10.09.2008

Para Além...Dos Outros "NOBEL"...



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Para Além... Dos Outros "NOBEL"...

Nobel da Literatura 2008


Escritor francês Jean-Marie Gustave Le Clézio distinguido
O Nobel da Literatura 2008 foi atribuído ao escritor francês Jean-Marie Gustave Le Clézio pela sua obra "de ruptura", anunciou hoje o Comité do Nobel. (SIConline)

Nobel da Literatura, o escritor francês J.M.G. Le Clézio tem 68 anos e escreveu mais de 50 livros
A academia sueca atribuiu o galardão a um "escritor da ruptura, da aventura poética e do êxtase sensual, o explorador de uma humanidade mais além da civilização reinante".J.M.G. Le Clézio, de 68 anos, receberá 10 milhões de coroas suecas (o equivalente a 1,02 milhões de euros) numa cerimónia a 10 de Dezembro em Estocolmo.Breve biografiaJean-Marie Gustave Le Clézio escreveu o seu primeiro livro aos sete anos durante uma travessia marítima rumo à Nigéria. A sua literatura confunde-se com as viagens, que não cessou de empreender. Ganhou a admiração de filósofos como Michel Foucault e Gilles Deleuze, que apreciaram a sua escrita inovadora e revoltada. Filho de um cirurgião britânico e de uma francesa da Bretanha, nasceu em Nice, sul da França, em 13 de Abril de 1940. Formado em Letras, trabalhou na Universidade de Bristol e de Londres, em Inglaterra, dedicando uma tese ao poeta Henri Michaux, também ele um viajante. Com 23 anos ganha o Prémio Renaudot, um importante galardão francês, por um ensaio que ainda hoje é considerado magistral, "Le procés-verbal". Depois de ensinar nos Estados Unidos, em 1967 cumpre o serviço militar na Tailândia, como cooperante, donde é expulso por denunciar a prostituição infantil. Termina o seu serviço militar no México. Durante quatro anos, de 1970 a 1974, partilha a vida com índios do Panamá, uma experiência que terá grande influência na sua escrita. Depois, ensina em Albuquerque, nos Estados Unidos.Casado e pai de duas filhas, Le Clézio vive em Albuquerque, mas desloca-se frequentemente entre Nice e uma casa que possui na Bretanha. Principais obrasA sua obra, que compreende contos, romances, ensaios, novelas, traduções de mitologia ameríndia, numerosos prefácios e artigos, é considerada como crítica do Ocidente materialista e uma atenção constante aos mais fracos e aos excluídos. Numa sondagem, realizada em 1994 pela revista francesa Lire, foi considerado como o "maior escritor vivo da língua francesa". "O Processo de Adão Pollo", "O caçador de tesouros", "Deserto" (considerado a sua obra-prima), "Estrela errante", "Diego e Frida", "Índio branco", são os livros de Le Clézio traduzidos em Portugal, cuja obra ultrapassa os 50 títulos.


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10.04.2008

Para Além...De Mascotes...

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Para Além...De Mascotes...
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...Incontestáveis Terapeutas....


Dia Internacional do Animal
Cães e gatos, esses grandes terapeutas A estimulação sensorial e motora que os animais proporcionam aos seniores é um dos benefícios salientados pelos médicos especialistas em terceira idade. Celebra-se este sábado o Dia Internacional do Animal.

