8.02.2008

Para Além...Da Europa... Eclipse Do Sol...



<><><>





Para Além...Da Europa...


...Eclipse Total Do Sol...




Milhões de pessoas assistiram ao
primeiro eclipse total do Sol do século


Habitantes de vários países puderam assistir, esta sexta-feira, a um eclipse total do Sol. O momento, raro, mobilizou milhões de curiosos na China, Rússia, Gronelândia e Canadá. (SIConline)
O fenómeno
foi visto na China, Rússia, Gronelândia e Canadá.
Milhões de pessoas em diversos países puderam, esta sexta-feira, assistir a um acontecimento raro: o eclipse total do Sol. O fenómeno, o primeiro do século, colocou a China, Rússia, Gronelândia e Canadá à sombra. O percurso do eclipse iniciou-se no Canadá, seguindo depois pela Gronelândia, Sibéria e Mongólia, onde milhões de pessoas, equipadas com os mais variados instrumentos de óptica, não quiseram perder o momento. O último país a assistir ao espectáculo foi a China. Parte da população teme o fenómeno, associado à catástrofe e à infelicidade. A uma semana do arranque dos Jogos Olímpicos, há quem denomine o momento de “eclipse olímpico”. No entanto, muitos chineses encararam o eclipse como um sinal de esperança, de mudança, depois de meses difíceis com um terramoto e inundações por todo o país. O eclipse por transmitido em directo pelas televisões da China.
No continente europeu, o fenómeno pôde ser visto, ainda que parcialmente. No próximo dia 16 vai ser possível, em Portugal, assistir a um eclipse da Lua.





<<<<>>>>


7.31.2008

Para Aquém...Da Mediatização...

.

<<<>>>



.






Para Aquém...Da Mediatização...



Quando o luxo vem sem etiqueta...

O indivíduo desce na estação do metropolitano de N.Y. vestindo jeans, camisa e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora de ponta da manhã. Durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes. Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, avaliado em mais de 3 milhões de dólares. Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares. A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, telemóvel no ouvido, "crachá" balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post tinha o objectivo de lançar um debate sobre valor, contexto e arte. Estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefacto de luxo sem etiqueta de "griffe"... (sapoonline)








<<<><><><>>>


7.29.2008

Para Além De...Férias "Lá Fora"...


>>>> o <<<<




Para Além De...Férias "Lá Fora"...

...TURISMO ESPACIAL...



Virgin Galactic apresenta a White Knight Two
A Virgin Galactic quer ser a primeira empresa na história a colocar no espaço a primeira nave de transporte civil. Richard Branson apresentou ao mundo, esta segunda-feira, a nave de transporte do vaivém espacial, a White Knight Two. O multimilionário britânico acredita que nasceu uma nova era na industria espacial.
(siconline)

Foi apresentada ao mundo a primeira nave de transporte civil. Apresentada no deserto do Mojave, na Califórnia, a White Knight Two é o avião que vai transportar o vaivém SpaceShip Two e então lançá-lo rumo ao espaço, a uma altitude de 50 mil pés.
Mais do que uma odisseia no espaço, Richard Branson acena ao nascimento de algo único.
A n
ave agora apresentada é a primeira prova visível do maior projecto industrial de aeronáutica associado a um negócio pioneiro de produtos de luxo. Há muito tempo que o milionário britânico esperava por este dia.

É como dar à luz uma criança”, compara o britânico. ”Este projecto é um desafio. Nada é fácil quando estamos a fazer algo de pioneiro. Mas nasceu um lindo bebé e acho que terá um bom desempenho

