8.13.2008

Para Além...De Consumos Excessivos De Energia...

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Para Além...De Consumos Excessivos

De Energia...


...Uma Ideia Luminosa...


DECO apoia fomento do uso de lâmpadas economizadoras
A associação de defesa do consumidor DECO considera positiva a iniciativa do Governo de distribuir vales às famílias mais carenciadas para que troquem lâmpadas incandescentes por lâmpadas que economizam energia.

O Governo vai distribuir, a partir de Setembro, vales às famílias com menores consumos de electricidade e com potências contratadas mais baixas para trocarem por lâmpadas energeticamente mais eficientes nos supermercados Continente, Modelo, Pingo Doce e Feira Nova ou na EDP. A medida faz parte do Plano Nacional de Eficiência Energética aprovado pelo Governo em Abril deste ano e é desenvolvida por "Brigadas do Carbono". É composto por 12 medidas que abrangem vários sectores desde o residencial, aos serviços, transportes, indústria e Estado. As “Brigadas do Carbono” são constituídas por três jovens licenciados, maioritariamente em engenharia do Ambiente, que desenvolvem um conjunto de acções de proximidade com os cidadãos para os sensibilizar para a poupança de energia. O objectivo do Governo é poupar dez por cento no consumo até 2015. A distribuição de vales vai permitir substituir 4,5 milhões de lâmpadas incandescentes, podendo esperar-se uma poupança de cerca de 30 por cento na factura de energia das famílias, ou seja, 70 euros por ano. Fernanda Santos, da DECO, afirmou à Lusa ser "perfeitamente possível" poupar 70 euros na factura por ano com gestos simples, como a substituição de lâmpadas. “Trata-se de um gesto simples, com custos, pois este tipo de lâmpadas são mais caras, mas é importante passar a mensagem de que se pode poupar energia através da mudança de comportamentos", afirmou. A DECO tem em curso desde Maio até Novembro uma campanha informativa que visa sensibilizar os consumidores para a poupança de electricidade através da alteração de comportamentos. Fernanda Santos revelou que das 650 acções que se propuseram realizar nas escolas, empresas e comunidade em geral, 50 por cento já foi cumprido. A responsável pela campanha afirma que a adesão por parte do público aos conselhos dados pelas brigadas do carbono tem sido "excelente".
Entre os conselhos estão, por exemplo, a substituição das lâmpadas e dos electrodomésticos por outros mais eficientes, utilizar as máquinas de lavar com a carga máxima e nas temperaturas mais baixas, não abrir frequentemente a porta do frigorífico, colocar o ar condicionado em temperaturas mais moderadas e desligá-lo quando se sai do escritório. (Com Lusa/siconline)




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8.12.2008

Para Além... Da Deflorestação...



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Para Além... Da Deflorestação...


...Amazónia vai a leilão...



Brasil vai leiloar quatro milhões de hectares de floresta amazónica
Para que seja administrada de modo «sustentável» por empresas privadas.
O Brasil prevê leiloar em hasta pública quatro milhões de hectares de florestas amazónicas em 2009, para
que sejam administradas de modo "sustentável" por empresas privadas, como parte de um plano que pretende preservar da destruição áreas públicas.
O chamado Plano de Concessões de 2009 prevê, além disso, gerar 700 milhões de reais para a chamada economia florestal sustentável e arrecadar 120 milhões de reais para organismos públicos de protecção, revelou o Ministério do Meio Ambiente.
Estas metas integram o Plano para 2009 do Serviço Florestal, cujos detalhes definitivos foram divulgados hoje, depois das suas linhas gerais terem sido submetidas a consultas públicas nas últimas semanas, em sete cidades amazónicas e em que participaram 320 pessoas.
O Plano inclui a exploração de áreas de preservação florestal nos Estados de Roraima, Amazonas, Pará, Acre e Rondónia.
A área foi definida a partir do registo nacional de florestas públicas, que soma 210 milhões de hectares, dos quais 198 milhões de hectares se encontram em áreas federais.
Desse total, foram excluídas as terras dos indígenas, as áreas de protecção integral e as de uso comunitário, o que levou a um total de 42,8 milhões de hectares legalmente aptos para concessões.
Desse total, chegou-se a 12 milhões de hectares depois de analisar quais teriam "potencial de exploração florestal sustentável", onde haveria condições para obter licenças ambientais e, principalmente, que estivessem em áreas prioritárias para projectos de conservação e desenvolvimento social, segundo o governo.
A cifra final representa seis por cento do total de florestas públicas federais e a meta do serviço Florestal é a de que, em finais de 2009, já estejam quatro milhões de hectares em processo de concessão.
«A ideia é diminuir a ilegalidade do sector madeireiro e oferecer ao mercado alternativas para a produção sustentável», afirmou o director do Serviço Florestal Brasileiro, Tasso Azevedo.




