7.07.2008

Para Além ... Do Espírito De Quaisquer Jogos...

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Quaisquer Jogos...


Conflito China/Tibete

Diálogo depende do apoio aos Jogos Olímpicos, diz Pequim

A China insistiu que o Dalai Lama não deverá tomar qualquer atitude que prejudique os Jogos Olímpicos (JO) como condição essencial para a continuação do diálogo entre as duas partes, noticiou hoje a agência estatal chinesa.
Governo tibetano "ilegal" no exílio não tem um papel neste diálogo, afirmou a agência oficial Nova China, citando um alto funcionário do Partido Comunista envolvido nas conversações com os enviados do Dalai Lama.
"Nós não reconhecemos este governo tibetano no exílio", admitiu numa entrevista exclusiva à Nova China o porta-voz não identificado do Departamento da Frente de Trabalhadores Unidos, que está a conduzir as negociações através de grupos que não pertencem ao Partido Comunista chinês. "O governo central nunca vai consultar uma organização ilegal como esta", acrescentou referindo-se ao governo tibetano exilado chefiado pelo Dalai Lama a partir de Dharamshala, na Índia. A primeira condição para manter o diálogo, referida na notícia da Nova China, volta a mencionar os JO, reiterando que, depois das manifestações violentas em Lassa em Março, o Dalai Lama tem que reafirmar o seu apoio aos JO. Pequim continua a acusar o líder espiritual tibetano de incentivar a revolta em Lassa para envergonhar o governo chinês nas vésperas dos JO. "O Dalai Lama deve prometer aberta e explicitamente e provar pelas suas atitudes que não apoia actividades que interfiram com os JO de Pequim", afirmou o representante do governo chinês. O Dalai Lama negou repetidamente qualquer ligação com os tumultos violentos de Lassa e afirmou várias vezes que apoia a China como anfitriã dos JO. O oficial chinês insistiu que o diálogo apenas diz respeito ao "futuro pessoal" do Dalai Lama, referindo-se às conversações acerca da possibilidade do líder espiritual tibetano poder um dia regressar à China e eventualmente ao Tibete. Esta é a posição da China desde que o diálogo começou em 2002, mas o lado tibetano tem pressionado Pequim no sentido de discutir um conjunto mais lato de assuntos, como o de uma autonomia significativa para a região dos Himalaias. O principal representante do Dalai Lama afirmou no sábado que estava "desapontado" com a última ronda de conversações, que foi realizada em Pequim na semana passada. O diálogo com os enviados tibetanos foi interrompido no ano passado mas a China concordou com retomar as reuniões no início do mês de Maio, perante as críticas internacionais à repressão chinesa para deter a onda dos protestos anti-China na capital do Tibete em Março. A China governa o Tibete desde 1951, um ano depois de ter enviado forças militares para "libertarem" a região. O Dalai Lama fugiu para o exílio em 1959 depois de uma revolta falhada contra a administração chinesa no Tibete e desde então que se encontra em Dharamshala, na Índia, base do governo tibetano.

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PERANTE TAL PERSPECTIVA_E PARA QUE NÃO HAJA ENGANOS NA INTERPRETAÇÃO DA NOTÍCIA SELECCIONADA_ AQUI FICA OUTRA, QUE VEIO A PUBLICO NA DATA INDICADA, APÓS AS MANIFESTAÇÕES OCORRIDAS, E OS DISTÚRBIOS QUE FORAM TAMBÉM NOTÍCIA:

27/03/2008 - Parlamento tibetano no exílio pede investigação

sobre situação no Tibete

Genebra, 27 mar (EFE) - O presidente do Parlamento tibetano no exílio, Karma Chophel, pediu hoje na sede das Nações Unidas em Genebra que seja realizada uma investigação internacional sobre a situação no Tibete.O representante tibetano falou perante jornalistas e membros de ONGs em uma sala do Palácio das Nações, após esperar durante duas horas que a segurança permitisse sua entrada no edifício, e não foi autorizado a falar na dependência do Conselho de Direitos Humanos (CDH), reunido até sexta-feira em sessão."Um Estado pediu que o estatuto de Karma Chophel seja verificado", disse aos jornalistas a ONG que patrocina a visita do tibetano, o Partido Radical Transnacional.O CDH, que encerra amanhã sua sessão, não deve realizar uma reunião especial sobre o Tibete, por não ter sido obtido o número necessário de apoio entre os 47 Estados-membros a um pedido nesse sentido feito por 65 ONGs."Há anos que tentamos atrair a atenção do Conselho de Direitos Humanos, e, antes, da Comissão anterior, mas devido à forte presença diplomática da China é muito difícil conseguir que esta questão seja colocada na ordem do dia", lamentou o representante no exílio."Até o nome do Tibete é proibido na ONU", insistiu, enquanto um porta-voz do Partido Radical Transnacional ressaltou que a alta comissária para os Direitos Humanos, Louise Arbour, tinha rejeitado reunir-se com Chophel alegando problemas de agenda.Chophel insistiu na necessidade de que observadores independentes vão ao Tibete, onde, disse, "muitas pessoas, 400, foram feridas e têm medo de ir aos hospitais".

O representante tibetano reiterou a posição do Dalai Lama, líder político e espiritual dos tibetanos, ao boicote aos Jogos Olímpicos de Pequim, mas disse que, em troca, a comunidade internacional deve aproveitar a ocasião para pedir à China o respeito dos direitos humanos.



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