Burt Rutan, um dos mais prestigiados engenheiros na arte de rasgar os céus, conseguiu trazer do computador para a pista a nave que ele acredita vai mudar a relação do Homem
com o espaço.
“Nos primeiros 12 anos de operações, poderemos vir a ter 100 mil novos astronautas”, acredita o desenhador. Mas para já, o acesso é reservado a que quem poder pagar 150 mil euros, como o português Mário Ferreira, que comprou uma viagem da Virgin Galactic.
Ainda há quem acredite que tudo isto não passa de uma loucura de um milionário excêntrico. “De certa forma, talvez tenham razão”, responde Branson. Mas logo acrescenta: ”há um ditado que diz que ‘os homens corajosos não vivem para sempre, mas os cautelosos nem sequer vivem’. Acho que temos que de um pouco doidos na vida ou então não há progressos e não há novos desafios a serem ultrapassados
Fabricada em materiais compostos de carbono, a White Knight Two tem duas fuselagens – é no espaço entre ambas que o vaivém é montado –, ligadas por uma única asa com mais de 46 metros. Está previsto que liberte a SpaceShip Two a uma altitude de 50 mil pés (cerca de 16,5 Km). A nave liga então os seus foguetões para acabar a subida ao espaço.
Vão ser produzidas 12 aparelhos para funcionar em todo o Mundo e a Virgin vai construir aeroportos espaciais na Suécia, Espanha e Escócia.
Os testes em terra começam em Agosto e no Outono arrancam testes de voo. Entretanto, terá que ser terminada também a construção da SpaceShip Two, que actualmente está 70% completa e se mantém escondida atrás do pano.

<<<>>>

7.28.2008

Para Além...Do México...



Para Além...Do México...

FESTIVAL OLLIN KAN ESTREIA-SE

AGORA EM PORTUGAL


O Festival Internacional das Culturas em Resistência Ollin Kan abre agora uma nova sede, localizada em Portugal. Numa parceria da Câmara Municipal de Vila do Conde e da Bartilotti Produções, este festival sai pela primeira vez da Cidade do México e abre a sua primeira sede alternativa em território europeu. É o início de um festival que se torna itinerante, levando consigo a mensagem do mundo alternativo a diversas cidades do Planeta. O Festival Ollin Kan Portugal vai ser levado a cabo de 31 de Julho a 02 de Agosto de 2008, durante 3 dias, e dará início a uma importante programação de artistas mexicanos, indianos, africanos, venezuelanos, franceses, espanhóis e portugueses. A cidade de Vila do Conde será a sede deste primeiro Festival. Os concertos irão realizar-se durante os 3 dias do Festival junto ao Cais da Alfândega (em frente à Nau) com 2 palcos que funcionarão alternadamente das 18h00 à 01h00.
Os concertos são gratuitos.
Zé Pedro, dos "Xutos e Pontapés" será o anfitrião da abertura da versão portuguesa deste evento.

O importante festival mexicano Ollin Kan tem agora uma extensão em Portugal, mais precisamente em Vila do Conde (e com ligações a Alcochete e Palmela), onde - entre 31 de Julho e 3 de Agosto - vai decorrer a primeira edição nacional deste evento que conta com concertos da Banda de Tlayacapan (México), Cheik Tidiane Seck (Mali), Paban das Baul (Índia; na foto), Cadência (Espanha), Dazkarieh e Mu (ambos de Portugal), entre muitos outros. O comunicado de apresentação prévia do festival, já a seguir:

«Pela primeira vez Portugal vai receber um dos mais importantes festivais do mundo. Entre 31 de Julho e 3 de Agosto, a cidade de Vila do Conde vai ser a anfitriã do Festival Ollin Kan.
O "Festival Internacional das Culturas em Resistência Ollin Kan" nasceu na cidade do México e tráz-nos a esperança e a fé em nós mesmos, no ser humano e no seu potencial criativo para materializar a beleza, a irmandade o respeito, a paz e a liberdade.
Este Festival move um mundo e nós movemo-nos através das suas latitudes e meridianos, com o impulso de vozes enigmáticas provenientes de terras longínquas e culturas milenares. Movemo-nos guiados por acordes musicais vindos de instrumentos, que com sábia paixão, foram criados pela consciência de povos que nunca antes estiveram tão próximos. Esta é uma das raras oportunidades para conhecer povos e culturas que sempre nos pareceram tão distantes.
O ritmo das percussões, os sons envolventes das cordas e as notas dos instrumentos de sopro, emanam de uma maravilhosa diversidade de instrumentos musicais lendários, cuja própria criação sintetiza a história da humanidade e a sua relação com a terra. Todos juntos viajamos desde as montanhas altas, às imponentes florestas das terras frias, passando pelas férteis planícies de pastores, até aos rios, lagos, mares, cruzando aldeias de pescadores, agricultores e caçadores, até às exuberantes selvas tropicais, passando pelos desertos… enfim por toda a TERRA! Por tudo isto, pensamos que a música e o intercâmbio cultural vão permitir a todos os que se deslocarem a Vila do Conde possam sorrir, dançar, sonhar e reflectir... algo sem preço, sem bolsa de valores e que se traduz simplesmente em LIBERDADE! "