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8.11.2008

Para Além...De Medicação Farmacológica...


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Para Além...De Medicação

Farmacológica...


...Prevenção de "Alzheimer"...




Planta portuguesa com "enorme potencial" para controlar a doença.

Investigadores portugueses concluíram que extractos de uma espécie autóctone de salvia, muito presente nas serras d'Aire e Candeeiros, revelam um "enorme potencial" como terapia para melhorar capacidades cognitivas, funcionais e comportamentais em doentes com Alzheimer. (Lusa-siconline)

"Vários extractos da espécie de salvia que estudamos provocam inibições bastante potentes de enzimas envolvidas na patologia de Alzheimer", disse à agência Lusa Amélia Pilar Rauter, directora do Grupo de Química dos Glúcidos do Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, que lidera a investigação com Jorge Justino, presidente do Conselho Directivo da Escola Superior Agrária de Santarém (ESAS). "Falta agora transformar esses extractos em princípios activos que possam ser usados pela indústria farmacêutica", adiantou. Para já, a investigação demonstrou a acção dos extractos desta espécie de salvia em duas enzimas que controlam a evolução da doença de Alzheimer, o que, segundo Jorge Justino, permitirá não curar mas controlar o desenvolvimento da patologia. Para os investigadores, o grande potencial da descoberta reside no seu baixo custo, na actividade biológica relevante e na ausência de toxicidade, frisando que até o comum chá desta planta pode ser usado como terapia na doença de Alzheimer. "Vários extractos, incluindo a infusão em água (chá), mostraram capacidade para inibir as enzimas acetyl e butirilcholinesterase, envolvidas nas neurotransmissões cerebrais e responsáveis pela progressão da doença de Alzheimer", com a vantagem de os extractos bioactivos revelarem ausência de toxicidade, frisam os investigadores. Jorge Justino afirmou que existem já no mercado alguns fármacos que inibem as duas enzimas envolvidas nas neurotransmissões cerebrais. Contudo, os investigadores sublinham a "necessidade urgente" da descoberta de novas substâncias "mais eficientes e menos caras que as usadas actualmente". Os primeiros estudos nesta planta iniciaram-se em 1992, num projecto que há um ano, publicados os primeiros resultados, conseguiu o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e se encontra em fase de registo de patente. A FCT apoia, durante três anos, o estudo da produção agronómica desta espécie de salvia "com vista à avaliação dos seus constituintes para o potencial controlo da doença de Alzheimer". A ESAS, que tem a seu cargo o estudo da bioactividade dos compostos e a sua toxicidade, está a procurar forma de plantar, em grandes quantidades, recorrendo também à micropropagação, a espécie de salvia em estudo, adiantou Jorge Justino. A extracção, isolamento e síntese dos compostos da planta tem sido desenvolvida pela equipa liderada por Amélia Rauter, que procura valorizar os componentes desta planta para outras patologias também do foro neurológico. A salvia, de que existem mais de 1.400 espécies, é uma das plantas aromáticas e medicinais usadas pela medicina popular um pouco por todo o Mundo, tendo sido já isolados, em algumas espécies, princípios activos associados à actividade cardíaca e antibacterianos, e, noutras, com capacidades insecticidas e fungicidas. A salvia miltiorrhiza é activa no combate às células cancerígenas dos pulmões e é usada pela medicina chinesa para tratar diversas patologias, incluindo a insónia, sendo ainda referido o seu contributo para a diminuição do consumo de álcool. Os extractos de salvia fruticosa, hortensis e officinalis são conhecidos pela sua actividade anti-oxidante, tendo sido experimentalmente demonstrado que extractos desta última espécie revelam actividades anti-oxidantes, anti-inflamatórias e hipoglicémicas e de aumento da capacidade de memorização, sendo usada pela medicina chinesa para tratamento da doença de Alzheimer", referem os investigadores. Tendo em conta o conhecimento e a investigação já desenvolvida nesta área, a ESAS submeteu à aprovação da tutela a abertura, no próximo ano lectivo, de um mestrado em "Plantas Medicinais com Aplicação Industrial", adiantou Jorge Justino à Lusa.


