9.26.2008

Para Além...Do Dia Da Música...




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Para Além...Do Dia Da Música...
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Concertos “promenade” regressam
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ao Coliseu do Porto...


O quarto ciclo de concertos “promenade” do Coliseu do Porto começa este domingo, com a apresentação do “Concerto para Violino e Orquestra”, de Tchaikovsky, pela Orquestra Aproarte (Associação Nacional do Ensino Profissional de Música e Artes), dirigida pelo maestro Ernst Schelle. Será solista Alexandre da Costa. Às 11h30. (SIConline)

Nos próximos 10 meses, ao ritmo de um domingo por mês, apresentar-se-ão algumas das formações sinfónicas nacionais de referência. A iniciativa deve-se à Associação Amigos do Coliseu do Porto (AACP) e tem como objectivo “levar as famílias, dos avós aos netos, a viver a festa que é a música”, segundo Graça Barreto, do departamento artístico daquela instituição. “Os concertos decorrem, normalmente, num ambiente festivo, com a participação de crianças, jovens e famílias inteiras, que, assim, têm oportunidade de ouvir obras fundamentais do repertório sinfónico, complementadas com explicações e informações pedagógicas que tornam mais interessantes as peças e a respectiva audição um verdadeiro prazer”, concretiza Graça Barreto. A direcção artística continua a cargo do maestro Cesário Costa, cabendo ao professor universitário Jorge Castro Ribeiro a apresentação das obras e das orquestras.



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9.25.2008

Para Além... De (Des)Equilíbrio Biológico...

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Para Além... De (Des)Equilíbrios
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Biológicos...



Associação Portuguesa dos Amigos da Sesta desafia empresas a darem descanso pós-almoço

Prates Miguel, o presidente da Associação Portuguesa dos Amigos da Sesta, vai defender, numa conferência nacional, no próximo sábado, que o descanso poderá ter implicações positivas na produção. A associação desafia os empresários a testarem esta teoria.
"Por que razão não hão-de as grandes empresas juntar às estratégias de relaxe (como massagens ou spas), para renovar as energias dos trabalhadores, objectos como pufs, redes ou esteiras que permitam simplesmente... dormir no local de trabalho?" A pergunta é feita pelo advogado Prates Miguel, presidente da Associação Portuguesa dos Amigos da Sesta, que sábado realiza a II Conferência Nacional em Alcanena, distrito de Santarém. Acérrimo defensor da prática de dormir meia ou uma hora depois do almoço, como medida essencial para a harmonia dos biorritmos, Prates Miguel disse que o encontro visa mostrar que a correria da sociedade actual, sem uma reparadora sesta, tem implicações em áreas vitais das nossas vidas. "A Sesta no Trabalho" é o tema de abertura da conferência, a cargo de Fernando Gonçalves, director do Centro Distrital da Segurança Social de Leiria, seguindo-se "A Sesta e Produtividade", pelo economista e gestor Manuel Marques Barreiro.A APAS convidou o presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, Paulo Marques Augusto, para falar sobre "Sesta e Segurança na Estrada", ficando para o compositor/cantor Pedro Barroso o tema "A Música, a Pausa e o Silêncio". Com 223 sócios, um deles honorário (o ex-presidente da República Mário Soares) e outro de mérito (o presidente da Câmara Municipal de Estremoz, cidade que acolheu a primeira conferência), a APAS concentra a maioria dos sócios nos distritos de Leiria (90), Portalegre (34), Lisboa (23) e Coimbra (22), pelo que Alcanena, junto ao nó de acesso à A1, tem uma "excelente localização". "Queremos que o tema da sesta entre na discussão pública. Hoje temos outros ritmos, mas este deve ser um tema de debate", disse Prates Miguel, sublinhando que a APAS convidou pessoas que "sabem do que estão a falar" porque quer ser uma "corrente de opinião credibilizada". Segundo disse, a associação não quer ir "tão longe" como a China, que em 1949 levou a sesta para a Constituição, mas gostaria que o movimento "se vá espalhando", o que tem vindo a acontecer. "Antes a associação era objecto de sátira, mas o sarcasmo foi arredado porque ninguém tinha pensado nas vantagens do equilíbrio biológico que a sesta proporciona", afirmou, sublinhando que o assunto deixou já de ser paródia e começa a ser levado a sério. A ideia de criar a APAS surgiu depois da leitura, em 2001, de uma crónica do escritor José Eduardo Agualusa, que invocava razões científicas para defender a sesta como benéfica. Professores, técnicos, funcionários públicos, industriais e médicos são as profissões com mais adeptos, mas também há um padre, dois deputados, uma governadora civil, actores, músicos e escritores. (Com Lusa)

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9.22.2008

Para Além De...Geografia E Astronomia...

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Para Além De...Geografia
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e Astronomia...
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...Agora Nas Novas Tecnologias...



Computador relança polémica

Localidades reivindicam ser terra natal de Fernão de Magalhães
A distribuição dos computadores “Magalhães” em escolas relançou a polémica sobre a naturalidade do navegador Fernão de Magalhães. Ponte da Barca, no Minho e Sabrosa, em Trás-os-Montes, reclamam serem a terra natal.

O presidente da Câmara de Ponte da Barca, Vassalo Abreu, afirma que "a ciência histórica provou, até ao momento, com base no testemunho de muita gente, que Fernão de Magalhães é natural de Entre Douro e Minho". Segundo referiu, diversos historiadores, entre os quais Veríssimo Serrão e Queiroz Veloso, "provaram com absoluta certeza que Fernão de Magalhães não nasceu em Sabrosa". "Provaram ainda quase com absoluta certeza que ele é natural de Ponte da Barca", acrescentou o autarca, segundo o qual há uma enorme probabilidade do navegador ter nascido na Casa do Paço, na freguesia de Paço Vedro de Magalhães. O próprio nome da freguesia "deve-se ao navegador, que lá terá nascido", frisou o autarca. O presidente da autarquia, para quem "a História moderna não se compadece com desvios de rigor", disse que "hoje ninguém tem dúvida de que o documento" que atribui a naturalidade de Fernão de Magalhães a Sabrosa "foi forjado". "O projecto do computador Magalhães e todas as demais iniciativas que honrem o nome do navegador devem ter em conta a questão da memória. Da memória colectiva. Da universalidade do navegador", sublinhou o autarca. Vassalo Abreu lamentou que Sabrosa insista em reivindicar a origem do navegador, afirmando que "há muito que nenhum historiador minimamente sério sequer encara a hipótese dele ter lá nascido". Disse ainda que Fernão de Magalhães vai dar nome a uma nova praça e a um centro de estudos e exposições sobre os Descobrimentos. O presidente da Câmara de Sabrosa, José Marques, afirmou que o nome de Fernão Magalhães está directamente ligado à identidade cultural deste concelho transmontano. Acrescentou ainda que desde o século XVI vários investigadores referenciam Sabrosa como a terra natal do navegador, onde inclusive ainda existe uma casa que possui o brasão de Magalhães, mandado picar pelo rei D. Manuel. José Marques, que se recusa entrar em polémicas com outros municípios, considera que esta é uma situação que dificilmente se conseguirá comprovar e salienta que o que Sabrosa pretende é homenagear e dar a conhecer o navegador. Nesse sentido, a autarquia quer construir o Centro de Interpretação Fernão Magalhães, um projecto que poderá custar cerca de um milhão de euros. O centro pretende ser "um espaço de encontro" entre as comunidades "tocadas" pela circum-navegação, designadamente os países europeus que contribuíram com a tripulação e aqueles por onde passou Fernão Magalhães, nomeadamente Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Filipinas. Segundo José Marques, pretende-se usar a tecnologia para criar um "centro de sensações e percepções", estando ainda previsto um "simulador onde será possível sentir o que é estar numa nau em pleno oceano". O objectivo é dar a conhecer o navegador e os seus feitos, "porventura uma das mais esquecidas e mal conhecidas personagens da época dos descobrimentos". Fernão de Magalhães terá nascido na Primavera de 1480 e, ao serviço do rei de Espanha, comandou a expedição marítima que efectuou a primeira viagem de circum-navegação ao globo. (Com Lusa)


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Para Além...De Datas...

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Para Além...De Datas...



Foi por puro acaso que encontrei a notícia, algures entre olhares pesquisadores e "googlantes"...


