8.08.2008

Para Além...De Um Processo Biológico...



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Para Além...De Um Processo
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Biológico...



Detecção de "spam" baseado no sistema
imunitário dos seres vivos


Dois cientistas do Instituto Gulbenkian Ciência desenvolveram um método de detecção de falso mail que diariamente entope as contas de correio electrónico, um projecto inspirado no funcionamento do sistema imunitário dos seres vivos.

Para que os computadores consigam diferenciar e-mails legítimos (chamados "ham") de e-mails fraudulentos (designados como "spam"), os investigadores Luís Rocha e Alaa Abi-Haidar basearam-se no modelo de regulação cruzada do sistema imunitário, que descreve as interacções entre três tipos de células durante o processo de distinção entre antigénios inofensivos e antigénios que provocam danos no organismo. O projecto de detecção de "spam" permite que a memória do computador reaja a determinadas palavras ou características de um e-mail, de forma a perceber se este é legítimo ou fraudulento, da mesmo forma que aqueles três tipos de células analisam os antigénios, geralmente fragmentos de proteínas, com o intuito de identificar a sua natureza. Segundo os cientistas, este novo modelo apresenta vantagens sobre os modelos de detecção de lixo electrónico já existentes, além de contribuir para uma melhor compreensão do funcionamento das células do sistema imunitário envolvidas no processo de controlo das doenças auto-imunes. O projecto será apresentado quinta-feira na Universidade de Southampton, no Reino Unido, no âmbito da conferência intitulada "Artificial Life XI", destinada a divulgar os mais importantes estudos realizados a nível internacional sobre as propriedades fundamentais dos sistemas vivos, através de simulações de processos biológicos em meios artificiais. Fundado pela Fundação Calouste Gulbenkian, o IGC é um dos mais prestigiados institutos de investigação biomédica em Portugal, funcionando como instituição de acolhimento para cientistas nacionais e internacionais. (Com Lusa-siconline)


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8.05.2008

Para Além...Da Extinção Anunciada

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Para Além...Da Extinção
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Anunciada


Águia-imperial-ibérica

Espécie poderá estar a reinstalar-se no nosso país.

Cria de águia-imperial nasce no sul de Portugal. A águia-imperial poderá estar lentamente a reinstalar-se em Portugal. O Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade confirmou o nascimento de uma cria num ninho no Sul do País. A espécie deixou de nidificar, em território nacional, nos anos 70.(siconline)

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(da Wikipedia:)
Descrição
A sua plumagem é parda muito escura em todo o corpo, excepto nos ombros e parte superior das asas, de cor branca. A nuca é ligeiramente mais pálida que as outras partes do corpo, e a cauda mais escura, sem faixas claras ou linhas brancas como na águia-imperial-oriental. No caso dos indivíduos subadultos, estes são pardos avermelhados, sem diferenças de coloração, e não desenvolvem a plumagem dos indivíduos até aos 5 anos de idade, ao mesmo tempo que atingem a maturidade sexual. O tamanho médio dos adultos é de 80 cm de altura e 2,8 kg, se bem que as fêmeas, maiores que os machos, possam chegar aos 3,5 kg. A envergadura varia entre os 1,9 e 2,2 m.
Habita em áreas de sobreiros e azinheiras esparsos, com pradarias próximas. A base da sua alimentação é constituída por coelhos, que caçam solitárias ou em parelha. Também depreda sobre lebres, pombos, corvos e outras aves, e em menor escala raposas e pequenos roedores, podendo alimentar-se ocasionalmente de carne de cadáveres. As capturas são consideravelmente menores que as da águia-real, dado que as garras da imperial não são tão fortes como as da real.
Ao contrário da águia-imperial da Eurásia e África oriental, a espécie ibérica não emigra. Cada casal defende a sua zona de caça e reprodução (uns 2000 hectares) durante todo o ano.
Reprodução
A águia-imperial-ibérica é monogâmica. A época de acasalamento tem lugar de Março a Julho, durante a qual as águias restauram um dos ninhos que têm usado durante anos, rodando de um para outro. Estes ninhos estão situados na copa de árvores como sobreiros e pinheiros. Nas zonas de reflorestação habituaram-se a nidificar sobre eucaliptos, apesar de ser esta una espécie alóctone. Nidificam tanto em ramos altos como baixos.
A postura típica consta de 4 a 5 ovos de 130 gramas de peso que são incubados durante 43 dias. É normal desenvolverem-se até três crias, ainda que esta tendência tenha diminuído ao longo dos últimos anos devido ao uso de pesticidas, que aumentam o número de ovos estéreis. Se o ano é mau e há pouca comida, a cria maior monopoliza-a e é a única que sobrevive. Quando necessitam de ir em busca de comida, os progenitores cobrem os ovos ou crias com folhas e ramos para evitar que sejam descobertos pelos predadores, algo que por vezes não é suficiente, resultando que algumas crias sejam capturadas por uma águia-real ou, no caso de ninhos baixos, por uma raposa ou outro carnívoro de tamanho médio.
As crias abandonam os ninhos entre os 65 e os 78 dias, mas continuam a viver nas imediações e a ser alimentados pelos progenitores durante 4 meses. Após este tempo, tornam-se independentes e iniciam uma vida nómada. Quando alcançam a maturidade sexual visitam frequentemente os limites dos territórios de casais sedentários em busca de algum indivíduo de sexo oposto solteiro ou viúvo. Os jovens nómadas são frequentemente atacados pelos casais adultos em cujos territórios entram.

