12.23.2008

Para Além... Do "Prémio Camões"...




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Para Além... Do "Prémio Camões"...


...Prémio Clube Literário do Porto...


O escritor António Lobo Antunes foi distinguido com o Prémio Clube Literário do Porto, com um valor pecuniário de 25.000 euros. (Lusa/siconline)

Esta é a quarta edição do prémio, que nas anteriores distinguiu os escritores Mário Cláudio, Armando Baptista Bastos e Miguel Sousa Tavares. O prémio será entregue ao escritor no sábado, pelas 22h00, na sede do Clube, á Rua Nova da Alfândega. "O prémio anual do Clube Literário do Porto é atribuído nos termos do respectivo regulamento, por concurso de ideias e sugestões, visando galardoar o autor que mais criatividade teve na narrativa e ficção", segundo nota da instituição portuense. Lobo Antunes recebeu no mês passado, na cidade mexicana de Guadalajara, o Prémio Literatura em Línguas Romances 2008, no âmbito da XXII Feira Internacional do Livro. Distinguido com o Prémio Camões em 2008, Lobo Antunes, afirmou recentemente, numa tertúlia literária, que escrever é a sua "razão de viver", "alegria", "sina", "escolha" e afirmou-se "assombrado" com pessoas que escrevem livros em dois meses. "Escrever é a minha razão de viver, a minha alegria, a minha sina, o que eu escolhi quando tinha 5 anos", disse o autor de "Memória de Elefante" (1979) e "Fado Alexandrino", entre outros títulos.
"O arquipélago da insónia" é o seu mais recente romance.



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12.21.2008

Para Além...Do Já Conhecido....



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Para Além...
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Do Já Conhecido....

...Acontecimentos Científicos Do Ano...



Science elege células estaminais e exoplanetas
A possibilidade da produção de células estaminais por reprogramação de células humanas adultas, no dese
nvolvimento de um processo descoberto em 2006, foi considerada o acontecimento científico do ano pela redacção da revista norte-americana Science. O segundo maior acontecimento científico foi a descoberta de planetas fora do Sistema Solar. (Lusa/siconline)

Entre os mais de 300 "exoplanetas" descobertos, o telescópio espacial Hubble detectou dióxido de carbono num deles, o HD 189733b, de tamanho semelhante ao de Júpiter. A descoberta foi considerada pela NASA com um grande avanço na busca de elementos de vida noutros mundos fora do Sistema Solar.


Mas o primeiro lugar foi para A possibilidade da produção de células estaminais por reprogramação de células humanas adultas. Para justificar a escolha, a Science explica que ela "augura novos avanços da Medicina que poderão salvar vidas". Domingos Henrique, chefe da Unidade de Biologia do Desenvolvimento do Instituto de Medicina Molecular (IMM) da Faculdade de medicina da Universidade de Lisboa, considerou a descoberta do mecanismo de produção das IPS tão importante "que não faltará muito tempo para que o seu autor, o japonês Shinya Yamanaka, ganhe um Prémio Nobel". "A descoberta das IPS representa uma revolução, porque significa a possibilidade de reprogramar as células somáticas diferenciadas, que já não se dividem, de modo a voltar a obter células estaminais embrionárias", explicou Domingos Henrique. No desenvolvimento desta investigação, cientistas do Instituto Whitehead, nos Estados Unidos, anunciaram já este mês ter conseguido simplificar a criação destas células pluripotentes ao reduzirem de quatro para um o número de vírus usados no processo de reprogramação. Anteriormente eram precisos quatro vírus separados para transferir genes para o ADN das células, sendo que, uma vez activados, são esses genes que fazem passar as células do seu estado adulto, diferenciado, para o de células do tipo embrionário. Por terem a mesma capacidade de diferenciação das embrionárias, estas células poderão no futuro ser usadas para tratar doenças como a de Parkinson e a diabetes de tipo 1. O estudo das células IPS teve início em 2006 quando cientistas da Universidade de Quioto, no Japão, liderados por Shinya Yamanaka, anunciaram a reprogramação de células da pele do ratinho em células muito semelhantes a células estaminiais embrionárias. Posteriormente, em 2007, cientistas norte-americanos e japoneses obtiveram o mesmo resultado com células da pele humana e já este ano foi conhecido outro avanço, quando cientistas norte-americanos transformaram em IPC células da pele de doentes com esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença neurodegenerativa sem cura, tendo depois induzido a sua diferenciação em neurónios motores como os destruídos pela doença.


Outros grandes acontecimentos:


Outros importantes acontecimentos científicos do ano foram, segundo a Science, os seguintes: Ampliação dos genes do cancro: ao conseguirem sequenciar diversos tipos de células cancerígenas, incluindo do cancro do pâncreas e o glioblastoma (os mais mortais), os cientistas descobriram dezenas de mutações que geram a divisão celular e dão origem à doença.

Avanços na tecnologia do genoma: foi conhecida este ano uma série de sequenciações, desde as do genoma do mamute até ao de doentes de cancro, através de tecnologias mais rápidas e baratas do que as foram usadas no passado para determinar a sequência do genoma humano.
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O embrião em vídeo: em 2008 foi possível observar com pormenores sem precedentes a actividade das células num embrião em pleno desenvolvimento. Além disso, os investigadores registaram em vídeo e analisaram os movimentos das cerca de 16.000 células integrantes do embrião do peixe zebra a partir do primeiro dia após a concepção.

Novos materiais: os cientistas anunciaram este ano a descoberta de toda uma família de supercondutores a altas temperaturas consistentes em compostos de ferro, em vez de cobre e oxigénio.

Energia renovável a pedido do cliente: os investigadores anunciaram um novo instrumento para armazenar à escala industrial a electricidade gerada em excesso por fontes renováveis como a eólica e a solar. Trata-se de um catalizador de cobalto e fósforo que pode usar electricidade para separar o hidrogénio da água, que pode ser novamente usado para produzir energia.

O trabalho das proteínas: os bioquímicos observaram a forma como as proteínas aderem às células, alteram o seu estado metabólico e contribuem para dar forma às propriedades do tecido.



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12.19.2008

Para Além... De Território Protegido...

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Para Além... De Território
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Protegido...



...Mais Medidas Para A Preservação...


Lince Ibérico:
Cientistas propõem salvar lince ibérico recuperando diversidade genética do coelho na Península ibérica.
Cientistas portu
gueses e espanhóis propõem uma nova estratégia para salvar da extinção o lince ibérico assente na recuperação da diversidade genética do coelho, a sua principal presa, e do seu habitat natural.

A proposta é apresentada por Márcia Barbosa e colegas das universidades de Évora, Málaga e da Estação Biológica de Doana num estudo a publicar na revista científica internacional Diversity and Distribution, especializada em biogeografia da conservação. O felino mais ameaçado de extinção em todo o mundo alimentava-se até ao século passado de duas linhagens genéticas de coelho com habitat em duas zonas distintas da Península Ibérica, uma situada no nordeste e outra no sudoeste. Os dois animais surgiram aproximadamente ao mesmo tempo na península e evoluíram em conjunto ao longo do último milhão de anos, período durante o qual estabeleceram inter-relações complexas cuja preservação é agora defendida pelos cientistas. Devido a doenças, a população de coelhos do nordeste sofreu nos anos 1980 uma redução drástica que foi acompanhada por um declínio da população de linces, tendo estes passado a ficar confinados ao sudoeste, numa área que abrange Espanha e Portugal. As duas zonas geográficas são, grosso modo, separadas por uma diagonal situada entre Vigo e Múrcia, sendo que o lince foi ficando relegado à parte esquerda desta diagonal e, mais recentemente, ao sul desta área. Perante esta situação, a equipa de investigadores procurou saber se o declínio do lince seria apenas um problema de falta de coelhos ou também, como suspeitavam, de falta de diversidade desta presa. Para testar esta hipótese desenvolveram dois modelos matemáticos, um para cada espécie, em que relacionaram conjuntos de factores ambientais, como o clima e o estado dos solos, com a abundância da população. Os modelos foram depois usados para testar se a razão principal do declínio do lince eram variações ambientais ou variações nas populações de coelhos, tendo a conclusão apontado fortemente para a última hipótese. A equipa constatou também uma associação negativa entre a linhagem de coelhos do sudoeste, a única actualmente ao dispor do lince, e as condições óptimas de vida do coelho, sugerindo que esta subespécie não está a prosperar, contrariamente à do nordeste, o que compromete ainda mais a situação do lince. "Os planos de conservação actuais consistem em tentar manter ou reintroduzir o lince no sudoeste, com a ajuda de repovoamento de coelhos, mas os resultados não têm sido satisfatórios", disse à Lusa Márcia Barbosa, que durante o estudo estava a fazer o seu doutoramento na Universidade de Málaga (Espanha). "Propomos complementar isto com reintroduções de lince também em zonas mais a nordeste, de onde o lince se extinguiu há mais tempo, mas onde os coelhos hoje em dia parecem estar a dar-se melhor", afirmou. "Isso permitiria ao lince contar com toda a diversidade natural da sua presa", acrescentou. O objectivo é restabelecer as antigas inter-relações entre os dois animais, de modo a que o lince volte a contar, como no passado, com ambas as linhagens genéticas do coelho, reduzindo-se desse modo o risco de doenças ou mudanças ambientais que prejudiquem mais uma raça do que a outra. "Já é bastante arriscado para um predador limitar-se a uma só espécie de presa, mas quando o lince se viu restringido ao quadrante sudoeste da península ficou também restringido a uma das duas raças de coelho, aumentando ainda mais o risco", acrescentou a investigadora. "Vieram depois as doenças do coelho, que ainda por cima parecem ter afectado mais a raça do sudoeste, e ficou o caldo entornado", comentou. Para outro dos autores do estudo, Raimundo Real, do Departamento de Biologia Animal da Faculdade de Ciências da Universidade de Málaga, "há também que ter em conta que o coelho tem uma estratégia reprodutora muito diferente da do lince e pode recuperar depois de vários anos de declínio". "É que se durante vários anos seguidos as populações de coelho escassearem, o lince poderá extinguir-se localmente", referiu o investigador espanhol à Lusa. Associadas a este estudo estão a Estação Biológica de Doana, a Universidade de Málaga, o Imperial College de Londres e a Universidade de Évora. Márcia Barbosa participou no trabalho na Universidade de Málaga, quando estava a fazer o doutoramento, depois no Imperial College de Londres, onde faz actualmente um pós-doutoramento, e na Universidade de Évora, para onde se muda em Fevereiro. O estudo foi financiado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia espanhol, o FEDER e a Junta da Andaluzia, sendo Márcia Barbosa apoiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia. (Com Lusa/siconline)



