7.04.2008

Para Além...da Teoria...


>>><><><<<
.
.


Para Além...da Teoria...


...RELATIVIDADE confirmada...


Teoria da relatividade geral de Einstein
Confirmada através da observação de pulsares
A teoria da relatividade geral foi de novo provada quando astrofísicos confirmaram agora dados previstos há 93 anos por Albert Einstein, através de observações de uma configuração cósmica única de dois pulsares em órbita de um com outro.
Os cientistas asseguram que a teoria da relatividade geral concebida pelo pai da física moderna passou com sucesso mais um teste. O estudo, de quatro anos, de um sistema binário de estrelas de neutrões superdensas que emitem ondas de rádio, chamadas pulsares, foi realizado por cientistas da Universidade McGill de Montreal (Canadá) e hoje publicado pela revista norte-americana Science. De entre cerca de 1.700 pulsares identificados, este é o único caso em que um roda à volta do outro, explica René Breton, um dos autores do trabalho. Além disso, o plano das suas órbitas está perfeitamente alinhado com a visão telescópica a partir da Terra, de tal forma que uma estrela eclipsa a outra, bloqueando-lhe parte da radiação que emite. Quando isso ocorre, a magnetosfera de um pulsar absorve as ondas emitidas pelo outro, o que permite aos astrónomos determinar a sua orientação espacial. "Este tipo de eclipse permitiu realizar medições que nunca antes foi possível realizar", afirmou Breton.
Em 1915, Einstein previu que num sistema de dois objectos de massas enormes, como estes doiss pulsares, a força gravitacional de uma, além do seu movimento de rotação, modifica o eixo de rotação da outra, provocando um fenómeno conhecido como "precessão" em termos astronómicos. Um pulsar binário cria as condições ideais para pôr à prova as previsões da relatividade geral porque quanto maiores são as massas de cada um desses corpos e maior é a sua aproximação, mais importantes são os seus efeitos relativos, acrescentou Breton. "Um sistema como este, com dois objectos maciços, muito perto um do outro, é precisamente o laboratório cósmico extremo que era necessário para pôr à prova a previsão de Einstein", referiu Victoria Kaspi, chefe do Grupo Pulsar da Universidade McGill. Ao observar o eclipse, os cientistas descobriram que um dos dois pulsares sofria o efeito da precessão, tal como Einstein previu na sua teoria. Um exemplo de precessão é o que acontece com um pião quando gira numa posição não totalmente vertical, e em que o eixo muda aos poucos de direcção.
Além de Breton e Kaspi, participaram na investigação cientistas do Canadá, Reino Unido, Estados Unidos e França. O estudo foi realizado com base em observações feitas pelo Telescópio de Green Bank, situado no estado norte-americano da Virgínia Ocidental, da Fundação Nacional das Ciências dos EUA.
Os pulsares, descobertos pela primeira vez em 1967, são restos de estrelas de grande massa que explodiram como supernovas. O que fica depois da explosão é uma estrela de neutrões superdensa, de massa muito comprimida e intenso campo magnético, que emite ondas de rádio pelos pólos e roda a grandes velocidades, muitas vezes centenas de vezes por segundo. O seu tamanho é mais pequeno que o Sol, mas a massa é muitas vezes maior. (siconline)


>>>>><<<<<


Por que os pulsares "pulsam"?
Os pulsares, na realidade, não ligam e desligam. Eles emitem um fluxo de energia co
nstante. Essa energia é concentrada em um fluxo de partículas electromagnéticas que são ejectadas a partir dos pólos magnéticos da estrela à velocidade da luz. O eixo magnético da estrela de neutrons forma um ângulo com o eixo de rotação, exactamente como o norte magnético e o norte verdadeiro da Terra são ligeiramente diferentes. À medida que a estrela gira, esse feixe de energia espalha-se através do espaço, como o feixe de luz de um farol ou a luz de uma ambulância. Somente quando esse feixe incide directamente sobre a Terra é que podemos efectuar a detecção do pulsar com os radiotelescópios.
Mesmo que os pulsares emitam luz no espectro visível, eles são tão pequenos e estão tão distantes de nós que não é possível detectar essa luz. Somente os radiotelescópios podem detectar a forte energia de rádio em alta freqüência que eles emitem.

>>><<<



<<<>>>

Sem comentários: