6.26.2008

Para Além...Do Que Está Mal Por Cá...

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Para Além...Do Que Está Mal Por Cá...

...Por Um Mundo Mais Verde...


Conferência de ex-Presidente dos EUA

Clinton elogia Portugal nas energias renováveis.
O antigo presidente norte-americano Bill Clinton elogiou, hoje, Portugal pelo investimento nas energias renováveis, lembrando que as alterações climáticas constituem um grande problema para o futuro do planeta. O 42º presidente dos Estados Unidos falava no Museu da Electricidade, em Lisboa, na conferência "Uma só humanidade", organizada pela agência de comunicação Cunha Vaz e Associados para assinalar o seu quinto aniversário. (Lusa)

(Provavelmente na sequência da notícia de 16 de Maio que embaixo se reproduz )*

Bill Clinton em Lisboa
Antigo Presidente alertou para desigualdades na distribuição da riqueza
"Portugal tem liderado o caminho das novas formas de energia", disse, dando como exemplo o trabalho feito ao nível da "energia das ondas". Assinalando que "as alterações climáticas são um grande problema para o futuro", Bill Clinton insistiu: "É por isso que o que Portugal aqui faz em termos de energias limpas é tão interessante". Bill Clinton apontou como "característica deste novo milénio uma interdependência sem precedentes" entre os países, salientando que só com "cooperação internacional" se podem enfrentar problemas como o das alterações climáticas, da imigração, do terrorismo, das epidemias, da crescente desigualdade entre países ricos e pobres e entre os cidadãos dos países mais desenvolvidos. Considerando não haver nenhum país que possa enfrentar sozinho qualquer daqueles problemas, o antigo chefe de Estado chamou a atenção para a "enorme responsabilidade" que têm de ajudar os que beneficiaram da globalização. Papel da sociedade civil. A propósito, destacou o papel da sociedade civil, adiantando que nos Estados Unidos existe mais de um milhão de organizações privadas, mais de metade das quais nasceu nesta década. Entre elas encontra-se a fundação William J. Clinton, cujo trabalho ao nível do combate à SIDA foi dado como exemplo pelo antigo presidente da necessidade de organizar sistemas nos países pobres para poderem beneficiar da ajuda, nomeadamente financeira. Clinton disse que o Brasil é um exemplo positivo no combate à SIDA porque além de dinheiro organizou um sistema de distribuição de medicamentos, adiantando que a sua fundação procurou também organizar o mercado ao nível dos produtores dos medicamentos e instalar serviços nos países a ajudar. Segundo o presidente, a lição vale também para o combate a outros problemas, como o do aumento do preço dos alimentos. "Também se pode organizar o sistema agrícola dos países, ajudando-os a serem autosuficientes", disse, considerando que "aumentar a autosuficiência dos países africanos seria ainda mais importante" do que "cortar subsídios aos agricultores dos Estados Unidos e da Europa". Em relação ao combate às alterações climáticas, lamentou estar "a ser feito pouco trabalho sério" em relação à obrigatória mudança de sistema para poder gerir o mundo com novas formas de energia. "É preciso mudar o sistema", insistiu, adiantando, no entanto, que "só se pode conseguir se se provar que é positivo economicamente ficar livre do gás carbónico", o gás do efeito de estufa que mais contribui para o aquecimento do planeta. Considerou assim que tudo o que Portugal possa fazer para provar que é possível crescer economicamente sem atirar mais gases com efeito de estufa para a atmosfera "é um bom trabalho" para o mundo. Num mundo interdependente, é nestes termos que a nossa cidadania deve ser definida, sustentou. "Não nos basta trabalhar e pagar impostos, é preciso fazer mais", afirmou, defendendo, nestes termos, que a cidadania requer um nível de envolvimento em termos de interesse público. "Deviamos ensinar os nossos filhos nas escolas a pensar em cidadania em termos globais", disse ainda Bill Clinton, para considerar que "há sempre alguma coisa que se pode fazer". O antigo presidente está na Europa esta semana para celebrar o 90º aniversário de Nelson Mandela, fazer conferências e trabalhar para a Fundação William J. Clinton.
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*Enersis instala primeiro parque de ondas do mundo

(Márcio Alves Candoso_Diário de Notícias_Economia)
Portugal vai ter o primeiro parque mundial de aproveitamento da energia das ondas. A iniciativa pioneira é apresentada hoje em Peniche, porto de mar onde está a ser ultimada
a tecnologia de origem escocesa, que mais tarde será instalada ao largo da Póvoa de Varzim. O investimento inicial, da responsabilidade da Enersis e de um parceiro tecnológico escocês, ronda os 8,5 milhões de euros. A primeira instalação produzirá energia eléctrica capaz de suprir as necessidades de uma povoação de seis mil habitantes. Até 2020, a Enersis conta instalar 5000 megawatts (Mw).A tecnologia de aproveitamento de energia a partir da força das ondas de mar é da autoria da Ocean Power Energy (OPD), o partner tecnológico da Enersis, que assim dá um passo que é considerado no sector como fulcral para fazer de Portugal um país pioneiro neste tipo de sistemas, num processo em tudo idêntico ao que permitiu à Dinamarca e á Alemanha dominarem o mercado da energia eólica. Segundo o DN apurou, a nível global não haverá muita capacidade para vários clusters industriais do género, pelo que neste caso quem andar à frente poderá usufruir de vantagens económicas relevantes.Para já, a instalação é de três máquinas de 750 kilowatts (kw) cada, que permitem uma produção média anual de 7 gigawatts por hora (Gwh). O investimento é financiado em 15% por apoios públicos e o restante é todo da responsabilidade da Enersis e da OPD, já que, no actual nível de pioneirismo, não existe apoio bancário. Em 2008, a Enersis conta ter instalados 20 Mw, num investimento que rondará os 70 milhões de euros.O que hoje vai ser apresentado em Peniche é a primeira tecnologia viável para aproveitamento de energia de ondas de mar, a qual sucede ao protótipo que a empresa escocesa vem testanto no último ano e meio. A potência de energia das ondas é mais concentrada que a eólica, por exemplo, sendo no actual estado da arte um pouco mais cara. O aproveitamento é, no entanto, 10% a 20% superior ao do vento.As máquinas de aproveitamento energético - a primeira das quais já deverá estar a debitar no próximo mês de Agosto - serão instaladas a cerca de 5 quilómetros ao largo da Póvoa de Varzim, sendo transportadas por via marítima a partir de Peniche. As máquinas (ver foto) têm uma forma cilíndrica e o impacto visual é mínimo. Medem aproximadamente 50 metros de comprimento por 3,5 metros de perímetro , dos quais cerca de 1 metro acima do nível das águas. A energia formada pelas ondas de alto mar - tecnicamente mais estável que a das ondas de rebentação ou mesmo que a gerada pelo aproveitamento do vento - é posteriormente encaminhada para uma subestação de interligação com a rede eléctrica através de um cabo submarino.


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