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8.08.2008

Para Além...De Um Processo Biológico...



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Para Além...De Um Processo
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Biológico...



Detecção de "spam" baseado no sistema
imunitário dos seres vivos


Dois cientistas do Instituto Gulbenkian Ciência desenvolveram um método de detecção de falso mail que diariamente entope as contas de correio electrónico, um projecto inspirado no funcionamento do sistema imunitário dos seres vivos.

Para que os computadores consigam diferenciar e-mails legítimos (chamados "ham") de e-mails fraudulentos (designados como "spam"), os investigadores Luís Rocha e Alaa Abi-Haidar basearam-se no modelo de regulação cruzada do sistema imunitário, que descreve as interacções entre três tipos de células durante o processo de distinção entre antigénios inofensivos e antigénios que provocam danos no organismo. O projecto de detecção de "spam" permite que a memória do computador reaja a determinadas palavras ou características de um e-mail, de forma a perceber se este é legítimo ou fraudulento, da mesmo forma que aqueles três tipos de células analisam os antigénios, geralmente fragmentos de proteínas, com o intuito de identificar a sua natureza. Segundo os cientistas, este novo modelo apresenta vantagens sobre os modelos de detecção de lixo electrónico já existentes, além de contribuir para uma melhor compreensão do funcionamento das células do sistema imunitário envolvidas no processo de controlo das doenças auto-imunes. O projecto será apresentado quinta-feira na Universidade de Southampton, no Reino Unido, no âmbito da conferência intitulada "Artificial Life XI", destinada a divulgar os mais importantes estudos realizados a nível internacional sobre as propriedades fundamentais dos sistemas vivos, através de simulações de processos biológicos em meios artificiais. Fundado pela Fundação Calouste Gulbenkian, o IGC é um dos mais prestigiados institutos de investigação biomédica em Portugal, funcionando como instituição de acolhimento para cientistas nacionais e internacionais. (Com Lusa-siconline)


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8.05.2008

Para Além...Da Extinção Anunciada

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Para Além...Da Extinção
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Anunciada


Águia-imperial-ibérica

Espécie poderá estar a reinstalar-se no nosso país.

Cria de águia-imperial nasce no sul de Portugal. A águia-imperial poderá estar lentamente a reinstalar-se em Portugal. O Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade confirmou o nascimento de uma cria num ninho no Sul do País. A espécie deixou de nidificar, em território nacional, nos anos 70.(siconline)

