira Filho, escritor, jornalista e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), João Meio, poeta e jornalista angolano, e Corsino Fortes, diplomata e presidente da Associação de Escritores Cabo-verdianos. Miguel Torga inaugurou em 1989 - o primeiro ano da atribuição do prémio - a lista dos vencedores. Desde então, foram distinguidos nove autores portugueses, oito brasileiros, um moçambicano e dois angolanos. Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau não viram ainda qualquer dos seus escritores premiado. A mais importante distinção literária As 20 edições do Prémio Camões, a mais importante distinção literária da língua portuguesa, distinguiram nove autores portugueses, oito brasileiros, dois angolanos e um moçambicano. Dos 20 autores, apenas cinco são mulheres e os ficcionistas predominam.(lusa)
Sem especiais polémicas a marcá-lo desde a sua criação, o Prémio sofreu na 18ª edição o seu primeiro "percalço", ao recusar recebê-lo o escritor escolhido pelo júri: o angolano Luandino Vieira.
O autor de "Luuanda" explicaria, algum tempo depois, em Março de 2007, que "pesou muito" na sua decisão o facto de não publicar qualquer livro há longos anos.
"Teria sido uma grande injustiça para os escritores que estavam a editar regularmente", disse na altura à Agência Lusa, à margem da apresentação, em Vila Nova de Cerveira, do romance "O livro dos Rios", com que precisamente pôs termo ao seu prolongando silêncio literário.

Lista dos premiados:
1989 - Miguel Torga (português)
1990 - João Cabral de Mello Neto (brasileiro)
1991 - José Craveirinha (moçambicano)
1992 - Vergílio Ferreira (português)
1993 - Rachel de Queiroz (brasileira)
1994 - Jorge Amado (brasileiro)
1995 - José Saramago (português)
1996 - Eduardo Lourenço (português)
1997 - Artur Carlos Pestana Santos-Pepetela (angolano)
1998 - António Cândido de Mello e Sousa (brasileiro)
1999 - Sophia de Mello Breyner Andresen (portuguesa)
2000 - Autran Dourado (brasileiro)
2001 - Eugénio de Andrade (português)
2002 - Maria Velho da Costa (portuguesa)
2003 - Rubem Fonseca (brasileiro)
2004 - Agustina Bessa-Luís (portuguesa)
2005 - Lygia Fagundes Telles (brasileira)
2006 - Luandino Vieira (angolano)
2007 - António Lobo Antunes (português)
2008 - João Ubaldo Ribeiro (brasileiro)


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Para Além De...Ser Português...


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Para Além De...
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Ser Português...


Lobo Antunes recebeu o
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Prémio Camões 2007

"Sinto orgulho em ser português"
António Lobo Antunes recebeu esta sexta-feira, das mãos dos presidentes de Portugal e do Brasil, o Prémio Camões relativo a 2007. Trata-se do mais importante prémio da Língua portuguesa para um dos mais importantes escritores portugueses. A cerimónia decorreu no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.

