6.04.2008

Para Além...do trânsito urbano...

Para Além...do trânsito urbano...




Uma Notícia Verde _ Para O Dia do Ambiente


Hoje falamos de plátanos, a árvore de sombra por excelência na maior parte das cidades da Europa e da América do Norte, e a folhosa ornamental mais regularmente distribuída de norte a sul de Portugal.

Segundo Plínio_que no início da nossa era escreveu não haver árvore que melhor protegesse do calor do sol_os plátanos teriam sido introduzidas em Itália cerca de 390 a.C. provenientes da Grécia, onde eram objecto de uma veneração especial. Ainda hoje, na ilha grega de Cós, se pode admirar o chamado "Plátano de Hipócrates", debaixo do qual, segundo reza a lenda, aquele que é considerado o pai da medicina ocidental atendia os seus pacientes. É aliás do nome grego da árvore, "platanos", que vem a designação científica do género, derivando o termo de "platys" que significa plano, largo em referência às folhas, segundo a maioria dos autores.

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Com mais propriedade, falamos é de UM plátano, que, com maior a copa da Península Ibérica, condiciona o trânsito no centro de Portalegre, onde foi plantado há 170 anos. Com o seu crescimento o plátano pode, a curto prazo, condicionar a circulação de camiões no centro da cidade.
Os serviços de arboricultura da Fundação Serralves iniciaram hoje uma rectificação nas borrachas que apoiam os ramos para que não danifiquem a casca das ramificações da árvore, que estava a ficar ferida. A autarquia está atenta" ao crescimento da árvore, no rossio de Portalegre, onde o volume de tráfego é bastante acentuado e manifesta uma "forte preocupação em limitar", dentro daquilo que é possível, o crescimento dos troncos da árvore para as faixas de rodagem. "É preciso excluir situações como um veículo pesado bater numa pernada, levar metade da árvore e, de dessa forma, causar a morte a alguém", disse a vereadora do ambiente daquela autarquia.

O arboricultor da Fundação Serralves, Jorge Rocha, que coordena os trabalhos de manutenção, substituição e pintura dos suportes e tratamentos fitossanitários na árvore, reiterou a necessidade de atenção à circulação de veículos pesados no centro de Portalegre.

Desafiando a passagem do tempo, a árvore, que foi mandada plantar no rossio de Portalegre pelo botânico José Maria Grande, há 170 anos, cresceu e desenvolveu-se, sendo já necessários 18 suportes para os seus largos ramos.

Considerado de interesse público, o plátano do centro de Portalegre, no Jardim do Tarro (ou Jardim da Avenida da Liberdade), apresenta uma copa com cerca de 34 metros de diâmetro médio. A operação de manutenção da árvore, considerada emblemática da história de Portugal, integra-se nas comemorações do Dia Mundial do Ambiente. Situado no "coração" da cidade alentejana e sob a sua cerrada copa, muitos episódios se têm passado ao longo dos tempos. A árvore já abrigou feiras e negócios, conversas de ocasião, encontros de namorados, a primeira sede do Sport Clube Estrela e até reuniões políticas.

A árvore, que aproveitou uma linha de água que passa no local onde foi plantada, para se desenvolver, tem grande parte do seu tronco soterrado (apenas cerca de 30 metros estão visíveis). "Um dia a mão do homem decidiu condená-lo 'à morte', mas o povo portalegrense, orgulhoso deste 'monumento', revoltou-se e não permitiu que o plátano fosse deitado abaixo. Pelo contrário, tem sofrido operações de limpeza e manutenção", acrescentou a fonte do município.


_Cá para mim, foi o movimento iniciado pela Beatriz...

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6.03.2008

Para Além...de estilos de vida...




Para Além...de Estilos de Vida...


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...Por causa da pressa...


Já aqui se falou de "crise"; da petrolífera, raíz do terrífico aumento, já real, para além dos calamitosos números avançados, ainda em previsão de piores dias, sobre as vítimas de fome decorrentes da subida de preços, em escalada, e para além dos do petróleo...

Por outro lado, lida-se com o crescente desenvolvimento de doenças em consequência dos excessos alimentares, essencialmente pela opção _ e oferta _ de alternativas pouco salutares (mais mediáticas, mais rápidas, quiçá mais baratas...). Acima de tudo, trata-se da adesão a estilos de vida que associam alimentação incorrecta a hábitos de sedentarismo prejudicial...e necessáriamente preocupantes em termos de qualidade de vida, a nível pessoal, e de saúde pública, a nível social, com todos os tipos de custos envolvidos.

Então, surgiram as campanhas pela mudança de hábitos alimentares, em prol da movimentação, fora de ou em ginásios, que pululam a cada canto _ mas que ainda não baixaram os preços...

