8.30.2008

Para Além...Da Medicina Institucional...

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Para Além...Da Medicina
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Institucional...


...MEDICINA POPULAR...



Congresso de Vilar de Perdizes :
Padre Fontes continua a "avivar a medicina popular"

O padre António Fontes impulsiona há 25 anos o Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, Montalegre, onde em Setembro se junta o sagrado ao profano e se reúnem curandeiros, bruxos, adivinhos ou ervanários. Durante quatro dias, entre 4 e 7 de Setembro, vão estar espalhados por cerca de 40 stands videntes, médiuns, massagistas, videntes, astrólogos, ervanárias, bruxos ou tarólogos.
(Lusasiconline)

Quem quise
r poderá ainda comprar livros, chás, fazer uma sessão de hipnose regressiva ou tirar uma foto da aura.
"A junção do sagrado e do profano protagonizado por um padre deu mais valia e chamariz ao congresso. Foi como que a arte de sacralizar o profano e profanar o sagrado", afirmou Lusa o sacerdote.
António Fontes nasceu em Cambezes do Rio, em 22 de Fevereiro de 1940, tendo ingressado no Seminário de Vila Real em 1950, de onde saiu em 1960. Foi ordenado sacerdote em 1963.
O sacerdote recordou que o congresso de Vilar de Perdizes nasceu numa altura em que as tradições e a medicina popular antiga estavam a cair em desuso devido à concorrência ou oposição da "medicina química ou moderna".
Em 1983 "revelaram-se Vilar de Perdizes e os seus congressos como ponto de encontro de culturas, credos, medicinas, religiões, saberes, uma feira original popular e erudita, um espaço para questionar métodos e crenças, novidades e antiguidades e uma ocasião para conhecer o país real, profundo, oculto, esquecido, marginalizado".
Desde então, no primeiro fim-de-semana de Setembro repete-se o evento que, segundo o sacerdote, pretendeu "avivar a cultura morta - a medicina popular - e pôr no devido lugar a que surgia, dita científica, que não queria a sobrevivência da mãe, a medicina Natural".
Vinte e cinco anos depois, o objectivo da iniciativa mantém-se actual porque, segundo António Fontes, o congresso pretende dar a conhecer às pessoas "o valor da medicina popular e o poder das plantas para combater doenças".

Um congresso de balanço
Os trabalhos em Vilar de Perdizes começam com Telma Teixeira que vai falar precisamente sobre os "25 anos do Congresso de Medicina Popular".
Na sexta-feira, estarão em debate temas como "Lava-pés e defumadouros", "Saberes, sabores e aromas das plantas" e "A sua saúde", "Etnografia e Medicina Popular", "Medicina Popular a Caminho da Índia" e "Osteopatia e Massagens".
No dia a seguir vai falar-se sobre a "Magia da Hipnose na Cura", "Diferença do Oculto e Esoterismo", "Aloé e seus derivados", "Ciências Ocultas", "Contacto com a Natureza e Equilíbrio Psicológico" e "O Aloé e a cura das úlceras varicosas".
No último dia, o padre Fontes celebra uma missa para os participantes.




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