7.03.2008

Para Além...Atlântico...

<><><>

Para Além...Atlântico...





>>><<<

...LITERATURA E POLÍTICA DE LÍNGUA COMUM...

...


VI Festa Literária Internacional de Paraty

Cinco autores portugueses entre os participantes

Cinco autores portugueses - José Eduardo Agualusa, Inês Pedrosa, Patrícia Reis, José Luís Peixoto e Francisco José Viegas - participam na VI Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), Brasil, que começa hoje com escritores de mais dez países.

Machado de Assis, um dos mais importantes escritores brasileiros, falecido há 100 anos, será o homenageado da edição deste ano, que decorre até domingo. O director de programação da FLIP, Flávio Moura, afirmou que a lusofonia é um tema que marcará os debates e considera importante inserir mais países lusófonos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa nas próximas edições. "O objectivo da feira é ampliar a literatura da língua portuguesa. A ideia não é criar uma mesa específica para discutir a lusofonia, o importante é que o debate esteja embutido na programação, e neste ano isso deve aparecer", disse. Segundo Inês Pedrosa, directora da Casa Fernando Pessoa, "a literatura de expressão da língua precisa se impor mais no mundo" e "ainda carece de difusão". "A língua portuguesa não tem sabido impor-se por falta de uma política de língua comum e internacional e de uma incapacidade de fazer grandes acções culturais entre Portugal, Brasil e África", disse a escritora.
Entre os escritores que participam na Festa figuram o angolano Pepetela, o dramaturgo Tom Stoppard, da República Checa, o holandês Caes Nootebom, a francesa Elisabeth Roudinesco e a nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. A lista de brasileiros inclui o antropólogo carioca Roberto DaMatta, o ensaísta e filósofo Sérgio Paulo Rouanet, membro da Academia Brasileira de Letras, e Ana Maria Machado, vencedora do Prémio Hans Christian Andersen, em 2001, considerado o Nobel da literatura infanto-juvenil. (ComLusa)
...
.
<<<>>>
.

6.29.2008

Para Além do...Círculo Polar Árctico...

.
<<<>>>
.


Para Além do...Círculo Polar
.
Árctico...
.
Aquecimento global...e Degelo...

Pólo Norte poderá ficar sem gelo este Verão
O Pólo Norte poderá ficar sem gelo este Verão devido ao aquecimento global, alertaram investigadores do Centro de Dados sobre Gelo e Neve dos Estados Unidos. Segundo os cientistas, a possibilidade do gelo que cobre o Ártico derreter é de mais de 50% devido à camada espessa de gelo, que durante muitos anos cobriu a região, ter vindo a derreter e ter sido substituída por uma enorme placa de gelo fino, que pode facilmente derreter com o Verão.
(Lusa
)
2/3 dos ursos polares ameaçados
O aumento generalizado das temperaturas, a causa do aquecimento global, está a afectar também, e de forma grave, as regiões polares do planeta, referem os cientistas citados pelo jornal espanhol "El País". Os cientistas temem agora que o desaparecimento de uma parte importante do gelo leve a outra consequência: o oceano absorva mais calor e faça aumentar ainda mais as temperaturas do clima local. Se isto ocorresse originaria um problema no meio-ambiental, mas também político, uma vez que as nações com territórios no Oceano Glaciar Ártico poderiam aceder com mais facilidade aos valiosos recursos naturais desta zona do planeta, ainda por explorar.

Segundo notícias vindas a lume já no Verão passado, o degelo no Árctico pode provocar o desaparecimento de 2/3 dos ursos polares em 50 anos.
A ameaça atinge 16 mil ursos polares .
O degelo causado pelas alterações climáticas no Árctico poderá provocar o desaparecimento de dois terços da população de ursos polares nos próximos 50 anos, informou hoje o Instituto Geológico dos Estados Unidos. O aviso figura num estudo pedido em Dezembro passado pelo secretário do Interior, Dirk Kempthorne, para determinar se esses animais devem ser incluídos na lista de espécies ameaçadas de extinção.
A ameaça que atinge 16 mil ursos polares poderá tornar-se mais grave pelo facto de o degelo estar a ser mais rápido do que o calculado, especialmente nas costas setentrionais do Alasca e da Rússia, assinalaram os investigadores.
"Existe uma relação directa entre as mudanças no gelo marinho e o bem-estar dos ursos polares", afirmou em conferência de imprensa um dos cientistas participantes na investigação, explicando que, sem esse gelo, os ursos vêem-se obrigados a caçar em terra onde a sua destreza é muito menor. Os ursos polares dependem das plataformas de gelo para caçar focas, que constituem o seu principal alimento. O número dessas plataformas está a diminuir em todo o Árctico devido às alterações climáticas, assinala o documento, acrescentando que os cientistas do Instituto Geológico estimam que a meio deste século se tenham perdido 42 por cento do habitat dos ursos polares. De acordo com o Centro norte-americano de Dados sobre a Neve e o gelo, as massas de gelo no Árctico atingiram o seu ponto mais baixo naquele ano e teme-se que continuem a diminuir.

