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Bloco-notas, caderno pessoal...ou interpessoal, se houver quem se atreva a levantar os pés NO quotidiano e dar um passo até cá ... e a com-participar na s.e.l.e.c.ç.ã.o de contra-notícias, ou factos que falem de "saltar" um pouco mais além... Obs: Maioritariamente notícias em "RE".
Para Além De...Férias "Lá Fora"...
...TURISMO ESPACIAL...
Virgin Galactic apresenta a White Knight Two
A Virgin Galactic quer ser a primeira empresa na história a colocar no espaço a primeira nave de transporte civil. Richard Branson apresentou ao mundo, esta segunda-feira, a nave de transporte do vaivém espacial, a White Knight Two. O multimilionário britânico acredita que nasceu uma nova era na industria espacial. (siconline)
Foi apresentada ao mundo a primeira nave de transporte civil. Apresentada no deserto do Mojave, na Califórnia, a White Knight Two é o avião que vai transportar o vaivém SpaceShip Two e então lançá-lo rumo ao espaço, a uma altitude de 50 mil pés.
Mais do que uma odisseia no espaço, Richard Branson acena ao nascimento de algo único.
A nave agora apresentada é a primeira prova visível do maior projecto industrial de aeronáutica associado a um negócio pioneiro de produtos de luxo. Há muito tempo que o milionário britânico esperava por este dia.
“É como dar à luz uma criança”, compara o britânico. ”Este projecto é um desafio. Nada é fácil quando estamos a fazer algo de pioneiro. Mas nasceu um lindo bebé e acho que terá um bom desempenho”
Burt Rutan, um dos mais prestigiados engenheiros na arte de rasgar os céus, conseguiu trazer do computador para a pista a nave que ele acredita vai mudar a relação do Homem com o espaço.
“Nos primeiros 12 anos de operações, poderemos vir a ter 100 mil novos astronautas”, acredita o desenhador. Mas para já, o acesso é reservado a que quem poder pagar 150 mil euros, como o português Mário Ferreira, que comprou uma viagem da Virgin Galactic.
Ainda há quem acredite que tudo isto não passa de uma loucura de um milionário excêntrico. “De certa forma, talvez tenham razão”, responde Branson. Mas logo acrescenta: ”há um ditado que diz que ‘os homens corajosos não vivem para sempre, mas os cautelosos nem sequer vivem’. Acho que temos que de um pouco doidos na vida ou então não há progressos e não há novos desafios a serem ultrapassados”
Fabricada em materiais compostos de carbono, a White Knight Two tem duas fuselagens – é no espaço entre ambas que o vaivém é montado –, ligadas por uma única asa com mais de 46 metros. Está previsto que liberte a SpaceShip Two a uma altitude de 50 mil pés (cerca de 16,5 Km). A nave liga então os seus foguetões para acabar a subida ao espaço.
Vão ser produzidas 12 aparelhos para funcionar em todo o Mundo e a Virgin vai construir aeroportos espaciais na Suécia, Espanha e Escócia.
Os testes em terra começam em Agosto e no Outono arrancam testes de voo. Entretanto, terá que ser terminada também a construção da SpaceShip Two, que actualmente está 70% completa e se mantém escondida atrás do pano.
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Para Além...Do México...
FESTIVAL OLLIN KAN ESTREIA-SE
AGORA EM PORTUGAL
O Festival Internacional das Culturas em Resistência Ollin Kan abre agora uma nova sede, localizada em Portugal. Numa parceria da Câmara Municipal de Vila do Conde e da Bartilotti Produções, este festival sai pela primeira vez da Cidade do México e abre a sua primeira sede alternativa em território europeu. É o início de um festival que se torna itinerante, levando consigo a mensagem do mundo alternativo a diversas cidades do Planeta. O Festival Ollin Kan Portugal vai ser levado a cabo de 31 de Julho a 02 de Agosto de 2008, durante 3 dias, e dará início a uma importante programação de artistas mexicanos, indianos, africanos, venezuelanos, franceses, espanhóis e portugueses. A cidade de Vila do Conde será a sede deste primeiro Festival. Os concertos irão realizar-se durante os 3 dias do Festival junto ao Cais da Alfândega (em frente à Nau) com 2 palcos que funcionarão alternadamente das 18h00 à 01h00.
