11.06.2008

Para Além...Dos Jardins...




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...Propriedades Antioxidantes...


Descoberta de investigadores portugueses e espanhóis:
Vulgar planta de jardim tem propriedades antioxidantes
As propriedades antioxidantes descobertas por uma equipa de investigadores portugueses e espanhóis numa vulgar planta de jardim, já conhecida pelos compostos anticancerígenos, podem ser
utilizadas como aditivos alimentares e na indústria cosmética, revelou hoje à Lusa fonte do IBMC. (Lusa/siconline)

"Queremos aperfeiçoar a extracção das propriedades antioxidantes da Vinca que começam já a ser utilizadas _ não só na alimentação, mas também na cosmética.", revelou Mariana Sottomayor, investigadora do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC). A planta, conhecida por Vinca, tem origem em Madagáscar e as infusões das folhas são utilizadas tradicionalmente para o tratamento de diabetes, febre, reumatismo, hemorragias, entre outras doenças. Os investigadores apostaram na exploração do potencial da planta na produção de compostos pouco investigados como os fenólicos com propriedades antioxidantes. Os estudos detectaram 15 novos compostos antioxidantes nunca antes encontrados. Segundo a investigadora aqueles compostos "têm estruturas pouco comuns" e o objectivo é perceber como é que as moléculas funcionam em conjunto. As propriedades anticancerígenas da planta já eram conhecidas, uma descoberta que revolucionou a cultura da Vinca com a implementação de vastas plantações em todo o mundo, em particular no hemisfério sul. "Esta planta é também muito utilizada na quimioterapia do cancro pela medicina tradicional nas populações onde cresce naturalmente", disse a investigadora. No entanto, o estudo revela que para obter alguns miligramas dos alcalóides anticancerígenos são necessárias toneladas de plantas, já que esta os produz em quantidades muito reduzidas. "Como os alcalóides são muito reduzidos sendo necessário grandes quantidades da planta a nossa aposta é em melhorar a sua produtividade", disse. A pesquisa foi desenvolvida durante um ano pelo Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC), a Faculdade de Ciências e a Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto e, em Espanha, peloo grupo de investigação do Centro de Edafologia Y Biologia Aplicada del Segura CEBAS (CSIC).



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