António Lobo Antunes é, nas palavras do presidente do júri do Prémio Camões, Fernando Martinho, "um dos escritores que melhor cumpre os objectivos" do galardão. A cerimónia de entrega do prémio decorreu nos claustros do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, com a presença dos presidentes da República de Portugal e do Brasil, respectivamente Aníbal Cavaco Silva e Luiz Inác
io Lula da Silva, e ainda do primeiro-ministro, José Sócrates, e do ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro. No seu discurso, o Presidente da República referiu "a originalidade e a invenção" da escrita de Lobo Antunes, cuja obra desde há quase 30 anos "tem-se avolumado e diversificado". O Chefe de Estado aludiu também à internacionalização da obra do escritor, salientando que uma das conclusões da Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa(CPLP), realizada em Lisboa, foi precisamente "a projecção do Português e a sua afirmação no mundo, em termos que permitam aos nossos povos colher os benefícios inerentes", sendo "também uma tarefa e uma responsabilidade". "As conclusões da Cimeira de Chefes de Estado e Governo da CPLP, fixam-nos objectivos claros que implicam o compromisso de todos no reforço dos meios ao serviço da promoção e valorização da Língua Portuguesa. Agora, é preciso passar das palavras aos actos", exortou. Cavaco Silva que felicitou o autor de "Os cus de Judas" citou a escritora brasileira Clarisse Lispector, afirmando: "Eu penso e sinto em Português, e só esta língua me satisfaria" mas, para tal, advertiu Cavaco Silva é necessário "uma verdadeira política da Língua Portuguesa". Também o Presidente do Brasil, Lula da Silva, se referiu às conclusões da Cimeira da CPLP no domínio da Língua salientando que esta cimenta uma comunidade "que está a avançar nos objectivos da convivência pacífica e solidárias entre povos". O Chefe de Estado brasileiro realçou as influências da literatura brasileira, que o laureado leu, e também o seu avô do Pará. "Para os brasileiros, António Lobo Antunes tem um significado especial, pois seu avô era de Belém do Pará e foi influenciado pelos escritores brasileiros", disse. Por seu turno, o autor do "Auto dos Danados", na sua alocução, visivelmente emocionado, afirmou: "Sinto orgulho em ser português". Recordando festivais e prémios literários que ganhou no estrangeiro, o autor de "O meu nome é legião" disse que, ao ver a bandeira nacional içada, sentiu orgulho. "Sentia que não era eu mas um país inteiro que estava ali, o trabalho de gerações de escritores que tem feito da nossa Língua esta coisa extraordinária que é", afirmou. "Escrevo para as pessoas de Língua Portuguesa, são essas que me interessam", sublinhou o escritor, para logo em seguida lembrar um verso do seu poeta favorito - "Esta ditosa Pátria minha amada" - e lembrar a guerra colonial. Lobo Antunes que cumpriu serviço militar entre 1970 e 1973 em Angola, afirmou que mesmo nessa altura os movimentos libertadores e de oposição ao regime português se expressavam em Português. "O Português é uma língua de laços", disse o autor que editará no Outono "Arquipélago da Insónia". Ao longo do seu discurso, Lobo Antunes citou vários escritores e poetas brasileiros e alguns africanos que aprecia e que o influenciaram. Sem gravata, calça de ganga, camisa branca e casaco azul-escuro, falando de improviso, Lobo Antunes disse que se sentia "contente" e "honrado" por receber este prémio. O escritor chamou a atenção para o facto de estarem a surgir "extraordinários escritores" de Língua Portuguesa, que qualificou como "uma matéria plástica espantosa". Citando vários autores de Língua Portuguesa, principalmente já desaparecidos, no seu discurso não esqueceu amigos de longa data, como Eduardo Lourenço, já distinguido com este galardão ou José Eduardo Agualusa que, vaticinou, o virá a receber. À margem do discurso, em declarações aos jornalistas, Lobo Antunes vaticinou que o próximo distinguido com o Prémio Camões, que será conhecido este sábado à tarde, "será um brasileiro, pois isto roda". Não querendo adiantar nomes, afirmou que é amigo de João Ubaldo Ribeiro. "Quando somos amigos de uma pessoa, temos tendência a gostar daquilo que ela escreve", disse Lobo Antunes, referindo-se ao escritor brasileiro. Relativamente ao Acordo Ortográfico, o autor de "Ontem não te vi em Babilónia" afirmou não ter opinião "por não o conhecer" e que continuará "a escrever como até aqui". (Lusa)




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7.23.2008

Para Além...Da China...



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Para Além...Da China...







Sting e Alanis Morissette lançam disco pró-Tibete
«Songs for Tibet» vai ser editado em vésperas da abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim
Sting, Moby, Alanis Morissette e outros músicos mundialmente conhecidos emprestam a sua voz ao movimento pró-tibetano num disco que deverá ser lançado na véspera da abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, anunciou esta terça-feira a Campanha Internacional pelo Tibete.
Do lote de artistas que colaborarão no disco, intitulado «Songs for Tibet» (Canções para o Tibete), fazem também parte Suzanne Vega e John Mayer.

«Este álbum chamará a atenção para a importância do Tibete, as riquezas da sua cultura e a crise com que o povo tibetano hoje se confronta», declarou um dos artífices do projecto, Michael Wohl, num comunicado.
O disco poderá ser descarregado na Internet a partir de 5 de Agosto, três dias antes da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos em Pequim, e será posto à venda na semana seguinte.
Wohl, da Fundação da arte da paz que apoia o Dalai Lama, precisou que o calendário para a saída do disco nada deve ao acaso.
«Quisemos exprimir o nosso apoio ao povo tibetano (...) num momento em que todos os olhares do planeta estarão voltados para a China», explicou. (lusa)




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