Estado de conservação
Ainda no início do século XX, a águia-imperial-ibérica era um animal muito abundante em grande parte da sua zona de distribuição, no entanto nas últimas décadas o seu número foi drasticamente reduzido. Actualmente apenas existe notícia em Portugal de avistamentos ocasionais de nómadas, e a população de Marrocos poderá estar reduzida a um único casal reprodutor e algumas das suas crias. Em Espanha habitavam em 2007 cerca de 240 casais adultos e um número indeterminado de jovens nómadas, principalmente nos parques nacionais de Cabañeros e no Parque Natural de Doñana. Desde 1991 observa-se uma notável desproporção de sexos na espécie, sendo 70% das crias nascidas do sexo masculino. Em 2005, o CSIC (Conselho Superior de Investigação Científica de Espanha) pôs em prática um plano para tentar aumentar o número de fêmeas.
As causas da diminuição populacional da águia-imperial-ibérica são várias. Em meados do século XX, as águias eram mortas pelos criadores de gado tal como muitas outras rapaces, a pesar de nunca se terem observado ataques de esta espécie contra rebanhos (apenas alguns ocasionais contra patos domésticos). As primeiras medidas de protecção forma implementadas em meados dos anos 1960 em resultado, em grande parte, do trabalho efectuado por Félix Rodríguez de l Fuente.
Apesar disso, o desenvolvimento da rede eléctrica na península (e com aquela, o aumento das mortes de jovens que chocam com os cabos de alta tensão), o uso de pesticidas e a propagação da mixomatose e outras epidemias que afectam os coelhos, o seu principal alimento, colocou a espécie no limiar da extinção. Ainda que continue em perigo, a atenção do governo espanhol conseguiu que a população desta águia duplicasse desde os inícios dos anos 90.





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8.03.2008

Para Além...Do Tamanho...

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Para Além...Do Tamanho...


Livros de bolso: Bertrand lança colecção "11/17"


A editora Betrand lança na próxima semana uma colecção de livros de bolso, intitulada "11/17", na qual recupera obras do seu catálogo para um formato mais prático e barato. (Lusa)
"11/17", nom
e que remete para o tamanho em centímetros dos livros desta colecção, começa com o lançamento de sete títulos, escolhidos de forma generalista e diversificada, refere a editora em nota de imprensa. Entre os primeiros a serem editados contam-se "O confessor", de Daniel Silva, escritor e jornalista nascido nos Estados Unidos, "Contos", de Eça de Queirós, "Uma Paixão", de Danielle Steel, e "E se fosse verdade", de Marc Levy. Segundo a Bertrand, os títulos da "11/17" serão vendidos a metade do preço das edições originais, com "acabamento e papel de primeira qualidade, contribuindo assim para desmistificar a ideia de edições de bolso desqualificadas". A Bertrand junta-se a outras editoras portuguesas que apostaram recentemente no formato de bolso, mais pequeno e acessível nos preços.
Em Maio, a D. Quixote anunciou a criação da colecção "Booket", para atrair novos leitores com preços mais baixos e formato de transporte mais fácil. Nesta colecção, a editora agora integrada do Grupo Leya já lançou, por exemplo, "Memória de Elefante", de António Lobo Antunes, "Fazes-me Falta", de Inês Pedrosa, e "Saber Emagrecer", de Isabel do Carmo.
Este ano, a Assírio & Alvim, a Cotovia e a Relógio D'Água juntaram-se para criar a Biblioteca Independente, reunindo, em livro de bolso, obras de literatura clássica e contemporânea de poesia, ensaio e ficção narrativa. "Ilíada", de Homero, "Orlando", de Virginia Woolf, e "O que é a filosofia?", de Ortega y Gasset, foram alguns dos títulos já editados pela Biblioteca Independente.



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8.02.2008

Para Além...Da Europa... Eclipse Do Sol...



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Para Além...Da Europa...


...Eclipse Total Do Sol...




Milhões de pessoas assistiram ao
primeiro eclipse total do Sol do século


Habitantes de vários países puderam assistir, esta sexta-feira, a um eclipse total do Sol. O momento, raro, mobilizou milhões de curiosos na China, Rússia, Gronelândia e Canadá. (SIConline)
O fenómeno
foi visto na China, Rússia, Gronelândia e Canadá.
Milhões de pessoas em diversos países puderam, esta sexta-feira, assistir a um acontecimento raro: o eclipse total do Sol. O fenómeno, o primeiro do século, colocou a China, Rússia, Gronelândia e Canadá à sombra. O percurso do eclipse iniciou-se no Canadá, seguindo depois pela Gronelândia, Sibéria e Mongólia, onde milhões de pessoas, equipadas com os mais variados instrumentos de óptica, não quiseram perder o momento. O último país a assistir ao espectáculo foi a China. Parte da população teme o fenómeno, associado à catástrofe e à infelicidade. A uma semana do arranque dos Jogos Olímpicos, há quem denomine o momento de “eclipse olímpico”. No entanto, muitos chineses encararam o eclipse como um sinal de esperança, de mudança, depois de meses difíceis com um terramoto e inundações por todo o país. O eclipse por transmitido em directo pelas televisões da China.
No continente europeu, o fenómeno pôde ser visto, ainda que parcialmente. No próximo dia 16 vai ser possível, em Portugal, assistir a um eclipse da Lua.





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7.31.2008

Para Aquém...Da Mediatização...

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Para Aquém...Da Mediatização...



Quando o luxo vem sem etiqueta...

O indivíduo desce na estação do metropolitano de N.Y. vestindo jeans, camisa e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora de ponta da manhã. Durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes. Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, avaliado em mais de 3 milhões de dólares. Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares. A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, telemóvel no ouvido, "crachá" balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post tinha o objectivo de lançar um debate sobre valor, contexto e arte. Estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefacto de luxo sem etiqueta de "griffe"... (sapoonline)








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