Apresentação

(Breve história do Festival)

O Festival Internacional das Culturas em Resistência Ollin Kan é uma aproximação a um outro olhar, aquele que resistiu e defendeu as suas heranças e alternativas culturais, sendo um dos festivais mais importantes do mundo. O Festival Ollin Kan é assim um encontro vigoroso entre os povos que nos brindam com músicas e danças provenientes de todos os continentes. Sonoridades provenientes do mundo/espaço árabe, flamenco, do fado, da música celta, do reggae, da rumba, da salsa, dos sons jarochos, do Caribe, da música mandinga, do samba, da bossa nova, do tango, da música dos Balcãs e todas as expressões de raiz na sua forma mais pura e nas suas múltiplas fusões com o mundo moderno."
(raizeseantenas.blogspot.com)





<<<<>>>>

7.26.2008

Para Além...De Outros Dezanove...


<<<<>>>>

Para Além...De Outros Dezanove...


...E Sem Surpresa...







João Ubaldo Ribeiro


Escritor brasileiro venceu Prémio Camões 2008O escritor brasileiro João Ubaldo Ribeiro foi hoje distinguido com o Prémio Camões 2008, o mais importante galardão atribuído a autores de língua portuguesa.

É o oitavo escritor brasileiro a ser distinguido com este prémio, que na sua edição anterior foi para o português António Lobo Antunes. Instituído pelos governos português e brasileiro em 1988, o Prémio distingue, anualmente, um autor que, pelo conjunto da sua obra, tenha contribuído para o enriquecimento do património literário e cultural da língua portuguesa. Este ano, o vencedor foi escolhido por um júri de que fazem parte Maria de Fátima Marinho, professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Maria Lúcia Lepecki, professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Marco Lucchesi, escritor e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ruy Espinheira Filho, escritor, jornalista e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), João Meio, poeta e jornalista angolano, e Corsino Fortes, diplomata e presidente da Associação de Escritores Cabo-verdianos. Miguel Torga inaugurou em 1989 - o primeiro ano da atribuição do prémio - a lista dos vencedores. Desde então, foram distinguidos nove autores portugueses, oito brasileiros, um moçambicano e dois angolanos. Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau não viram ainda qualquer dos seus escritores premiado. A mais importante distinção literária As 20 edições do Prémio Camões, a mais importante distinção literária da língua portuguesa, distinguiram nove autores portugueses, oito brasileiros, dois angolanos e um moçambicano. Dos 20 autores, apenas cinco são mulheres e os ficcionistas predominam.(lusa)
Sem especiais polémicas a marcá-lo desde a sua criação, o Prémio sofreu na 18ª edição o seu primeiro "percalço", ao recusar recebê-lo o escritor escolhido pelo júri: o angolano Luandino Vieira.
O autor de "Luuanda" explicaria, algum tempo depois, em Março de 2007, que "pesou muito" na sua decisão o facto de não publicar qualquer livro há longos anos.
"Teria sido uma grande injustiça para os escritores que estavam a editar regularmente", disse na altura à Agência Lusa, à margem da apresentação, em Vila Nova de Cerveira, do romance "O livro dos Rios", com que precisamente pôs termo ao seu prolongando silêncio literário.

Lista dos premiados:
1989 - Miguel Torga (português)
1990 - João Cabral de Mello Neto (brasileiro)
1991 - José Craveirinha (moçambicano)
1992 - Vergílio Ferreira (português)
1993 - Rachel de Queiroz (brasileira)
1994 - Jorge Amado (brasileiro)
1995 - José Saramago (português)
1996 - Eduardo Lourenço (português)
1997 - Artur Carlos Pestana Santos-Pepetela (angolano)
1998 - António Cândido de Mello e Sousa (brasileiro)
1999 - Sophia de Mello Breyner Andresen (portuguesa)
2000 - Autran Dourado (brasileiro)
2001 - Eugénio de Andrade (português)
2002 - Maria Velho da Costa (portuguesa)
2003 - Rubem Fonseca (brasileiro)
2004 - Agustina Bessa-Luís (portuguesa)
2005 - Lygia Fagundes Telles (brasileira)
2006 - Luandino Vieira (angolano)
2007 - António Lobo Antunes (português)
2008 - João Ubaldo Ribeiro (brasileiro)


<><><><><>