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12.14.2008

Para Além...: Os Direitos Das Crianças...

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Para Além...: Os Direitos
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Das Crianças...



"Todas as crianças e cada uma delas têm os mesmos direitos"
UNICEF lança site para os mais pequenos, em língua portuguesa
O Fundo das Naç
ões Unidas para a Infância (UNICEF) no Brasil lançou quinta-feira um site infantil em língua portuguesa, o primeiro da organização integralmente voltado para crianças.

"Por ser o primeiro sítio infantil do UNICEF em língua portuguesa, esperamos que meninas e meninos que falam português ao redor do mundo possam também visitar o www.unicefkids.org.br para aprender sobre os seus direitos. Afinal, todas as crianças e cada uma delas têm os mesmos direitos", disse à Lusa a representante da organização no Brasil. Segundo Marie-Pierre Poirier, o UNICEF Kids poderá ser ainda um espaço seguro para que as crianças dos países de língua portuguesa se encontrem e façam novas amizades intercontinentais. O UNICEF Kids traz, de forma lúdica, informações sobre os direitos da criança e do adolescente e sobre a necessidade destes serem prioridade absoluta nas políticas públicas. A página electrónica, alegre e colorida, ensina ainda como proteger-se do HIV/Sida, como é a formação do povo brasileiro, a importância de aprender e de crescer sem violência. O site é ilustrado com fotos de crianças e adolescentes que participam de projectos apoiados pela UNICEF no Brasil. São meninos e meninas em situações reais, estudando, brincando e junto de amigos e famílias. "Quisemos mostrar crianças reais, como aquelas que visitarão o nosso sítio - meninas e meninos das mais diferentes idades, das mais diferentes etnias e regiões do Brasil, com e sem deficiência. As nossas crianças de verdade", salientou Marie-Pierre. A página apresenta ainda o trabalho da UNICEF no Brasil e no mundo e oferece jogos, desenhos para colorir, testes, vídeos, inquéritos, fóruns, curiosidades e histórias. As crianças poderão também descarregar papéis de parede e enviar cartões para a sua família e amigos. De acordo com a UNICEF, as crianças, além de aprenderem sobre os seus direitos de forma fácil e divertida, poderão expressar a sua opinião sobre questões que afectam a sua vida. "A Convenção sobre os Direitos da Criança assegura a cada menina e cada menino o direito à informação e à liberdade de expressão", sublinha a organização.



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12.10.2008

Para Além... No Centro Da Galáxia...


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Para Além... No Centro

Da Galáxia...


...Buraco Negro Gigante...


Descoberto buraco negro gigante no centro da nossa galáxia ao fim de 16 anos de pesquisa.
Foi finalmente encontrado o que se suspeitava: no centro da Via Láctea existe um buraco negro gigante que gera uma força gravitacional suficiente para manter a unidade da nossa galáxia. (Catarina Solano de Almeida_Jornalista/siconline)
Sagitário A* é o nome do enorme buraco negro a 27 mil anos-luz da Terra descoberto por investigadores do Instituto alemão Max Planck com a ajuda dos telescópios de longo alcance da Organização Europeia para a Investigação Astronómica no Hemisfério Austral (ESO), localizados no Chile. Desde 1992 que a equipa do astrónomo Reinhard Genzel perseguia o rasto de 28 jovens estrelas que orbitavam com uma precisão surpreendente no centro da Via Láctea, a galáxia a que pertence o nosso Sistema Solar. Os buracos negros do Universo são regiões com uma força gravitacional tão forte que nada – incluindo a luz – lhes consegue escapar. Têm uma massa milhões ou milhares de milhões de vezes superior à do Sol. Neste caso, este buraco tem uma massa quatro milhões superior à do nosso Sol. “O centro da galáxia é um laboratório único onde podemos estudar a gravidade, as dinâmicas estelares e a formação das estrelas”, salienta Reinhard Genzel na investigação publicada no The Astrophysical Journal. Vão ser ainda necessários anos de estudo para que os astrónomos consigam provar aquilo que suspeitam: apesar da enorme força, os buracos negros serão os responsáveis pela formação das galáxias. Não apenas da nossa, mas de todas as galáxias do Universo.



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