8.15.2008

Para Além De ... Outras Alternativas...



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Para Além De ... Outras

.Alternativas...



Energia renovável
Argentina tem maior gerador éolico do mundo
Uma empresa mineira canadiana inaugurou, hoje, na Argentina, o gerador de energia eólica "mais alto do mundo", 4.200 metros acima do nível do mar, na cordilheira dos Andes, na fronteira com o Chile.

O gerador, da firma Barrick Gold, tem 60 metros de altura por 40 metros de largura e um hélice de 80 metros de diâmetro capaz de produzir até dois megawatts de electricidade em condições climatéricas extremas. A estrutura foi montada na mina Veladero, onde a empresa explora ouro e prata, e será posta à prova sob baixa pressão atmosférica e com rajadas de vento de mais de 200 quilómetros por hora. O seu mecanismo é accionado por computadores que enviam informação por cabos de fibra óptica para um centro instalado na mina ou para a sede do fabricante, na Alemanha, onde o gerador pode ser operado remotamente. A Barrick Gold adiantou que se trata de uma primeira experiência, com vista à instalação de "um dos maiores parques eólicos" do Chile, com 18 moinhos capazes de gerar 36 megawatts de electricidade num terreno de 150 hectares, na localiddae de Punta Colorada, na região de Coquimbo, sobre os Andes. (lusa_siconline)

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Em Fevereiro de 2005 foi publicada a seguinte notícia, sobre o então maior gerador deste tipo de energia _ na Alemanha:

"Esta semana foi inaugurado oficialmente o maior gerador eólico da actualidade, o REpower 5M, capaz de produzir uma potência de 5 MW. O gerador foi construído pela firma alemã RE Power Systems e é a concretização de um projecto financiado pela União Europeia e pelo estado alemão Schleswig-Hölstein. Trata-se de um gerador concebido para ser instalado no mar, em parques eólicos offshore, donde decorre que uma das suas principais características é ser capaz de funcionar em modo automático e com necessidades de manutenção ou intervenção humana relativamente baixas.O rotor tem um diâmetro de 126 m e pesa 120 toneladas sendo menos de metade deste peso devido às pás do hélice. Estas têm 61,5 m de comprimento e são feitas num material compósito (fibras de vidro e carbono agregadas por resinas sintéticas), muito leve e resistente. A torre onde o protótipo actual está instalado tem uma altura de 120 m mas quando este tipo de instalação for feita no mar a torre respectiva terá uma altura entre 90 e 100 m. O gerador entra em funcionamento logo que a velocidade média do vento ultrapassa o limiar de 3,5 m/s (12,6 km/h), atinge o pico de desempenho com ventos de 13 m/s (46,8 km/h) e é desactivado, por motivos de segurança, quando os ventos ultrapassam a velocidade de 25 m/s (90 km/h) (na versão marítima esse limite passa para 30 m/s ou seja 108 km/h).Quando o gerador está em operação as pás do rotor varrem uma área de 12469 m2 o que corresponde, aproximadamente, à área de dois campos de futebol.A energia produzida por um gerador deste tipo é suficiente para abastecer as necessidades médias de energia eléctrica de 4500 habitações na zona da Alemanha onde está instalado.A construção do protótipo foi financiada pela União Europeia que deverá também vir a suportar os custos da instalação, em 2006, de uma instalação experimental offshore, com dois geradores deste mesmo tipo, a 25 km da costa da Escócia, numa zona onde o mar tem uma profundidade de 44 m." -04/02/2005


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8.13.2008

Para Além...De Consumos Excessivos De Energia...

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Para Além...De Consumos Excessivos

De Energia...


...Uma Ideia Luminosa...


DECO apoia fomento do uso de lâmpadas economizadoras
A associação de defesa do consumidor DECO considera positiva a iniciativa do Governo de distribuir vales às famílias mais carenciadas para que troquem lâmpadas incandescentes por lâmpadas que economizam energia.

