10.26.2008

Para Além... Do Abandono Sistemático...



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Para Além... Do Abandono
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Sistemático...


...Mosteiro beneditino em Viana no Castelo
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reabre após obras...


O Mosteiro Beneditino de Santa Maria de Carvoeiro, em Viana do Castelo, reabre domingo, após obras de reparação e consolidação avaliadas em 250 mil euros, foi hoje anunciado. (Lusa/siconline)

A intervenção, que arrancou em Dezembro de 2007, implicou a reparação e consolidação da estrutura da nave e ainda a reposição de rebocos, drenagens e remoção de pavimentos, colocação de novo soalho, reparação e restauro de imagens e talhas, reparação total da sacristia. A Câmara de Viana do Castelo apoiou a intervenção com 20 mil euros, face ao "valor patrimonial do mosteiro para o Município". O Mosteiro Beneditino, que data do século IX e onde está sepultado o primeiro abade de Carvoeiro D. Pedro Afonso (1104), ficou na posse do Conselho Paroquial para os Assuntos Económicos em 2004, altura em que o estado de conservação do edifício "começava a preocupar" devido a uma fissura longitudinal na abóbada. Devido à complexidade do trabalho a efectuar, foi contactada a Universidade do Minho para uma futura intervenção, que ficou a cargo de Paulo Lourenço. Este templo beneditino foi reformulado em 1704 e no seu interior passou a ostentar um retábulo do altar-mor, em estilo nacional e dessa época.


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10.21.2008

Para Além... Do Conceito Restrito...



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Para Além... Do Conceito Restrito...


...Encontro de Arte Global...


A função da arte e dos artistas em debate
O papel da arte e dos artistas na sociedade será debatido em conferências, exposições e ateliers de artistas portugueses e estrangeiros, durante o 2º Encontro de Arte Global, que começa a 1 de Novembro, em Lisboa. (Lusasiconline)

Iniciativa do Colectivo Multimédia Perve, associação sem fins lucrativos fundada em 1997 para divulgar e promover o conceito de Arte Global, este segundo encontro decorrerá até 31 de Janeiro de 2009, com actividades a estenderem-se a outros locais do país, e também ao estrangeiro. Em declarações à Agência Lusa, Carlos Cabral Nunes, mentor do primeiro encontro, realizado quase há uma década, e igualmente responsável pela direcção artística desta segunda iniciativa, assinalou que pretende relançar a reflexão sobre o crescente cruzamento das artes e o seu papel na sociedade. "A arte teve sempre um papel de liderança no mundo, transformando-o e transformando-se, mas neste momento parece que não está a ter uma resposta para os acontecimentos", observou o também artista e curador. Responsável pela primeira edição do Encontro de Arte Global, Carlos Cabral Nunes explicou que uma série de circunstâncias o levaram a considerar este o momento ideal para promover uma segunda edição, na expectativa de que venha a ser "um acontecimento mobilizador de públicos, inovador e artisticamente válido". "Esta reflexão servirá também para os artistas falarem sobre o papel que querem ter na sociedade", salientou. Na sequência de um convite do Panteão Nacional para promover uma homenagem a Mário Cesariny, falecido em 2006, o responsável decidiu evocar "o verdadeiro artista global português, que tocou todas as áreas artísticas", com uma exposição sobre a sua obra. A programação do encontro incluirá diferentes acções artísticas - a decorrer de forma faseada ao longo de três meses - envolvendo expressões que vão das artes plásticas às artes performativas, audiovisual, poesia, literatura, ciclos de debate, conferências e ateliês/workshops de abordagem ao conceito de Arte Global.
Foram convidados autores e comissários para realizarem projectos específicos, nomeadamente Boris Ognianov Danailov (Bulgária), Chris Hales (Reino Unido), Fernando Aguiar (Portugal), João Garcia Miguel (Portugal), Olga Marcinkiewicz (Polónia), Pilvi Kalhama (Finlândia), Tomás Vlcek (República Checa) e Vítor Rua (Portugal), entre outros. Centrada em Lisboa, na zona de Alfama, a programação irá estender-se a outros pólos nacionais, como a Biblioteca Municipal de Loulé, e também internacionais, em Sófia e em Dacar.
No teatro, está prevista a apresentação de "A Velha Casa", de Luís Pacheco, encenado por João Garcia Miguel, entre 14 de Novembro e 20 de Dezembro, em sessões contínuas a partir das 21h00 num edifício devoluto da Junta de Freguesia de Santo Estêvão, em Alfama.
Também serão realizadas várias exposições na Perve Galeria, colóquios sobre arte intitulados "Conversas no Coro Alto", e um ciclo de "Intervenção e Performance" comissariado por Fernando Aguiar entre Dezembro e Janeiro. Carlos Cabral Nunes destacou ainda dois ateliers sobre Arte Global dirigidos por Chris Hales - criador que usa o multimédia interactivo - em parceria com vários artistas e curadores nacionais, em Novembro e Janeiro. A participação nos ateliers e nas conferências está sujeita a inscrição prévia através do sítio online da organização, http://www.perve.org.pt/.