Hoje li que no Reino Unido este processo parece encontrar-se um pouco mais avançado: numa notícia veiculada por uma jornalista da agência Reuters, é considerado como um facto estabelecido a adesão a um plano alimentar, sobretudo entre os maiores de 45, compreendendo a ingestão diária de cinco peças/doses de fruta e vegetais. O que estava em causa, era a descida progressiva dos últimos três anos no consumo de laranjas, por levarem demasiado tempo a serem descascadas durante o intervalo para o almoço, sendo, por esse motivo, substituídas por frutos de teor alimentar equivalente, como as tangerinas ou as exóticas satsumas, visto estes serem mais fáceis de libertar das cascas, por serem mais pequenos e fáceis de transportar nas (lá!) habituais caixas para o almoço, por fazerem menos sujeira! Entretanto, acrescentava, os adultos estimulavam os mais jovens a ingerirem os ditos citrinos, pelo que o consumo de laranjas se encontrava a aumentar entre os adolescentes.

Para quando tão salutares notícias entre nós?

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...Para Além...do Acordo...

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...Para Além...do Acordo...



" Vou continuar a escrever como escrevia" _ palavras de Manuel Alegre sobre as alterações ortográficas impostas pelo"Novo Acordo", que continua sob contestação.
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E foi esse o tema que acabei por decidir deixar ficar por aqui, afinal, uma certa "falsa novidade", adiada há bastante tempo...mas não o suficiente...
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...A "Nova NORMA"...


As principais alterações à ortografia da língua portuguesa
O Acordo Ortográfico vai obrigar à reaprendizagem da escrita do português. Em causa está a alteração de 1,6% das palavras da variante luso-africana (que engloba Timor-Leste e Macau) e 0,5% das palavras da variante brasileira.
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Novas letras no alfabeto
O k, o w e o y passam a constar do alfabeto da língua portuguesa que, assim, passará a ser formado por 26 letras. No fundo, não é tanto uma alteração mas antes a oficialização da prática corrente, já que utilizamos vulgarmente palavras com estas letras, sobretudo nos vocábulos derivados de nomes estrangeiros como kantiano, darwiniano, wagneriano, yoga.
Consoantes mudas
Esta será a maior alteração na ortografia da língua portuguesa, na variante luso-africana: são suprimidas as consoantes mudas, aquelas que não se pronunciam, tal como já acontece na variante brasileira.Alguns exemplos:
acto = ato
colecção = coleção
óptimo = ótimo
Egipto = Egito
baptismo = batismo
peremptório = perentório ((nestes casos o "m" dá lugar a um "n". Outro exemplo: sumptuoso = suntuoso)
Há no entanto excepções, nos casos em que a consoante se pronuncia:
egípcio
pacto
ficção
intelectual
opção
E há palavras onde são admitidas ambas as grafias:
aspecto e aspeto
caracteres e carateres
facto e fato
sector e setor
concepção e conceção
corrupto e corruto
Hífenes
O hífen é eliminado nos seguintes casos:
quando o prefixo termina em vogal e o elemento seguinte começa por vogal diferente cai o hífen: autoestrada, antiaéreo;
quando o prefixo termina em vogal e o elemento seguinte começa por “s” ou “r” cai o hífen e dobra-se a consoante: antirreligioso, contrarrelógio, minissaia;
nas palavras começadas por “co”: coobrigação ou coocupante;
no presente do indicativo do verbo haver: hei de, hás de, há de, heis de, hão de;
fim de semana, cor de vinho, sala de jantar
O hífen mantém-se:
nos casos em que o prefixo termine com a mesma vogal que inicia o elemento seguinte: (micro-ondas e contra-almirante), excepto no caso de “co” (coobrigação ou coocupante);.
nas palavras compostas da área da botânica e da zoologia: couve-flor, formiga-branca.
pé-de-meia, cor-de-rosa, queima-roupa, ao deus-dará.
Acentos
O acento circunflexo é eliminado:
na terceira pessoa do plural do presente do indicativo e do conjuntivo dos verbos crer, dar, ler e ver (creem, deem, leem, veem em vez de crêem, dêem, lêem e vêem);
na palavra “pêlo” (pelo).O acento circunflexo é mantém-se:
na terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do verbo poder (pôde);
na terceira pessoa do plural do presente do conjuntivo do verbo dar (dêmos).
O acento agudo é eliminado:
nas palavras com ditongo “oi” (heroico, paranoico)
na palavra “pára” (para)
Maiúsculas e minúsculas
Outra alteração significativa diz respeito à utilização de maiúsculas e minúsculas, sobretudo nos nomes dos meses, das estações do ano e dos pontos cardeais: Alguns exemplos:
Janeiro = janeiro
Fevereiro = fevereiro
Primavera = primavera
Verão = verão
Norte = norte
Sul = sul
Maiúscula facultativa:
títulos dos livros (As pupilas do senhor reitor ou As Pupilas do Senhor Reitor)
formas de tratamento (senhor professor ou Senhor Professor)
domínios do saber ou disciplinas escolares (matemática ou Matemática)
topónimos (Avenida da Liberdade ou avenida da liberdade)