O Governo vai distribuir, a partir de Setembro, vales às famílias com menores consumos de electricidade e com potências contratadas mais baixas para trocarem por lâmpadas energeticamente mais eficientes nos supermercados Continente, Modelo, Pingo Doce e Feira Nova ou na EDP. A medida faz parte do Plano Nacional de Eficiência Energética aprovado pelo Governo em Abril deste ano e é desenvolvida por "Brigadas do Carbono". É composto por 12 medidas que abrangem vários sectores desde o residencial, aos serviços, transportes, indústria e Estado. As “Brigadas do Carbono” são constituídas por três jovens licenciados, maioritariamente em engenharia do Ambiente, que desenvolvem um conjunto de acções de proximidade com os cidadãos para os sensibilizar para a poupança de energia. O objectivo do Governo é poupar dez por cento no consumo até 2015. A distribuição de vales vai permitir substituir 4,5 milhões de lâmpadas incandescentes, podendo esperar-se uma poupança de cerca de 30 por cento na factura de energia das famílias, ou seja, 70 euros por ano. Fernanda Santos, da DECO, afirmou à Lusa ser "perfeitamente possível" poupar 70 euros na factura por ano com gestos simples, como a substituição de lâmpadas. “Trata-se de um gesto simples, com custos, pois este tipo de lâmpadas são mais caras, mas é importante passar a mensagem de que se pode poupar energia através da mudança de comportamentos", afirmou. A DECO tem em curso desde Maio até Novembro uma campanha informativa que visa sensibilizar os consumidores para a poupança de electricidade através da alteração de comportamentos. Fernanda Santos revelou que das 650 acções que se propuseram realizar nas escolas, empresas e comunidade em geral, 50 por cento já foi cumprido. A responsável pela campanha afirma que a adesão por parte do público aos conselhos dados pelas brigadas do carbono tem sido "excelente".
Entre os conselhos estão, por exemplo, a substituição das lâmpadas e dos electrodomésticos por outros mais eficientes, utilizar as máquinas de lavar com a carga máxima e nas temperaturas mais baixas, não abrir frequentemente a porta do frigorífico, colocar o ar condicionado em temperaturas mais moderadas e desligá-lo quando se sai do escritório. (Com Lusa/siconline)




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8.12.2008

Para Além... Da Deflorestação...



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Para Além... Da Deflorestação...


...Amazónia vai a leilão...



Brasil vai leiloar quatro milhões de hectares de floresta amazónica
Para que seja administrada de modo «sustentável» por empresas privadas.
O Brasil prevê leiloar em hasta pública quatro milhões de hectares de florestas amazónicas em 2009, para
que sejam administradas de modo "sustentável" por empresas privadas, como parte de um plano que pretende preservar da destruição áreas públicas.
O chamado Plano de Concessões de 2009 prevê, além disso, gerar 700 milhões de reais para a chamada economia florestal sustentável e arrecadar 120 milhões de reais para organismos públicos de protecção, revelou o Ministério do Meio Ambiente.
Estas metas integram o Plano para 2009 do Serviço Florestal, cujos detalhes definitivos foram divulgados hoje, depois das suas linhas gerais terem sido submetidas a consultas públicas nas últimas semanas, em sete cidades amazónicas e em que participaram 320 pessoas.
O Plano inclui a exploração de áreas de preservação florestal nos Estados de Roraima, Amazonas, Pará, Acre e Rondónia.
A área foi definida a partir do registo nacional de florestas públicas, que soma 210 milhões de hectares, dos quais 198 milhões de hectares se encontram em áreas federais.
Desse total, foram excluídas as terras dos indígenas, as áreas de protecção integral e as de uso comunitário, o que levou a um total de 42,8 milhões de hectares legalmente aptos para concessões.
Desse total, chegou-se a 12 milhões de hectares depois de analisar quais teriam "potencial de exploração florestal sustentável", onde haveria condições para obter licenças ambientais e, principalmente, que estivessem em áreas prioritárias para projectos de conservação e desenvolvimento social, segundo o governo.
A cifra final representa seis por cento do total de florestas públicas federais e a meta do serviço Florestal é a de que, em finais de 2009, já estejam quatro milhões de hectares em processo de concessão.
«A ideia é diminuir a ilegalidade do sector madeireiro e oferecer ao mercado alternativas para a produção sustentável», afirmou o director do Serviço Florestal Brasileiro, Tasso Azevedo.




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8.11.2008

Para Além...De Medicação Farmacológica...


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Para Além...De Medicação

Farmacológica...


...Prevenção de "Alzheimer"...




Planta portuguesa com "enorme potencial" para controlar a doença.

Investigadores portugueses concluíram que extractos de uma espécie autóctone de salvia, muito presente nas serras d'Aire e Candeeiros, revelam um "enorme potencial" como terapia para melhorar capacidades cognitivas, funcionais e comportamentais em doentes com Alzheimer. (Lusa-siconline)