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10.17.2008

Para Além... Do Cabo Bojador...



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Para Além... Do Cabo Bojador...

...Nau portuguesa na Namíbia...


Achados arqueológicos já foram retirados para serem estudados
Foram descobertos vestígios humanos nas escavações arqueológicas da nau portuguesa encontrada ao largo da Namíbia. A retirada das estruturas e objectos mais importantes já foi feita, para que o local voltasse a ficar submerso, já que se trata de uma zona de extracção de diamantes.

Os achados arqueológicos vão agora ser estudados, para se perceber, com exactidão, de que embarcação se trata. Tudo começou com a descoberta de uma moeda. Ela permitiu garantir que os vestígios arqueológicos descobertos ao largo da Namíbia, em África, pertenciam a uma embarcação portuguesa. Provavelmente uma nau, ou um galeão. A equipa de especialistas que se deslocou de Portugal e que ao longo de vários dias se juntou a outros arqueólogos em Orangemund já regressou a Lisboa. O achado data de 1 de Abril, mas a verdade foi sendo descoberta ao longo dos últimos meses. Portugueses e espanhóis esqueceram por momentos as dores musculares e nas articulações, para um trabalho duro, mas com resultados positivos: 1600 lingotes de cobre, grandes estruturas em madeira, espadas, tecidos, e até um chinelo e um pente. Objectos que deverão ter uns 500 anos, já que uma das moedas encontrada foi cunhada em 1525. Também vestígios humanos foram descobertos durante o trabalho dos arqueólogos. Tudo isto foi levantado e está agora em laboratório, para investigação. Mas na Namíbia, já que este país africano não assinou a convenção da UNESCO que garante que o património de um determinado país, mesmo que encontrado noutro, pertence ao dono original das peças. Ou seja, neste caso, todo o material encontrado está, legalmente, nas mãos da Namíbia. Para o Governo português, a posse não é agora relevante. A zona onde foram encontrados os vestígios está agora submersa. Trata-se de um local de exploração diamantífera e foi neste contexto que surgiram os primeiros sinais da embarcação portuguesa. Os arqueólogos acreditam que se trata de um barco que iria para a Índia, carregado de ouro e objectos para troca. O IGESPAR, Instituto do Património, que partilha esta investigação, não avança um número para a verba já investida neste projecto. Antes salienta a cooperação entre os governos de Portugal e da Namíbia, e a forma como está a ser conduzido o trabalho, longe da vista dos oportunistas caçadores de tesouros.


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10.16.2008

Para Além Do... Dia Da Alimentação...

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Para Além Do... Dia Da
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Alimentação...


...Os Problemas De Nutrição...


Dia Mundial da Alimentação
Direcção-Geral do Consumidor alerta para problemas de nutrição
A Direcção-Geral do Consumidor assinala hoje o Dia Mundial da Alimentação com a distribuição do desdobrável "A Nova Roda dos Alimentos - Um Guia para a Escolha Alimentar Diária", destinado a consciencializar a opinião pública para as questões da nutrição.
A divulgação deste guia de carácter didáctico, que procura auxiliar na procura de uma alimentação equilibrada e saudável, será feita através das edições dos jornais Correio da Manhã e Jornal de Notícias. "A nova Roda dos Alimentos" tem, também, em consideração, os cuidados a ter com a ingestão de açúcar e produtos açucarados, bem como de sal e produtos salgados e de algumas bebidas contendo álcool ou cafeína. Esta campanha de sensibilização da Direcção-Geral do Consumidor teve igualmente em conta "a crescente e alarmante prevalência de doenças como a obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de cancro às quais estão muitas vezes associados hábitos alimentares pouco saudáveis e falta de actividade física". O Dia Mundial da Alimentação será também assinalado com várias iniciativas pedagógicas em diversos pontos do país, promovidas, nomeadamente, por autarquias e entidades particulares. O Hospital de Gaia teve a sala de espera transformada em cozinha e alunos de Dietética distribuiram conselhos e fruta na rua.