<<<>>>





<><><>

Para Além De...Amores Ou Desamores...



Para Além De...Amores

...Ou Desamores...

.


...A Modos De...Compensação...


Brasil promove florestação


O amor, o desamor e as árvores
Os deputados brasileiros estão a debater um proposta inovadora para incentivar a florestação, que passa por obrigar os casais que dão o nó, ou se divorciam, a plantar árvores. Mas não é só nas questões do coração que os brasileiros poderão ser obrigados a plantar árvores: o mesmo se aplica se comprarem um carro ou construirem uma casa. O objectivo é plantar 65 milhões de árvores.
(SIC)


Brasil ecológico:
Quem se casar ou se divorciar vai ter de plantar uma árvore

Efeito de Estufa: Como se mantém a temperatura suficiente para a vida na Terra
O projecto de lei que está a ser analisado pela Câmara dos Deputados, em Brasília (capital do Brasil), tem os automóveis como principal alvo e determina que cada brasileiro que comprar um carro novo deve plantar 20 mudas de árvores. O número sobe para 40 mudas no caso de carros comerciais leves e 60 mudas para os pesados. A construção civil também deixará as cidades mais verdes, já que as construtoras poderão passar a ser obrigadas a plantar 10 mudas para cada novo imóvel residencial e 20 para cada unidade comercial. A ideia é compensar os impactos ambientais causados pela ocupação urbana.

O autor do projecto considera que o matrimónio também pode ser prejudicial para o meio ambiente, pelo que o texto determina que cada casal queira se casar deve plantar 10 mudas de árvores. O casamento pode até acabar, mas não o amor pela natureza: em caso de divórcio este número sobe para 25 mudas.O projecto determina que os noivos plantem as árvores em lugar indicado pelo órgão ambiental da prefeitura de cada cidade. Mas pode optar pela doação de mudas ou compensação em dinheiro. A justificação do deputado, autor do projecto, é que cada família nova que se forma contribui para o aquecimento global. "Quando você constrói uma nova família, você precisa de um novo espaço. Quando você procura um novo espaço, você agride o meio ambiente. Quando você está com esse novo espaço você vai ter aumento do consumo de água, aumento do consumo de energia, aumenta todos aqueles gastos de agressão", explica Carlos Humberto Manato.Ideias interessantes mas que podem ser mais românticas que eficazes: "As intenções do projecto são boas que é cobrar pelas emissões de gazes de efeito estufa, mas é preciso que isso seja feito dentro do sistema de preços, nos bens e serviços que as pessoas consomem de acordo com a participação de cada produto, de cada serviço, de cada actividade nas emissões de gazes efeito estufa que aquecem o planeta e não arbitrariamente no acto de casar, ter filhos ou comprar um carro novo, que às vezes pode ser muito menos poluidor do que um carro antigo", considera Sérgio Bersseman, director do instituto de urbanização do Rio de Janeiro. (Ivani Flora, correspondente no Rio de Janeiro )

Ingénua ou não, a Mãe-terra agradece esta medida, certamente...




<<<>>>

Para Além...Da Passagem Do Tempo...



>>><<<

Para Além...Da Passagem
.
Do Tempo...





90º aniversário de Nelson Mandela

Concerto reuniu grandes nomes do rock e pop



Queen, Annie Lennox, Simple Minds, Amy Winehouse e alguns dos mais importantes artistas africanos confirmaram presença num concerto em um dos mais belos parques de Londres (capital do Reino Unido), em homenagem a Nelson Mandela, que faz 90 anos no dia 18 de Julho. O ex-Presidente da África do Sul ficou conhecido como o "Cavaleiro Negro" pelo seu papel de resistência ao regime segregacionista (apartheid). (SIC)

Esperavam-se cerca de 50 mil pessoas para homenagear Mandela e obter fundos para o combate ao VIH/Sida, já que se tratou de um concerto com fins de solidariedade. O ex-Presidente sul-africano criou a organização 46664 (o seu número enquanto prisioneiro político durante décadas) para ajudar a reunir fundos com esta epidemia em África. Hyde Park concentrou não apenas artistas e fãs, mas muitas celebridades da vida política, económica, cultural e mediática a nível internacional, que são amigos de Mandela e que com ele queriam comemorar os 90 anos de vida.
Há nove anos que Mandela deixou a vida política activa, mas as suas palavras são ainda muito poderosas em África e no mundo e esperava-se que fizesse uma declaração sobre a situação no Zimbabué, que recentemente foi a votos, apesar de não haver condições para que as eleições fossem justas e livres. Num jantar em Londres, dois dias antes, Mandela dissera apenas uma frase sobre o assunto, mas marcou a sua posição de forma firme: "É um trágico falhanço de liderança", disse.