Os concertos são gratuitos.
Zé Pedro, dos "Xutos e Pontapés" será o anfitrião da abertura da versão portuguesa deste evento.
O importante festival mexicano Ollin Kan tem agora uma extensão em Portugal, mais precisamente em Vila do Conde (e com ligações a Alcochete e Palmela), onde - entre 31 de Julho e 3 de Agosto - vai decorrer a primeira edição nacional deste evento que conta com concertos da Banda de Tlayacapan (México), Cheik Tidiane Seck (Mali), Paban das Baul (Índia; na foto), Cadência (Espanha), Dazkarieh e Mu (ambos de Portugal), entre muitos outros. O comunicado de apresentação prévia do festival, já a seguir:
Apresentação
(Breve história do Festival)
O Festival Internacional das Culturas em Resistência Ollin Kan é uma aproximação a um outro olhar, aquele que resistiu e defendeu as suas heranças e alternativas culturais, sendo um dos festivais mais importantes do mundo. O Festival Ollin Kan é assim um encontro vigoroso entre os povos que nos brindam com músicas e danças provenientes de todos os continentes. Sonoridades provenientes do mundo/espaço árabe, flamenco, do fado, da música celta, do reggae, da rumba, da salsa, dos sons jarochos, do Caribe, da música mandinga, do samba, da bossa nova, do tango, da música dos Balcãs e todas as expressões de raiz na sua forma mais pura e nas suas múltiplas fusões com o mundo moderno."
(raizeseantenas.blogspot.com)
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Para impedir a extinção de plantas e animais
cientistas propõem "migração assistida" de espécies . Um grupo internacional de cientistas propõe uma "migração assistida" para impedir a extinção de muitas espécies de plantas e animais ameaçadas pelas alterações climáticas. (Lusa)
Num estudo hoje publicado pela revista Science, cientistas dos Estados Unidos, Austrália e Reino Unido afirmam que as alterações climáticas e a existência de barreiras criadas pelo homem impedem a migração de muitas espécies que procuram novos locais para viver. Como exemplo, referem algumas aves de zonas montanhosas do sul da Europa que não conseguem emigrar para Norte, em busca de temperaturas mais frias, sem ajuda humana. Segundo os cientistas, a "migração assistida" poderá ser necessária para colonizar novas regiões geográficas à medida que se tornem insustentáveis os habitats de certas espécies. "Quando expus pela primeira vez esta ideia, há cerca de dez anos, muitos ficaram horrorizados", diz Camille Parmesan, professora de Biologia na Universidade do Texas. "Agora, perante a realidade do aquecimento global e o aumento das espécies em perigo ou em extinção devido às alterações climáticas, vejo que existe uma nova disponibilidade da comunidade conservacionista para discutir a possibilidade de ajudar as espécies, mudando-as de sítio". Todavia, antes de se proceder a uma "migração assistida", estes cientistas consideram necessário estudar em profundidade todas as variáveis biológicas. E isso porque a deslocalização de espécies envolve muitos riscos: podem não sobreviver ou tornar-se invasivos ao crescerem desmedidamente sem predadores, em detrimento de espécies nativas dos novos locais. Segundo Chris Thomas, do Departamento de Biologia da Universidade de York, no Reino Unido, a migração assistida de uma espécie poderá ser perigosa para outras, sendo preciso "analisar cuidadosamente as vantagens e desvantagens de cada caso". E Parmesan dá um exemplo: "Podemos assistir passivamente à migração dos recifes de coral, mas seria inaceitável transplantar ursos polares para a Antártida, onde provavelmente causariam a extinção dos pinguins". Chris Thomas recorda que já se realizaram transferências de espécies dentro de uma mesma região geral, entre a França e o Reino Unido, por exemplo, sem que isso tenha causado graves problemas biológicos. "Está cada vez mais perto o momento em que teremos de identificar espécies a precisar de protecção... e começar a tomar medidas", adverte o cientista.
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Governo francês exige transparência sobre incidente nuclear
Uma semana depois da fuga de urânio na central nuclear de Tricastin, na região de Drome, no sudeste da França, são ainda inúmeras as questões por esclarecer. O governo exigiu de imediato análises na rede hidrogáfica da região em nome de “uma total transparência”. A filial da Areva, responsável pela gestão da central é acusada de disfuncionamento o que valeu já o afastamento do director geral.