"31 de Agosto de 2008:
Morreu Joaquim Castro Caldas
O poeta e crítico literário Joaquim Castro Caldas morreu hoje de madrugada no Hospital de São João, no Porto, vítima de doença prolongada, disse fonte do seu círculo de amigos. Joaquim Castro Caldas morreu hoje de madrugada, vítima de doença prolongada, revelou à Lusa o actor Rui Spranger. Segunda-feira, o seu corpo vai para a Igreja de Santa Isabel, em Lisboa, onde será celebrada missa de corpo presente. Regressa depois ao Porto, para um velório, a partir das 21:00, na capela mortuária da Igreja do Bonfim. O funeral do fundador da revista cultural Metro, antecedido de missa de corpo presente, realiza-se pelas 9:30 de teça-feira no Cemitério do Prado de Repouso, onde será cremado. Poeta de Lisboa e do Porto Nascido em 1956, em Lisboa, Joaquim Castro Caldas veio a fixar-se no Porto onde ficou conhecido por animar, durante sete anos, as sessões de poesia no Pinguim Café. "Veio parar ao Porto para fazer uma pequena revolução no espectro das tertúlias de poesia, escreveram sobre ele num blogue de Internet. Foi um dos fundadores da revista Metro, uma publicação gratuita, para divulgação cultural, que existiu nos fins dos anos 80 e início da década de 90. Editou 11 livros de poesia, o último dos quais - Mágoa das Pedras - foi publicado este ano. "
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Velha de tempo de calendário, vou deixá-la perder-se também neste campo de tempo-só-de-faz-de-conta, onde lhe reservo um pequeno lugar, como pequeno foi o conhecimento que tive do multifacetado indivíduo...
Mas ficou um testemunho personalizado na folha de papel que me deixou na mão _ aquando de uma intervenção junto dos alunos, na escola _ e onde rapidamente esgravatara signos que me fizeram, num primeiro e precipitado relance, lembrar as impressões deixadas na areia pelas patas de gaivotas, embora logo de seguida se organizassem, como que magicamente, num alinhamento quase aprimorado no espaço antes livre de guias:
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em caxinas
as lágrimas

são gotas
de chuva
as crianças
jogam à bola
com o sol
e deus ajuda
em caxinas
o céu é de pedra.


em caxinas
as gaivotas
é que puxam
o mar para
a terra,
os homens
andam nos
barcos
e as mulheres
têm asas.



Joaquim Castro Caldas, 12/12/02
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9.21.2008

Para Além...Da Palavra...



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Para Além...Da Palavra...



...A Fotografia...



Festival Internacional de Fotografia da Natureza

“Pretendemos mostrar as espécies e os habitats em risco"O primeiro Festival Internacional de Fotografia da Natureza, que inaugura segunda-feira em Leiria, quer “apelar à conservação da natureza através da divulgação de tesouros ambientais”, disse à agência Lusa Ana Bento, da organização. (Lusa/siconline)

Pretendemos, através da fotografia, mostrar as espécies e os habitats em risco, e alertar a população para a necessidade de preservação do ambiente”, afirmou a responsável, apontando outro dos objectivos da iniciativa: “Queremos pôr as pessoas a reflectir vendo a arte que é a fotografia da natureza”. O 1º Festival Internacional de Fotografia da Natureza, que se prolonga até 26 de Outubro, é uma organização da comunidade de fotógrafos de natureza Fotonaturis e da Câmara Municipal de Leiria. Conta com a participação de vários fotógrafos internacionais, dos quais a organização destaca Frans Lating, fotógrafo da “National Geographic” que em Leiria apresenta o projecto “LIFE – A Journey Through Time”. Trata-se de uma exposição de 70 imagens para o público percorrer “o caminho da vida do nosso planeta desde o seu aparecimento até aos dias de hoje”, revela a organização. Além deste projecto, o certame inclui as mostras “Cuatro Estaciones”, de um grupo de fotógrafas espanholas, “Tesouros do Parque Natural de Sintra-Cascais”, do fotógrafo Carlos Dias, e “Oito ou oitenta – Natureza a várias dimensões”, uma exposição colectiva da agência Behindnature.com. Já ao ar livre, dia e noite, vai estar patente a mostra “Tesouros da vida selvagem”, uma exposição que tem contributos de 20 fotógrafos de vários países. O festival inclui também workshops de fotografia e palestras, nas quais vão ser discutidas problemáticas ambientais e apresentados projectos de conservação da natureza, mas também onde os fotógrafos da natureza vão poder contar as suas aventuras e dar a conhecer a história das suas fotografias. Ana Bento aponta aquele que considera ser o momento mais aguardado do festival: a presença, nos dias 25 e 26 de Outubro, dos fotógrafos da natureza Frans Lanting, Staffan Widstrand e José B. Ruiz, que irão partilhar as suas experiências com o público. O 1º Festival Internacional de Fotografia da Natureza sucede aos encontros de fotografia “Fotonaturis 2007”, que decorreram o ano passado em Leiria. Foi o sucesso do “Fotonaturis 2007” que motivou a realização deste certame, adiantou a vereadora com o pelouro do Ambiente da Câmara Municipal de Leiria, Neusa Magalhães. A autarca admitiu a possibilidade de o festival vir a ser transformado numa bienal e desejou que “Leiria venha a ser, no futuro, a capital da fotografia da natureza”.



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