(ret.:Jornalista: Catarina Solano de Almeida
Fonte: Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, 1990

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5.31.2008

...Para Além...desta "Crise"....

Para Além ... desta "Crise"...
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Farta de ouvir _e sofrer na "pele"_ que nos encontramos atolados em plena "crise petrolífera", de certo modo armadilhados nas expectativas de alternativas que, no caso dos combustíveis verdes, têem sido causa de profusa conturbação _ veja-se o que está a acontecer de perverso com os chamados "países em desenvolvimento" que, na corrida às culturas proclamadas como mais viáveis para a produção do bio-etanol, correm o risco de acentuar os desequilíbrios ecológicos com os efeitos colaterais das deflorestações, do acréscimo da poluição pela emissão de gases nocivos das respectivas queimadas, além da descaracterização das suas próprias culturas _, eis que me deparei com uma notícia a que não consegui resistir sem um sorriso, nem ficar indiferente, pelo seu carácter marcadamente...diferente. É, no mínimo uma ideia "verdinha", e até se esquece a questão do...cheiro...
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Do Convento...para o mundo!
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Em plenos Alpes franceses, monges de uma abadia, conhecida desde há longo tempo pela sua produção de queijo, decidiram pôr em prática um sistema de aproveitamento do metano resultante da normal produção daquele...alimento!


Iniciaram o processo em 2000, instalando um elaborado sistema que lhes tem permitido baixar entre trinta a quarenta por cento os gastos das suas necessidades energéticas. Poupando cerca de 7.000 euros por ano, já se podem gabar de considerar lucrativo, em termos de auto-suficiência energética e face aos gastos da implantação do referido sistema, o tal aproveitamento do que afinal é um sub-produto natural.


(Bem me queria parecer que de mais momentos de retiro, e silêncio! só podiam resultar melhores ideias e maiores benefícios...para todos!)

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Para quem queira ver e ouvir a notícia por inteiro, ela encontra-se disponível em:

http://videos.sapo.pt/iEjv0k4zhDdRAinMiWcP

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5.30.2008

...Para Aquém...do que se pensava...

...Para Aquém...do que se pensava...




Pois é verdade: no próprio "chão" deste nosso planeta (e por oposição a anteriores notícias sobre o que se pretende estar a passar-se fora dele _no espaço exterior...)ainda existem territórios por percorrer, ainda vivem por aí comunidades que nunca estiveram em contacto com o que "nós" denominamos "civilização"...

Claro que só nos lugares de especial dimensão e dificuldade de acesso tal poderia acontecer_ neste caso é, ainda, na zona Amazónica. Mas já se encontram em perigo, dado o crescente e veloz processo de devastação no também chamado "pulmão do mundo"...
Foi assim que apareceu a notícia, num dos "postos on line":




Indígenas na Amazónia

Descoberta tribo isolada

A Fundação Nacional do Índio (FUNAI), no Brasil, divulgou fotografias tiradas a uma tribo que vive isolada na Amazónia, numa zona de fronteira entre o Brasil e o Peru. De acordo com a fundação, estes indígenas nunca tiveram contacto com seres humanos exteriores ao grupo.
(SIC )





As fotograsfias divulgadas pela FUNAI mostram palhotas e homens quase nus com pinturas no corpo, usando setas para tentar atingir o avião de onde estão a ser avistados pela primeira vez por outros humanos. A fundação considera que as fotografias da tribo são uma prova de que ainda existem muitos grupos de indígenas por identificar na região amazónica.


A organização Survival Internacional, cujo site exibe as fotografias, considera que vivem no Brasil e no Peru mais de metade das cerca de cem tribos isoladas que se estima existirem no mundo. Contudo, estão ameaçadas por actividades económicas que pressupõem actos como a deflorestação, o que põe em risco o seu modo de vida, entre outras consequências nefastas.


"O que está a acontecer nesta região, sobretudo no Peru, é um crime monumental contra o mundo natural, as tribos, a fauna. É um testemunho da irracionalidade com que os povos "civilizados" tratam o mundo", disse José Carlos dos Reis Meirelles Júnior, da FUNAI."




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