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(da Wikipedia:)
Descrição
A sua plumagem é parda muito escura em todo o corpo, excepto nos ombros e parte superior das asas, de cor branca. A nuca é ligeiramente mais pálida que as outras partes do corpo, e a cauda mais escura, sem faixas claras ou linhas brancas como na águia-imperial-oriental. No caso dos indivíduos subadultos, estes são pardos avermelhados, sem diferenças de coloração, e não desenvolvem a plumagem dos indivíduos até aos 5 anos de idade, ao mesmo tempo que atingem a maturidade sexual. O tamanho médio dos adultos é de 80 cm de altura e 2,8 kg, se bem que as fêmeas, maiores que os machos, possam chegar aos 3,5 kg. A envergadura varia entre os 1,9 e 2,2 m.
Habita em áreas de sobreiros e azinheiras esparsos, com pradarias próximas. A base da sua alimentação é constituída por coelhos, que caçam solitárias ou em parelha. Também depreda sobre lebres, pombos, corvos e outras aves, e em menor escala raposas e pequenos roedores, podendo alimentar-se ocasionalmente de carne de cadáveres. As capturas são consideravelmente menores que as da águia-real, dado que as garras da imperial não são tão fortes como as da real.
Ao contrário da águia-imperial da Eurásia e África oriental, a espécie ibérica não emigra. Cada casal defende a sua zona de caça e reprodução (uns 2000 hectares) durante todo o ano.
Reprodução
A águia-imperial-ibérica é monogâmica. A época de acasalamento tem lugar de Março a Julho, durante a qual as águias restauram um dos ninhos que têm usado durante anos, rodando de um para outro. Estes ninhos estão situados na copa de árvores como sobreiros e pinheiros. Nas zonas de reflorestação habituaram-se a nidificar sobre eucaliptos, apesar de ser esta una espécie alóctone. Nidificam tanto em ramos altos como baixos.
A postura típica consta de 4 a 5 ovos de 130 gramas de peso que são incubados durante 43 dias. É normal desenvolverem-se até três crias, ainda que esta tendência tenha diminuído ao longo dos últimos anos devido ao uso de pesticidas, que aumentam o número de ovos estéreis. Se o ano é mau e há pouca comida, a cria maior monopoliza-a e é a única que sobrevive. Quando necessitam de ir em busca de comida, os progenitores cobrem os ovos ou crias com folhas e ramos para evitar que sejam descobertos pelos predadores, algo que por vezes não é suficiente, resultando que algumas crias sejam capturadas por uma águia-real ou, no caso de ninhos baixos, por uma raposa ou outro carnívoro de tamanho médio.
As crias abandonam os ninhos entre os 65 e os 78 dias, mas continuam a viver nas imediações e a ser alimentados pelos progenitores durante 4 meses. Após este tempo, tornam-se independentes e iniciam uma vida nómada. Quando alcançam a maturidade sexual visitam frequentemente os limites dos territórios de casais sedentários em busca de algum indivíduo de sexo oposto solteiro ou viúvo. Os jovens nómadas são frequentemente atacados pelos casais adultos em cujos territórios entram.

Estado de conservação
Ainda no início do século XX, a águia-imperial-ibérica era um animal muito abundante em grande parte da sua zona de distribuição, no entanto nas últimas décadas o seu número foi drasticamente reduzido. Actualmente apenas existe notícia em Portugal de avistamentos ocasionais de nómadas, e a população de Marrocos poderá estar reduzida a um único casal reprodutor e algumas das suas crias. Em Espanha habitavam em 2007 cerca de 240 casais adultos e um número indeterminado de jovens nómadas, principalmente nos parques nacionais de Cabañeros e no Parque Natural de Doñana. Desde 1991 observa-se uma notável desproporção de sexos na espécie, sendo 70% das crias nascidas do sexo masculino. Em 2005, o CSIC (Conselho Superior de Investigação Científica de Espanha) pôs em prática um plano para tentar aumentar o número de fêmeas.
As causas da diminuição populacional da águia-imperial-ibérica são várias. Em meados do século XX, as águias eram mortas pelos criadores de gado tal como muitas outras rapaces, a pesar de nunca se terem observado ataques de esta espécie contra rebanhos (apenas alguns ocasionais contra patos domésticos). As primeiras medidas de protecção forma implementadas em meados dos anos 1960 em resultado, em grande parte, do trabalho efectuado por Félix Rodríguez de l Fuente.
Apesar disso, o desenvolvimento da rede eléctrica na península (e com aquela, o aumento das mortes de jovens que chocam com os cabos de alta tensão), o uso de pesticidas e a propagação da mixomatose e outras epidemias que afectam os coelhos, o seu principal alimento, colocou a espécie no limiar da extinção. Ainda que continue em perigo, a atenção do governo espanhol conseguiu que a população desta águia duplicasse desde os inícios dos anos 90.





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