"Vários extractos da espécie de salvia que estudamos provocam inibições bastante potentes de enzimas envolvidas na patologia de Alzheimer", disse à agência Lusa Amélia Pilar Rauter, directora do Grupo de Química dos Glúcidos do Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, que lidera a investigação com Jorge Justino, presidente do Conselho Directivo da Escola Superior Agrária de Santarém (ESAS). "Falta agora transformar esses extractos em princípios activos que possam ser usados pela indústria farmacêutica", adiantou. Para já, a investigação demonstrou a acção dos extractos desta espécie de salvia em duas enzimas que controlam a evolução da doença de Alzheimer, o que, segundo Jorge Justino, permitirá não curar mas controlar o desenvolvimento da patologia. Para os investigadores, o grande potencial da descoberta reside no seu baixo custo, na actividade biológica relevante e na ausência de toxicidade, frisando que até o comum chá desta planta pode ser usado como terapia na doença de Alzheimer. "Vários extractos, incluindo a infusão em água (chá), mostraram capacidade para inibir as enzimas acetyl e butirilcholinesterase, envolvidas nas neurotransmissões cerebrais e responsáveis pela progressão da doença de Alzheimer", com a vantagem de os extractos bioactivos revelarem ausência de toxicidade, frisam os investigadores. Jorge Justino afirmou que existem já no mercado alguns fármacos que inibem as duas enzimas envolvidas nas neurotransmissões cerebrais. Contudo, os investigadores sublinham a "necessidade urgente" da descoberta de novas substâncias "mais eficientes e menos caras que as usadas actualmente". Os primeiros estudos nesta planta iniciaram-se em 1992, num projecto que há um ano, publicados os primeiros resultados, conseguiu o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e se encontra em fase de registo de patente. A FCT apoia, durante três anos, o estudo da produção agronómica desta espécie de salvia "com vista à avaliação dos seus constituintes para o potencial controlo da doença de Alzheimer". A ESAS, que tem a seu cargo o estudo da bioactividade dos compostos e a sua toxicidade, está a procurar forma de plantar, em grandes quantidades, recorrendo também à micropropagação, a espécie de salvia em estudo, adiantou Jorge Justino. A extracção, isolamento e síntese dos compostos da planta tem sido desenvolvida pela equipa liderada por Amélia Rauter, que procura valorizar os componentes desta planta para outras patologias também do foro neurológico. A salvia, de que existem mais de 1.400 espécies, é uma das plantas aromáticas e medicinais usadas pela medicina popular um pouco por todo o Mundo, tendo sido já isolados, em algumas espécies, princípios activos associados à actividade cardíaca e antibacterianos, e, noutras, com capacidades insecticidas e fungicidas. A salvia miltiorrhiza é activa no combate às células cancerígenas dos pulmões e é usada pela medicina chinesa para tratar diversas patologias, incluindo a insónia, sendo ainda referido o seu contributo para a diminuição do consumo de álcool. Os extractos de salvia fruticosa, hortensis e officinalis são conhecidos pela sua actividade anti-oxidante, tendo sido experimentalmente demonstrado que extractos desta última espécie revelam actividades anti-oxidantes, anti-inflamatórias e hipoglicémicas e de aumento da capacidade de memorização, sendo usada pela medicina chinesa para tratamento da doença de Alzheimer", referem os investigadores. Tendo em conta o conhecimento e a investigação já desenvolvida nesta área, a ESAS submeteu à aprovação da tutela a abertura, no próximo ano lectivo, de um mestrado em "Plantas Medicinais com Aplicação Industrial", adiantou Jorge Justino à Lusa.


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8.08.2008

Para Além...De Um Processo Biológico...



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Para Além...De Um Processo
.
Biológico...



Detecção de "spam" baseado no sistema
imunitário dos seres vivos


Dois cientistas do Instituto Gulbenkian Ciência desenvolveram um método de detecção de falso mail que diariamente entope as contas de correio electrónico, um projecto inspirado no funcionamento do sistema imunitário dos seres vivos.

Para que os computadores consigam diferenciar e-mails legítimos (chamados "ham") de e-mails fraudulentos (designados como "spam"), os investigadores Luís Rocha e Alaa Abi-Haidar basearam-se no modelo de regulação cruzada do sistema imunitário, que descreve as interacções entre três tipos de células durante o processo de distinção entre antigénios inofensivos e antigénios que provocam danos no organismo. O projecto de detecção de "spam" permite que a memória do computador reaja a determinadas palavras ou características de um e-mail, de forma a perceber se este é legítimo ou fraudulento, da mesmo forma que aqueles três tipos de células analisam os antigénios, geralmente fragmentos de proteínas, com o intuito de identificar a sua natureza. Segundo os cientistas, este novo modelo apresenta vantagens sobre os modelos de detecção de lixo electrónico já existentes, além de contribuir para uma melhor compreensão do funcionamento das células do sistema imunitário envolvidas no processo de controlo das doenças auto-imunes. O projecto será apresentado quinta-feira na Universidade de Southampton, no Reino Unido, no âmbito da conferência intitulada "Artificial Life XI", destinada a divulgar os mais importantes estudos realizados a nível internacional sobre as propriedades fundamentais dos sistemas vivos, através de simulações de processos biológicos em meios artificiais. Fundado pela Fundação Calouste Gulbenkian, o IGC é um dos mais prestigiados institutos de investigação biomédica em Portugal, funcionando como instituição de acolhimento para cientistas nacionais e internacionais. (Com Lusa-siconline)


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