As investigações internas mostram ter havido uma falta de coordenação visível entre as equipas de trabalho e os responsáveis hierárquicos. A França possui a segunda maior rede do mundo de reactores nucleares – 58, depois dos Estados Unidos, e a produção de electricidade pela energia nuclear representa cerca de 80 por cento do consumo de energia eléctrica no país.
Os deputados Verdes reclamaram uma comissão de inquérito parlamentar sobre as poluições radioactivas constatadas após este incidente. (euronews)
Após acidente em central nuclear, autoridades interditam água e rega
Líquido contendo vestígios de urânio enriquecido vazou hoje de uma central nuclear, no Sul de França, e uma parte escorreu para dois rios, anunciou a agência de segurança nuclear francesa
As autoridades proibiram o consumo de água dos poços em três localidades vizinhas e a rega de cereais a partir dos dois rios. A proibição estendeu-se aos banhos, desportos aquáticos e à pesca.
Uma porta-voz da Agência de Segurança Nuclear, Evangelia Petit, disse que trinta mil litros de uma solução que continha urânio vazaram de uma fábrica na central nuclear de Tricastin, a cerca de 40 quilómetros da histórica cidade de Avignon.
Outro funcionário da agência, Charles-Antoine Louet, disse que o líquido continha 360 quilogramas de urânio natural enriquecido que é apenas ligeiramente radioactivo embora tóxico.
«O risco é pequeno» , assinalou.
Uma parte da solução foi recuperada pela sociedade Socatri, onde ocorreu a fuga, outra diluiu-se nos rios e a terceira não atingiu o lençol freático, explicou o director de segurança das fábricas no Instituto de Radioprotecção e de Segurança Nuclear (IRSN), Thierry Charles.
A fábrica trata materiais e líquidos contaminados com urânio.
O derrame ocorreu às 6h30 (5h30 em Lisboa), durante uma operação de lavagem de um tanque. O líquido escorreu de um reservatório que transbordou. Perdeu-se para a terra e para dois rios, o Gaffiere e o Lauzon, disse a agência.
Desconhece-se, por ora, a causa do vazamento.
A agência de segurança nuclear disse que as concentrações de urânio no Rio Gaffiere eram cerca de mil vezes superiores aos níveis normais, assegurando, contudo, que estavam a diminuir rapidamente.
«É a primeira vez que ocorre um incidente do género» , assegurou Gilles Salgas, responsável da comunicação de Socatri (grupo Areva). A fábrica funciona desde 1975. (Lusa / SOL )
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E o debate sobre energia continua e sobe de tom:
Verdes e BE contestam nuclear, PSD defende que será opção
"Os Verdes" e o BE contestaram hoje a eventual opção pela produção de energia nuclear em Portugal, enquanto o PSD defendeu que o tema "não deve ser tabu" porque será uma opção no futuro. (Lusa)
Especialistas debatem opção pelo nuclear
"O tema não deve ser tabu e deve de uma vez por todas ser discutido porque a tecnologia nuclear há-de ter futuro e há-de ser importante. Não deixará de estar presente no nosso 'mix' energético no futuro", defendeu no Parlamento o deputado do PSD José Eduardo Martins. "Não devemos voltar aos anos 60 e pensar que o nuclear é todo igual, mas também não devemos ir a correr comprar um reactor igual ao da Finlândia", acrescentou o social-democrata. Verdes acusam PS de "abrir todas as portas para o nuclear"O assunto foi levantado pela deputada do Partido Ecologista "Os Verdes" Heloísa Apolónia, que acusou o Governo de estar "a abrir todas as portas para o nuclear na próxima legislatura". "O Governo tem sido muito pouco peremptório relativamente à questão do nuclear", considerou Heloísa Apolónia. A resposta do PS coube à deputada Paula Cristina, que acusou o partido ecologista de ser "contra tudo", sem se referir à questão da energia nuclear. "Não há solução para os resíduos radioactivos""Os Verdes" contestaram a opção pelo nuclear argumentando que não resolve a dependência do sector dos transportes em relação ao petróleo porque as centrais nucleares produzem exclusivamente energia eléctrica e que criaria uma segunda dependência, em relação ao urânio, outra matéria-prima limitada e não renovável. Argumentaram também que uma central nuclear só estaria pronta em 2020, teria um período de vida útil de cerca de 50 anos e custaria no mínimo quatro mil milhões de euros a construir e "o dobro ou o triplo" a desmantelar. "Não há solução para os resíduos radioactivos e eles são de uma perigosidade extremamente elevada", apontou ainda Heloísa Apolónia, assinalando "o problema que a Espanha tem tido com o depósito de resíduos radioactivos". "Enquanto a Espanha, a Alemanha, a Suécia recuam no nuclear, vamos nós dar um primeiro passo para implantar nuclear em Portugal?", interrogou a deputada, alegando que o que motiva empresários para a energia nuclear são "as oportunidades de novos negócios que alguns gostavam de realizar, para acumular mais umas fortunas". A deputada do Bloco de Esquerda (BE) Alda Macedo concordou que "o nuclear é uma solução que não é solução nenhuma porque é uma fonte de energia extremamente cara e perigosa", que "não resolve as carências de energia do sector não eléctrico".