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10.12.2008

Para Além... Das Fronteiras Terrestres...

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Para Além... Das Fronteiras
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Terrestres...

...OBSERVATÓRIO DO MEIO MARINHO...


Norte de Portugal e Galiza
Observatório do Meio Marinho deve abrir dentro de 6 meses

O Observatório do Meio Marinho do Sudoeste Europeu deverá estar a funcionar nos próximos seis meses, com base num projecto orçado em quatro milhões de euros, no quadro da cooperação transfronteiriça entre o Norte de Portugal e a Galiza. (Lusasiconline)

"É a primeira vez, em mais de 15 anos de cooperação com a Galiza, que estamos envolvidos num projecto de cooperação no domínio do mar", afirmou Paulo Gomes, vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), em declarações à Lusa. "Existe actualmente um capital de conhecimento que permite a criação de um hiper-cluster ao nível da euroregião", acrescentou, salientando que, apenas no norte português, existem cerca de 300 centenas de especialistas em ciências do mar. O projecto do observatório, que começou a ser preparado há cerca de dois anos e meio, envolve cerca de duas dezenas de parceiros das duas regiões, coordenados no lado português pelo Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMAR) e, na Galiza, pelo CETMAR e pela MeteoGalicia. O objectivo é responder à constatação de que o meio marinho está a sofrer mutações "muito mais rápidas do que é natural, devido às alterações climáticas". Para responder a este desafio, foi decidido desenvolver um programa sustentado de observação do meio marinho e das actividades marítimas na região do sudoeste europeu, envolvendo meios existentes na Galiza e no Norte de Portugal e ligando-se em rede a programas e estruturas semelhantes existentes a nível europeu. "O observatório vai criar uma plataforma de observação de fenómenos conotados com as alterações climáticas que devem ser monitorizados ao longo do tempo, de especial importância para a segurança marítima e para a elaboração de planos de emergência e de contingência face a desastres ecológicos", salientou Paulo Gomes. Nessa perspectiva, o observatório poderá ser um suporte importante para as políticas públicas e para a actividade empresarial nesta área, promovendo ainda o desenvolvimento tecnológico e a cooperação entre universidades e centros de investigação das duas regiões. A estrutura prevista inclui um sistema de bóias com sensores diversos e meios de acesso a dados de satélite, devendo envolver numa segunda fase o recurso a instrumentos de robótica submarina. O observatório permitirá obter em contínuo dados meteorológicos e oceanográficos, complementando os dados actuais com dados históricos, de forma a compreender a evolução da situação. A informação recolhida irá beneficiar as entidades responsáveis pelas previsões meteorológicas e pela monitorização das costas oceânica, mas também actividades como as pescas, o controlo da poluição, o transporte marítimo, a náutica de recreio e a saúde pública. O Observatório do Meio Marinho do Sudoeste Europeu será complementado com quatro projectos, a financiar pelo QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional. A sua sustentabilidade a longo prazo deverá ser garantida através da constituição de um consórcio, que poderá ter como sócios entidades governamentais, universidades, centros de investigação e empresas ligadas ao mar. Por outro lado, no que se refere ao Norte de Portugal, o observatório estará directamente relacionado com o futuro pólo dedicado ao mar do Parque de Ciência e Tecnologia do Porto, que deverá ficar instalado em Matosinhos. "Inevitavelmente, estamos de novo a voltar a olhar para o mar. Numa altura em que o mar adquire um novo peso, nós tornamo-nos menos periféricos, ganhamos uma certa centralidade", defendeu Paulo Gomes, considerando ser "absolutamente estratégico estar neste processo".


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