Os cães e os gatos salvaram-na. Quando "Silvesta" entrou lá em casa, acabaram as tromboses e depressões que consumiam Fernanda Dias, uma viúva na terceira idade que actualmente passa a maioria do tempo fora de portas. "Sinto-me melhor de saúde desde que me dedico aos animais. Nos primeiros dez anos que fiquei viúva estive muito mal", lembra nos seus 69 anos, enumerando as tromboses, dores musculares e depressões que a solidão lhe causou. Fernanda diz que acorda todos os dias motivada pela sua "missão" para com os animais. Cuida dos seus, dos de amigos que trabalham todo o dia, dos abandonados nas ruas e ainda de um que o dono foi forçado a deixar em casa quando teve de ir para um lar de idosos. "Quase não paro em casa. A minha vida é um corrupio. Acordo às sete, caminho várias horas por dia para passear os bichos, volto a sair depois do almoço e só volto a casa lá para as oito da noite", conta. "Os animais representam uma fonte inesgotável de afecto, mobilidade e saúde. Movimentam-se mas não falam, logo obrigam-nos a entendê-los, estimulando a nossa audição ou o tacto e também a memória dos sentidos", afirma a geriontologista Maria João Quintela. Procurar o gato que está atrás do sofá, baixar-se para dar o alimento, passear o cão na rua ou levá-lo ao veterinário são pequenos gestos que podem ser estimulantes para quem sente o corpo cansado e pouca motivação para a vida. Maria João Quintela explica que a memória, que se vai perdendo com o passar dos anos, pode ser reavivada pela simples obrigação da lembrança das horas de dar comida ao cão, do recordar com um amigo das façanhas do gato. "Os animais são um agente estimulante da atenção", defende a médica, criticando o facto de a maioria dos lares de idosos portugueses não estar preparados para receber os animais de estimação ou permitir a sua visita esporádica aos donos. "Ir para uma instituição implica separar-se de tudo: dos vizinhos e tarecos até à roupa, e ainda em alguns casos dos animais de estimação. A entrada num lar é como um deserto que os idosos atravessam, numa altura em que estão frágeis", conta a geriontologista. Depois da mudança que os animais trouxeram à sua vida, Fernanda Dias não hesita em dizer que todos os lares deviam ter um animal para ajudar os idosos a viver e lembra a dor de um amigo que deixou ao seu cuidado o animal de estimação que teve de abandonar quando foi para o lar. "Vou lá todos os dias a casa e dou-lhe de comer. O cão ficou lá sozinho. É certo que tem um quintal onde está todo o dia, mas precisa de passear e de alguma companhia", conta.
O lar da Quinta da Paiva, em Miranda do Corvo, é um dos que promove o contacto dos idosos com animais: cavalos, pássaros e cabras são visitados diariamente pelos idosos que ali vivem e pelos de outras instituições das povoações mais próximas. "Os benefícios são imensos. Não vemos aquele olhar, típico dos lares, de quem espera pela morte. Há uma interacção das pessoas com os animais, comentam o que observam, dão palha aos burros e procuram animais que viram no dia anterior e acharam graça", conta um dos responsáveis pela quinta, Pedro Faria. Além de fomentar a parte motora, este responsável considera que o contacto com os animais é como regressar às origens: "Muitos dos utentes viveram toda a vida no campo e agora podem estar outra vez em contacto com a natureza, com as galinhas, os cavalos ou as cabras". Os animais podem ainda ser uma arma contra o isolamento social. As clínicas veterinárias são muitas vezes um local de encontro e de partilha de experiências, especialmente para os que têm mais tempo disponível. "Aqui à clínica vêm dezenas de idosos, especialmente mulheres. Muitos desabafam e procuram também alguma atenção. Para a maioria dos donos que vivem sózinhos, os animais são como se fosse um filho", afirma a veterinária Ana Marques. Tal como as crianças, os animais são também um pretexto para meter conversa: "Tenho conhecido muita gente por causa dos meus cães. Cruzamo-nos diariamente com outros donos e os seus animais, e gosto daquele bocadinho de conversa", confessa Fernanda Dias. (Com Lusaonline)
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Para Aquém...Do Razoável...

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Para Aquém...Do Razoável...


...Perturbações No Sono A Evitar...



Computador, televisão e telemóveis deviam ser proibidos à noite
A neurologista Teresa Paiva defende que computador, televisão e telemóveis deviam ser totalmente proibidos no quarto das crianças e adolescentes. De acordo com a especialista, estes objectos prejudicam o sono.

Para a especialista em doenças do sono, muitos dos problemas com crianças e adolescentes devem-se a comportamentos errados dos pais, que permitem, por exemplo, que os filhos vejam televisão no quarto e troquem mensagens de telemóvel durante a noite. Passear com as crianças mais pequenas ao fim do dia em ambientes com muita luz artificial, como centros comerciais, é outro hábito censurável, porque a luz desperta o organismo e impede a segregação de uma substância, a melatonina, que favorece o sono. "Os pais chegam a casa muito tarde, muitas vezes às dez da noite e estão a brincar com os filhos até à meia-noite. Depois as crianças levantam-se às 07h00, porque os pais vão trabalhar cedo, e ficam desvairadas de sono", descreveu a médica. "Há um círculo de erros, de vícios terríveis para as crianças", resumiu. Para Teresa Paiva, uma criança com 10 anos deve dormir pelo menos 10 horas por dia e uma de cinco deve fazê-lo durante 12 ou 14 horas. "Hoje em dia as crianças andam a dormir apenas oito horas", calcula, sublinhando que vários estudos mundiais concluíram que a redução do tempo de sono é um "factor de risco independente para a obesidade e hipertensão" nas faixas etárias mais baixas.