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Obama promete pôr fim à guerra no Iraque de forma “responsável” se for eleito presidente dos Estados Unidos.
O candidato democrata pretende provar aos eleitores que pode ser um bom chefe das Forças Armadas.
O discurso desta terça-feira centrou-se nas questões militares:
“Darei uma nova missão aos militares no meu primeiro dia no cargo. Sejamos claros, teremos de ser tão cuidadosos na retirada do Iraque como fomos descuidados na entrada. Podemos reorganizar as nossas brigadas de combate de forma a que possam sair em dezasseis meses.A frente central da guerra contra o terrorismo não é nem nunca foi o Iraque. O segundo objectivo da minha nova estratégia é combater a Al Qaeda no Afeganistão e no Paquistão”.
Barack Obama tem nove pontos de vantagem sobre John McCain mas a questão militar é um dos seus calcanhares de aquiles. Apenas 48% dos eleitores vêem o senador do Illinois como um bom comandante das Forças Armadas.(euronewsonline)
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AINDA: ...ALÉM...DO ACORDO
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...e do "papel motor"...
Acordo na Cimeira do G8: Redução de 50% das emissões de gases com efeito de estufa
Os dirigentes dos países mais industrializados do mundo chegaram hoje a acordo sobre a necessidade de uma redução até 2050 de "pelo menos 50%" das emissões mundiais de gases com efeito de estufa.
Numa declaração sobre as alterações climáticas, o G8 acordou também numa definição ulterior, país por país, de objectivos a médio prazo. O G8, incluindo os Estados Unidos, deseja "encarar e adoptar, em negociações sob a égide da ONU, o objectivo da reduzir pelo menos 50% das emissões mundiais de gases com efeito de estufa daqui até 2050, reconhecendo que este desafio mundial só pode ser vencido com uma resposta global", lê-se no texto. Chegar a isso "exigirá objectivos a médio prazo e planos nacionais" de redução das emissões, acrescenta. Estes planos, a adoptar por cada país, "poderão reflectir diversas abordagens". No ano passado, em Heiligendamm (Alemanha), o G8 limitou-se a chegar a acordo para "encarar seriamente" uma redução para metade das emissões poluentes até meados do século. Os Oito sublinharam também a importância de fixar "objectivos a médio prazo e planos nacionais" de redução das emissões, definidos país por país, sem no entanto especificar datas para esse "médio prazo" ou o valor numérico das reduções a atingir. A União Europeia visa uma diminuição das suas emissões de 20% ou menos até 2020, data que a UNFCCC (Convenção Quadro das Nações Unidas Sobre Alterações Climáticas) desejava ter visto também figurar na declaração de Toyako. O texto insiste na necessária "contribuição de todas as principais economias", nomeadamente dos países emergentes, como a China e a Índia, o que sempre constituiu uma reivindicação da administração norte-americana. Ao mesmo tempo, o G8 reconheceu que cabe às economias desenvolvidas desempenhar um "papel motor" na luta contra o aquecimento global. Numa primeira reacção, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, considerou que este acordo "mantém o mundo nos carris para um acordo mundial em 2009", na conferência da ONU sobre clima em Copenhaga. "Os critérios de êxito da UE para essa cimeira foram cumpridos", congratulou-se Durão Barroso.
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