Um concerto semelhante a este, em 1980, no Estádio de Wembley, tornou-se um símbolo da pressão contra o apartheid na África do Sul, sobretudo quando foi cantada a música "Libertem Mandela", de Jerry Dammers.
Shirley Bassey, Simple Minds, Razorlight, Eminem, U2, Amy Winehouse, Spice Girls, Sugababes, Andrea and Sharon Corr, Eddy Grant, Zucchero são nomes de alguns dos outros artistas presentes.





<><><>

6.28.2008

Para Além...Das Obrigações: Voluntariado na Greenpeace


Para Além...Das Obrigações...
.
...Voluntariado com a Greenpeace...


A mais recente acção da Greenpeace em Portugal foi num supermercado, contra a venda de peixes em risco de extinção.
(Publicação: 28-06-2008)


Voluntariado na Greenpeace

800 portugueses candidataram-se à organização ambientalista
Bombeiros, médicos, advogados, militares ou mergulhadores figuram entre a lista de 800 candidatos a activistas e voluntários da Greenpeace Portugal, que abriu candidaturas há dois meses e diz-se "surpreendida" com a "extraordinária" adesão dos portugueses. (Lusa
)


"Daqueles 800 recrutámos apenas 40, até agora. Os outros estamos a analisar. Os critérios de selecção são muito apertados, nomeadamente porque têm de ser pessoas muito motivadas e que consigam ser não violentas mesmo em situações muito difíceis", explicou à Lusa o porta-voz da Greenpeace Portugal, Evandro Oliveira. O interesse dos portugueses pela causa daquela organização internacional ambientalista já se registava mesmo antes da abertura de um escritório virtual da Greenpeace em Portugal, que só veio a acontecer no início deste ano. "Os portugueses tiveram sempre uma participação activa na organização. Lembro-me por exemplo de um português que, em apenas nove meses, publicou mais de 400 tópicos de discussão no nosso site internacional. Além deste, tinhamos cerca de três mil portugueses a subscrever a newsletter da Greenpeace internacional", contou Evandro Oliveira. Para preparar a primeira acção da Greenpeace dirigida a Portugal, que aconteceu nesta última semana com a distribuição num supermercado de Lisboa de uma lista vermelha de peixes em vias de extinção, a organização fez um apelo aos ciberactivistas nacionais. "Pedimos que as pessoas fossem aos supermercados ver que peixe era vendido e de que origens. Recebemos cerca de sete mil respostas, um número fantástico e uma ajuda preciosa", contou aquele responsável, lembrando que hoje a organização tem cerca de 35 mil ciberactivistas em Portugal.

A diferença entre estes e os voluntários é o tipo de trabalho, uma vez que os ciberactivistas ajudam a organização usando a internet como único meio de trabalho, mas não participam no terreno nas acções organizadas pela Greenpeace. Apesar do interesse dos portugueses, a Greenpeace internacional decidiu não abrir por enquanto uma estrutura em Portugal, mas apenas um escritório virtual dedicado aos temas das pescas e oceanos: "Consideraram que era mais prioritário criar uma estrutura em África, tendo em conta os problemas ambientais que ali existem, mas mais dia menos dia acredito que o vão fazer em Portugal", comentou Evandro Oliveira. Entre os portugueses interessados na causa da Greenpeace, dos quais 800 entregaram via internet candidaturas para integrarem o leque de voluntarios e activistas da organização, contam-se várias profissões e várias idades. "O mínimo são 18 anos, mas não temos idade máxima. Lembro-me de ter recebido uma candidatura de um advogado português de 62 anos que se voluntariou para defender activistas que possam ser detidos", contou. Estes interessados têm experiências profissionais muito diversas, contando-se entre os candidatos elementos da Marinha, médicos e enfermeiros quadros de hospitais públicos, mergulhadores que disponibilizam os seus barcos, bombeiros, advogados, bancários ou estudantes. "O interesse é transversal e abrange todas as idades, e até partidos políticos. Em Portugal têm sido os partidos mais à esquerda que têm oferecido o seu apoio, mas todos são bem vindos. O mais fantástico é que na Rússia acusam-nos de ser capitalistas e nos Estados Unidos de sermos comunistas", conclui o porta-voz da Greenpeace Portugal.



<<<>>>