6.29.2008

Para Além De...Amores Ou Desamores...



Para Além De...Amores

...Ou Desamores...

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...A Modos De...Compensação...


Brasil promove florestação


O amor, o desamor e as árvores
Os deputados brasileiros estão a debater um proposta inovadora para incentivar a florestação, que passa por obrigar os casais que dão o nó, ou se divorciam, a plantar árvores. Mas não é só nas questões do coração que os brasileiros poderão ser obrigados a plantar árvores: o mesmo se aplica se comprarem um carro ou construirem uma casa. O objectivo é plantar 65 milhões de árvores.
(SIC)


Brasil ecológico:
Quem se casar ou se divorciar vai ter de plantar uma árvore

Efeito de Estufa: Como se mantém a temperatura suficiente para a vida na Terra
O projecto de lei que está a ser analisado pela Câmara dos Deputados, em Brasília (capital do Brasil), tem os automóveis como principal alvo e determina que cada brasileiro que comprar um carro novo deve plantar 20 mudas de árvores. O número sobe para 40 mudas no caso de carros comerciais leves e 60 mudas para os pesados. A construção civil também deixará as cidades mais verdes, já que as construtoras poderão passar a ser obrigadas a plantar 10 mudas para cada novo imóvel residencial e 20 para cada unidade comercial. A ideia é compensar os impactos ambientais causados pela ocupação urbana.

O autor do projecto considera que o matrimónio também pode ser prejudicial para o meio ambiente, pelo que o texto determina que cada casal queira se casar deve plantar 10 mudas de árvores. O casamento pode até acabar, mas não o amor pela natureza: em caso de divórcio este número sobe para 25 mudas.O projecto determina que os noivos plantem as árvores em lugar indicado pelo órgão ambiental da prefeitura de cada cidade. Mas pode optar pela doação de mudas ou compensação em dinheiro. A justificação do deputado, autor do projecto, é que cada família nova que se forma contribui para o aquecimento global. "Quando você constrói uma nova família, você precisa de um novo espaço. Quando você procura um novo espaço, você agride o meio ambiente. Quando você está com esse novo espaço você vai ter aumento do consumo de água, aumento do consumo de energia, aumenta todos aqueles gastos de agressão", explica Carlos Humberto Manato.Ideias interessantes mas que podem ser mais românticas que eficazes: "As intenções do projecto são boas que é cobrar pelas emissões de gazes de efeito estufa, mas é preciso que isso seja feito dentro do sistema de preços, nos bens e serviços que as pessoas consomem de acordo com a participação de cada produto, de cada serviço, de cada actividade nas emissões de gazes efeito estufa que aquecem o planeta e não arbitrariamente no acto de casar, ter filhos ou comprar um carro novo, que às vezes pode ser muito menos poluidor do que um carro antigo", considera Sérgio Bersseman, director do instituto de urbanização do Rio de Janeiro. (Ivani Flora, correspondente no Rio de Janeiro )

Ingénua ou não, a Mãe-terra agradece esta medida, certamente...




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