“Bom Sono, Boa Vida”
A partir da adolescência surgem outros riscos: fins-de-semana com idas à discoteca até às 06h00, acompanhados de bebidas e drogas. Este ritmo de vida é uma "bomba-relógio", que afecta o ciclo vigília-sono e favorece os acidentes de viação, como descreve Teresa Paiva num livro que será lançado dia 14 de Outubro. Na obra "Bom Sono, Boa Vida", dá a conhecer 77 histórias, contadas na primeira pessoa ou em diálogo, onde estão figurados todos os problemas essenciais do sono, "tanto do normal como do patológico". No fim de cada história (que é um relato ficcional de um caso verdadeiro), a médica dá uma pequena explicação científica da perturbação em causa. Além de esperar que cada pessoa se identifique com alguma das histórias, pretende igualmente sensibilizar os profissionais de saúde. "Quando as pessoas se queixam de problemas no sono, a probabilidade de ninguém lhes ligar nenhuma é grande", lamenta. Teresa Paiva considera que, globalmente, não se atribui ao sono a devida importância enquanto "factor de equilíbrio biológico essencial", sublinhando que existem "88 doenças do sono". (Com Lusaonline)
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9.29.2008

Para Além... Do Ateísmo Maoista...

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Para Além... Do Ateísmo Maoista...

...E Dos Direitos Da Criança...







Nepal
Maoístas escolhem "deusa viva" de seis anos

Com o fim da última monarquia hindu do mundo, em Abril passado, os maiostas do Nepal resolveram substituir a realeza na escolha das "kumari", termo que significa "deusa viva". A escolhida é uma menina de seis anos, filha de um agricultor. (SIC
online)

Apesar de ateus, os maoístas _ que chegaram ao poder neste Estado dos Himalaias após uma guerra civil sangrenta _ decidiram manter a tradição da escolha das kumari.
"Não é porque nos tornámos uma república e deixámos de ter um rei que vamos pôr fim às nossas tradições", explicou Keshab Bahadur Shrestha, membro do júri que escolheu a "deusa viva".
A filha de um agricultor, de nome Shreeya Bajracharya, com seis anos de idade, foi seleccionada em função de 32 critérios. Dois do mais importantes é ter "pestanas longas como as de uma vaca e voz doce como a de um canário", disse o jurado.
Há séculos que os habitantes de três aldeias medievais perto de Katmandu escolhem três meninas virgens, que baptizam de kumari, e que representam a reincarnação da deusa hindu Taleju.
As kumari vivem num palácio ricamente decorado no centro da capital nepalesa, Katmandu, até atingirem a puberdade. Apesar de adoradas, vivem em isolamento.
Recentemente, uma kumari de 11 anos perdeu o seu "estatuto divino" por se ter deslocado aos EUA para promover um documentário sobre esta antiga tradição nepalesa.
Apesar de se proclamar uma república laica, o Nepal é um país onde 80% da população se diz profundamente religiosa, seguindo o hinduismo. Por isso, a tradição das kumari deverá manter-se, apesar do Supremo Tribunal de Justiça do país ter considerado, no mês passado, que esta prática é contrária aos direitos das crianças.
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9.26.2008

Para Além...Do Dia Da Música...




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Para Além...Do Dia Da Música...
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Concertos “promenade” regressam
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ao Coliseu do Porto...


O quarto ciclo de concertos “promenade” do Coliseu do Porto começa este domingo, com a apresentação do “Concerto para Violino e Orquestra”, de Tchaikovsky, pela Orquestra Aproarte (Associação Nacional do Ensino Profissional de Música e Artes), dirigida pelo maestro Ernst Schelle. Será solista Alexandre da Costa. Às 11h30. (SIConline)

Nos próximos 10 meses, ao ritmo de um domingo por mês, apresentar-se-ão algumas das formações sinfónicas nacionais de referência. A iniciativa deve-se à Associação Amigos do Coliseu do Porto (AACP) e tem como objectivo “levar as famílias, dos avós aos netos, a viver a festa que é a música”, segundo Graça Barreto, do departamento artístico daquela instituição. “Os concertos decorrem, normalmente, num ambiente festivo, com a participação de crianças, jovens e famílias inteiras, que, assim, têm oportunidade de ouvir obras fundamentais do repertório sinfónico, complementadas com explicações e informações pedagógicas que tornam mais interessantes as peças e a respectiva audição um verdadeiro prazer”, concretiza Graça Barreto. A direcção artística continua a cargo do maestro Cesário Costa, cabendo ao professor universitário Jorge Castro Ribeiro a apresentação das obras e das orquestras.



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